Realização: António Pinhão Botelho

Argumento: Leonor Pinhão

Banda Sonora Original: The Legendary Tigerman (Paulo Furtado)

Produção: Leopardo Filmes (Paulo Branco)

Locais rodagem: Lisboa, Alcochete, Moçambique

Elenco: Igor Regalla, Álvaro Correia, António Nipita (Moçambique), António Simão, Dinis Gomes, Fernando Luís, José Raposo, Josefina Massango (Moçambique), Luís Lucas, Marcello Urgeghe, Miguel Borges, Vítor Norte, Afonso Lagarto, Almeno Gonçalves, Ana Bustorff, André Gago, André Gomes, Bruna Quintas, Bruno Cabrerizo (Brasil), Buanamade Amad (Moçambique), Filipe Crawford, Filipe Vargas, Francisco Tavares, Henrique Feist, Hugo Mestre Amaro, Ivo Alexandre, JP Simões, João Aragão, João Cabral, Lídia Franco, Marco Delgado, Maria Emília Correia, Maria João Pinho, Mauro Hermínio, Miguel Monteiro, Miguel Nunes, Paulo Duarte Ribeiro, Paulo Furtado, Paulo Pinto, Pedro Inês, Rui Melo, Rui Morisson, Shaquille Adamugy (Moçambique), Suzana Borges, Teresa Madruga, Anabela Moreira, Evandro Gomes, Francis Selleck, Francisco Pessoa Júnior (Brasil), Gonçalo Cabral, Guilherme Gomes, José Eduardo, José Manuel Mendes, José Neto, Maria Atália (Moçambique), Marina Albuquerque, Miguel Bogalho, Miguel Rocha, Nuno Feist, Pedro Andrade, Pedro Carraca, Pedro Ferreira, Pedro Lacerda, Sérgio Moura Afonso, Tiago Sarmento, Artur Dinis, Carolina Brandão, Eduardo Jordão, Anabela Faustino, Andreia Bento, Erica Rodrigues, Euclides Guiliche (Moçambique), Flora Inês (Moçambique), Leonor Cabral, João Barbosa, Mário Castanheira, Miguel Faustino, Tiago Abelho, Shelsio (Moçambique), Gonçalo de Morais, Melanie de Vales Rafael (Moçambique), António Vicente, Mário Wang, César Passinhas, David Neto, José Augusto, Milan Danao, Francisco Correia

Sinopse: "Ruth" é um retrato da sociedade portuguesa metropolitana e ultramarina no início da década de 60. Portugal foi o último império colonial a colapsar. É também a história de um mito do futebol, em todo o mundo: Eusébio.

No pior ano do regime fascista português, 1960, um jovem futebolista africano de Moçambique chega a Lisboa e é apanhado no meio da maior rivalidade clubística do país. Atleta predestinado do Sporting Clube de Lourenço Marques, vê-se cobiçado e contratado pelo clube rival, o Benfica. Enquanto os ventos da mudança começam a soprar através da guerra, pirataria e outros acontecimentos históricos, Eusébio da Silva Ferreira começa o seu difícil trajecto. Chantagem, tentativas de rapto, envolvimento de ministros, delírio nos jornais e promessas milionárias fazem da história da transferência do futebolista - um miúdo que nunca ninguém vira jogar - uma saga desenrolada em dois continentes. Termina quando a lenda começa: com a estreia de Eusébio na Luz.

Eusébio da Silva Ferreira nasceu a 25 de Janeiro de 1942, em Lourenço Marques (actual Maputo), capital de Moçambique, antiga colónia portuguesa. Começou a jogar futebol no Sporting de Lourenço Marques e, em 1960, vem para Lisboa, para o Sport Lisboa e Benfica, onde inicia uma carreira gloriosa, que o tornará num dos melhores futebolistas mundiais de sempre. É o melhor marcador de sempre do Benfica, onde ganhou 11 Campeonatos Nacionais, 5 Taças de Portugal e 1 Taça dos Campeões Europeus. Ganhou a Bola de Ouro de Melhor Jogador Europeu, em 1965, e a Bota de Ouro (melhor marcador europeu) em 1968 e 1973. Com a Selecção Nacional Portuguesa, chegou ao 3º lugar do Mundial de 1966, sendo o melhor marcador da competição. Eusébio, o "Pantera Negra", o "King", faleceu a 5 de Janeiro de 2014, aos 71 anos. 

António Pinhão Botelho nasceu em Lisboa, em 1986, e cresceu no meio do cinema e do futebol. É filho do realizador João Botelho e da jornalista Leonor Pinhão. Em 2008, depois de licenciado como argumentista pela Escola Superior de Cinema de Lisboa, ganhou a Bolsa Brett Rattner que lhe permitiu matricular-se na New York Film Academy. Em 2009, recebeu a Bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian/Fundação Luso-Americana para a continuação dos seus estudos nos EUA. Durante este período, escreveu, produziu e realizou dezenas de curtas-metragens, tendo obtido diversos prémios em Portugal e nos EUA. Integrou os quadros do Canal Q (2010/17), onde realizou centenas de programas diários, semanais, mini-séries, talk-shows, programas de humor e de desporto, como "Filho da Mãe", "É a Vida, Alvim", "Inferno", entre outros. Para além disso, realizou alguns filmes publicitários e telediscos. "Ruth" é a sua primeira grande obra de ficção.

Filmografia:

Ruth (2018)

O Rio (curta-metragem, 2014)

Vil (curta-metragem, 2012)

E assim... (curta-metragem, 2011)

Minutes: To Spare (curta-metragem, 2010)

A Carteira Roubada (curta-metragem, 2009)

Madeleine (curta-metragem, 2009)

País: Brasil

Realização e Argumento: Juliana Rojas e Marco Dutra

Direcção de Fotografia: Rui Poças (Portugal)

Elenco: Isabél Zuaa (Portugal), Marjorie Estiano, Miguel Lobo, Cida Moreira, Andréa Marquee, Felipe Kenji, Nina Medeiros, Neusa Velasco, Gilda Nomacce, Eduardo Gomes, Hugo Villavicenzio, Adriana Mendonça, Germano Melo, Caetano Gotardo, Lilian Blanc, Carla Zanini, João Cândido Zacharias

Sinopse: Clara (Isabél Zuaa), uma enfermeira solitária dos arredores de São Paulo, é contratada pela misteriosa e abastada Ana para ser a ama do seu filho ainda por nascer. As duas mulheres desenvolvem uma forte ligação até que, uma noite, tudo muda...

O filme brasileiro "As Boas Maneiras" é protagonizado pela actriz portuguesa Isabél Zuaa. Filha de pai guineense e mãe angolana, Isabél Zuaa é natural de Lisboa. Estudou na Escola de Artes do Chapitô e no Conservatório Nacional. No Brasil, estudou Artes Performativas no Unirio. Nos últimos tempos, a actriz portuguesa tem trabalhado na ficção brasileira, nomeadamente em filmes e séries.

O filme "As Boas Maneiras" tem direcção de fotografia do português Rui Poças.

País: Argentina/Portugal/Brasil/Espanha/França/Holanda/Suíça/México/Líbano/

EUA/República Dominicana

Realização: Lucrecia Martel (Argentina)

Argumento: Lucrecia Martel (baseado no romance do escritor argentino Antonio Di Benedetto)

Direcção de Fotografia: Rui Poças (Portugal)

Elenco: Daniel Giménez Cacho (México), Matheus Nachtergaele (Brasil), Juan Minujín (Argentina), Lola Dueñas (Espanha), Rafael Spregelburd (Argentina)

Sinopse: Diego de Zama é um funcionário americano da Coroa Espanhola à espera de uma carta do Rei que o afaste do posto da fronteira, no qual se encontra estagnado. A sua situação é delicada. Ele deve tomar precauções para que nada interfira nessa possibilidade. Vê-se obrigado a aceitar, de forma submissa, qualquer ordem dos Governadores que se vão sucedendo, enquanto ele permanece. Alguns anos passam, a carta nunca chega. Quando tudo parece perdido, Zama decide juntar-se a um grupo de soldados em busca de um perigoso bandido.

"Zama", da realizadora argentina Lucrecia Martel, é uma co-produção de vários países, entre eles Portugal, através da produtora O Som e a Fúria. O filme tem direcção de fotografia do português Rui Poças que, no passado domingo, foi distinguido com o Prémio Platino, de cinema ibero-americano, pelo seu trabalho como director de fotografia neste filme. 

Rui Poças nasceu no Porto, em 1966. Licenciou-se em Cinema, na área de Imagem, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou o Curso Avançado de Cinema da New York Film Academy. Rui Poças é um dos melhores directores de fotografia portugueses. Foi director de fotografia de filmes como "Aquele Querido Mês de Agosto", de Miguel Gomes, "Tabu", de Miguel Gomes, "O Ornitólogo", de João Pedro Rodrigues, "Al Berto", de Vicente Alves do Ó, ou o filme brasileiro "As Boas Maneiras", que também estreia hoje nas salas de cinema nacionais. Actualmente, está a trabalhar na longa-metragem de animação "Nayola", de José Miguel Ribeiro, e em "A Family Vacation", do realizador norte-americano Ira Sachs. 

Filmografia (direcção de fotografia):

"Zama", de Lucrecia Martel (Argentina, 2018)

"As Boas Maneiras", de Marco Dutra e Juliana Rojas (Brasil, 2018)

"Ferrugem", de Aly Muritiba (Brasil, 2018)

"Sandra Chamando", de João Cândido Zacharias (curta-metragem, Brasil, 2017)

"Al Berto", de Vicente Alves do Ó (2017)

"Deserto", de Guilherme Weber (Brasil, 2017)

"Severina", de Felipe Hirsch (Brasil, 2017)

"Minha única terra é na lua", de Sérgio Silva (curta-metragem, Brasil, 2017)

"O Ornitólogo", de João Pedro Rodrigues (2016)

"Campo de Víboras", de Cristèle Alves Meira (curta-metragem, 2016)

"Pontes de Sarajevo - segmento Sara e a sua Mãe", de Teresa Villaverde (2014)

"La Piel", de Ezequiel Yanco (curta-metragem, Argentina, 2014)

"Ce que mon amour doit voir", de François Bonenfant (curta-metragem, França, 2013)

"Manhã de Santo António", de João Pedro Rodrigues (curta-metragem, 2012)

"O Que Arde Cura", de João Rui Guerra da Mata (curta-metragem, 2012)

"Tabu", de Miguel Gomes (2012)

"Não há Rosa sem Espinhos", de Fernando Matos Silva (curta-metragem, 2010)

"Universo de Mya", de Miguel Clara Vasconcelos (curta-metragem, 2010)

"La guitare de diamants", de Frank Beuavais (curta-metragem, França, 2010)

"Tony", de Bruno Lourenço (curta-metragem, 2009)

"Duas Mulheres", de João Mário Grilo (2009)

"Morrer como um Homem", de João Pedro Rodrigues (2009)

"O Tapete Voador", de João Mário Grilo (doc., 2008)

"Aquele Querido Mês de Agosto", de Miguel Gomes (2008)

"Álvaro Lapa: A Literatura", de Jorge Silva Melo (doc., 2008)

"Fernando Lopes, Provavelmente", de João Lopes (doc., 2008)

"Daqui P'ra Frente", de Catarina Ruivo (2007)

"China China", de João Rui Guerra da Mata e João Pedro Rodrigues (curta-metragem, 2007)

"Cântico das Criaturas", de Miguel Gomes (curta-metragem, 2006)

"Odete", de João Pedro Rodrigues (2005)

"Conversas com Glicínia", de Jorge Silva Melo (doc., 2005)

"Tomai lá do O'Neill", de Fernando Lopes (doc., 2004)

"Adriana", de Margarida Gil (2004)

"Santa Liberdade", de Margarita Ledo (doc., Espanha, 2004)

"A Cara que Mereces", de Miguel Gomes (2004)

"André Valente", de Catarina Ruivo (2004)

"Maria e as Outras", de José de Sá Caetano (2004)

"O Rapaz do Trapézio Voador", de Fernando Matos Silva (2002)

"Close", de Atom Egoyan e Julião Sarmento (curta-metragem, 2001)

"Grupo Puzzle", de Hugo Vieira da Silva (2001)

"Duplo Exílio", de Artur Ribeiro (2001)

"Inventário de Natal", de Miguel Gomes (curta-metragem, 2001)

"Boris e Jeremias", de Pedro Caldas (curta-metragem, 2000)

"Contraritmo", de João Figueiras (curta-metragem, 2000)

"Outro País: Memórias, Sonhos, Ilusões... Portugal 1974/1975", de Sérgio Tréfaut (doc., 2000)

"O Fantasma", de João Pedro Rodrigues (2000)

"A Marca de Bravo", de Jorge Silva Melo (doc., 1999)

"Entretanto", de Miguel Gomes (curta-metragem, 1999)

"O Silêncio", de António Loja Neves e José Alves Pereira (doc., 1998)

"Pesadelo Cor-de-Rosa", de Fernando Fragata (1998)

"Entraste no Jogo, Tens de Jogar", de Pedro Sena Nunes (doc., 1997)

"O Apartamento", de vários (curta-metragem, 1997)

"Nunca mais te livras de mim", de Pedro Sena Nunes (curta-metragem, 1993)

"Mar de Rosas", de Luís Matos (1991)

   António Calvário foi o primeiro representante português no Festival Eurovisão da Canção, em 1964

54 anos depois da primeira participação, Portugal acolhe, pela primeira vez, o Festival Eurovisão da Canção - o maior espectáculo de música do mundo que começou a ser preparado praticamente no dia da vitória de Salvador Sobral em Kiev, na Ucrânia.

A poucos dias do arranque oficial do Festival em Lisboa, o Linha da Frente mostra os bastidores da construção de um evento único, feito de reuniões, ensaios, montagens e entrevistas exclusivas.

"O Festival", uma reportagem de Pedro Zambujo, com imagem de António Antunes, António Limão, Carla Quirino, João Martins, Marques de Almeida, Paulo Domingos Lourenço, Pedro Mateus, Pedro Ribeiro e edição de Paulo Nunes, para ver esta quinta-feira, às 21h00, logo após o Telejornal.