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23
Jan18

Germana Tânger (1920 - 2018)

Germana Tanger 3.jpg

 

Faleceu esta segunda-feira à noite, aos 98 anos, a actriz, encenadora e declamadora Germana Tânger.

 

Maria Germana Dias da Silva Moreira nasceu em Lisboa, a 16 de Janeiro de 1920. Licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde, nos anos 40, integrou o Grupo de Teatro, fundado pelo investigador e professor universitário Manuel Tânger Correia, com quem se viria a casar. É também nessa altura que começa a declamar poesia.

 

No final dos anos 40, muda-se com o marido para Paris, onde estudou dicção. Mais tarde, vão para o Rio de Janeiro, onde priva com grandes nomes da literatura brasileira. Nos anos 50, regressam a Portugal e Germana Tânger começa a leccionar "A Arte da Dicção", no Conservatório Nacional de Lisboa, onde esteve durante 25 anos. Teve vários programais culturais na rádio (RDP) e na televisão (RTP) e foi uma das maiores divulgadoras da poesia portuguesa. 

 

No teatro, dirigiu, encenou e adaptou vários espectáculos. Em 2010, quando completou 90 anos, foi homenageada pelo Festival ao Largo, do Teatro Nacional de São Carlos. Em 2013, o Teatro Nacional D. Maria II celebrou a sua carreira, no Dia Mundial da Poesia, e inscreveu o seu nome numa placa junto ao Salão Nobre. Em 2016, foi lançada a sua autobiografia, "Vidas numa vida".

 

Germana Tânger foi agraciada com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente da República Jorge Sampaio, com a Medalha de Mérito da Câmara de Lisboa, a Medalha de Mérito de Sintra e com o Prémio Maria Isabel Barreno - Mulheres Criadoras de Cultura do Governo Português, entre outras distinções.

 

23
Jan18

LETRAS LUSAS: "Manobras de Guerrilha", de Bruno Vieira Amaral

 

Editora: Quetzal

 

Sinopse: O que tem Maradona a ver com Susan Sontag e pugilismo com Chateaubriand? E sexo anal com transportes públicos ou com os suicídios de Werther ou Bovary? E David Bowie com Budapeste ou Woody Allen com Bartolomé de Las Casas? São vinte e seis textos dispersos - publicados em jornais, blogues ou apresentados em conferências e encontros de escritores - que agora se reúnem em livro e que, na sua variedade, erudição e humor, bem ilustram a mestria literária e o extraordinário leque temático de Bruno Vieira Amaral.

 

 

Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Formado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, é crítico literário, tradutor e autor do Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa e do blogue Circo da Lama. Em 2002, uma temerária incursão pela poesia valeu-lhe ser seleccionado para a Mostra Nacional de Jovens Criadores. Colaborou no DN Jovem, revista Atlântico e jornal i. Actualmente colabora com a revista Ler e é assessor de comunicação das editoras do Grupo Bertrand Círculo. As Primeiras Coisas, o seu primeiro romance, foi considerado livro do ano em 2013 para a Revista Time Out (ano em que o autor recebeu o Prémio Novos por se destacar na literatura). As Primeiras Coisas foi distinguido com o Prémio PEN CLUBE Narrativa, Prémio Literário Fernando Namora e Prémio Literário José Saramago 2015. Em 2017, lançou o seu segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso.

 

23
Jan18

ESTREIA TV: Bibliografia (RTP2 - 23h30)

 

Realização e Argumento: João Manso e Miguel Manso

Direcção de Fotografia: Takashi Sugimoto

Música: Tiago Sousa

 

Elenco: António Poppe, Maria Leite, Miguel Manso, Natxo Checa, Nuno Moura, Tiago Sousa e Vasco Gato

 

Sinopse: Filme-documentário-epopeia sobre a construção de uma jangada rudimentar e a descida dos rios Zêzere e Tejo. No percurso, quatro tripulantes cumprem não só uma aventura própria mas também a dos portugueses de há quinhentos anos, misturando o relato de outros tempos com a realidade de agora. A jangada – e o filme – flutuam sobre um caudal de séculos de história, peregrinações e literatura portuguesas.

 

No Verão de 1969, quatro amigos construíram uma jangada para descer os rios Zêzere e Tejo, desde a foz da Ribeira da Sertã até Lisboa, ao Cais das Colunas. Quarenta anos depois, o filho de um deles evoca essa viagem num livro de poemas onde o relato do episódio se associa a uma metáfora da literatura portuguesa de viagens dos séculos XVI e XVII.

 

Filmado pelo irmão, Bibliografia documenta a reprodução dos poemas numa viagem de jangada. Uma prática de poesia que é, simultaneamente, uma viagem e um recital flutuante, mas também um tributo a várias gerações e ao espírito explorador português.

 

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