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17
Jul18

LETRAS LUSAS: "Os Crimes Inocentes", de Gabriel Magalhães

Os Crimes Inocentes

 

 

Editora: Planeta

 

Sinopse: Um homem aparece assassinado no salão principal do Museu dos Coches de Lisboa, com uma lança atravessada no ventre. Ao longo dos dias seguintes, morrem misteriosamente mais pessoas. Quem será o serial killer por trás de tudo isto? Um livro inteligente e divertido, que ajuda a perceber a sociedade portuguesa e as suas elites, a partir de uma sucessão de crimes que assentam na ganância, vaidade e desejo de poder. Uma obra que percorre os lugares mais emblemáticos de Lisboa e oferece uma visão irónica dos bastidores da cultura e da política, com os seus jogos e guerras. Bem-vindo ao Portugal dos brandos costumes.

 

Em Os Crimes Inocentes, Gabriel Magalhães cria Rosário Amaral, "a detective de Lisboa".

 

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Gabriel Magalhães nasceu em Luanda, Angola, em 1965. Viveu durante vários anos em Espanha (País Basco, Galiza e Extremadura), doutorou-se e deu aulas em Salamanca. Quando regressa a Portugal, radica-se na Covilhã. Professor universitário de Língua e Cultura Espanhola na Universidade da Beira Interior, é escritor e cronista do diário catalão La Vanguardia. Em 2009, foi galardoado com o Prémio de Revelação da APE, na categoria de Ficção, pelo romance Não tenhas medo do escuro. É ainda autor de Planície de Espelhos, Madrugada na Tua Alma, Espelho meu, Restaurante Canibal, Como sobreviver a Portugal continuando a ser Português O Mapa do Tesouro.

17
Jul18

João Semedo (1951 - 2018)

Foto de Paulete Matos

 

Faleceu, aos 67 anos de idade, João Semedo, antigo líder do Bloco de Esquerda.

 

João Semedo nasceu a 20 de Junho de 1951, em Lisboa. Frequentou o Liceu Camões e licenciou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa. Vivia há 40 anos no Porto. 

 

Filho de um engenheiro militante comunista e de uma professora, João Semedo cresceu num ambiente familiar fortemente politizado e onde se criticava o regime ditatorial. A actividade política de João Semedo iniciou-se nos últimos anos da ditadura e a principal razão foi a tragédia das cheias de 1967 que mostrou a probreza e miséria em que muitas populações viviam às portas de Lisboa. 

 

Em 1972, João Semedo adere ao Partido Comunista Português (PCP), através da União de Estudantes Comunistas. Foi eleito para a direcção da Associação de Estudantes e, em 1973, esteve duas semanas preso em Caxias por distribuir panfletos a exigir eleições livres. 

 

Depois do 25 de Abril, participou na dinamização e criação do Movimento ALFA (alfabetização para adultos) e torna-se funcionário do PCP. Em 1978, muda-se para o Porto, onde desempenha tarefas de organização no sector intelectual, política de saúde e relações com a imprensa. Em 1991, demite-se de funcionário e de membro do Comité Central por discordar da expulsão de alguns membros do PCP. 

 

Na década de 90, regressa à medicina. Faz uma pós-graduação em Toxicodependências na Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, ao mesmo tempo que exerce num Centro de Abrigo para Toxicodependentes e em Serviços de Atendimento Permanentes. Foi nomeado director do Hospital Joaquim Urbano, no Porto, e, de 2000 a 2006, liderou o processo de remodelação do hospital especializado no tratamento de doenças respiratórias e infecciosas, trazendo inovações no campo do tratamento do VIH, SIDA e das hepatites.

 

No final dos anos 1990, regressa à militância mais activa no âmbito da preparação do Congresso do PCP, então liderado por Carlos Carvalhas, apoiando a tentativa de renovação do partido protagonizada por Luís Sá, no documento Novo Impulso. O falecimento de Álvaro Cunhal e a oposição da ala liderada pelo antigo dirigente comunista ditam a derrota dessa linha política no XVI Congresso. João Semedo e muitos outros quadros do PCP saem do partido. Em 2003, funda, com outros ex-dirigentes do PCP, o Movimento da Renovação Comunista. No ano seguinte, aceita o convite de Miguel Portas para integrar como independente as listas do Bloco de Esquerda (BE) para o Parlamento Europeu. João Semedo participa nas listas do BE às legislativas pelo Porto e acaba por se tornar deputado. Adere ao BE em 2007 e foi candidato às eleições autárquicas em Gondomar (enquanto independente em 2005), Vila Nova de Gaia (2009) e Lisboa (2013).

 

Em 2012, com a saída de Francisco Louçã da coordenação do BE, optou-se por um modelo inédito em Portugal, uma liderança a dois, com João Semedo e Catarina Martins. Em 2014, Catarina Martins passa a assumir a liderança, que mantém até hoje. 

 

João Semedo esteve no Parlamente durante três legislaturas, tendo-se retirado em 2015, por motivos de saúde (cancro nas cordas vocais). Em 2017, ainda concorreu às autárquicas para a Câmara do Porto, mas acabou por desistir pela mesma razão. No início de 2018, lançou, em conjunto com o recentemente falecido António Arnaut, o livro "Salvar o SNS - Uma Nova Lei de Bases da Saúde para Salvar a democracia". Em Fevereiro, interveio na abertura da conferência que organizou em Lisboa sobre a despenalização da morte assistida. 

 

 

 

17
Jul18

TV: Encontros Mágicos - Festival Internacional de Magia de Coimbra (RTP1 - 21h55)

Encontros Mágicos - Festival Internacional de Magia de Coimbra

 

Encontros Mágicos é o mais antigo Festival de Magia em Portugal, fruto da iniciativa do célebre mágico Luís de Matos. Mágicos, provenientes dos quatros cantos do mundo, multiplicam-se por todos os recantos da mágica cidade dos estudantes, entre sessões de magia de rua na Baixa da cidade, magia nos hospitais e no Estabelecimento Prisional de Coimbra.

 

O Convento de São Francisco recebe as Galas Internacionais de Magia onde o espectáculo, a ilusão e a capacidade de sonhar continuam a surpreender os entusiastas da iniciativa.

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