Antes da guerra, a Europa vivia um período de expansão e domínio em todas as facetas humanas, da política às artes. Era um mundo vibrante, que os europeus das classes mais abastadas percorriam com à-vontade. Assim como havia alemães, franceses ou ingleses em Portugal, também muitos portugueses trabalhavam ou estudavam em França e na Alemanha. Quando a guerra rebentou, aqueles que estavam do lado alemão viram-se confrontados com a necessidade de regressar a casa. Este Postal mostra como esse regresso foi, muitas vezes, uma autêntica aventura numa Europa de repente virada do avesso.
Faleceu esta quarta-feira, aos 79 anos, o empresário Belmiro de Azevedo, um dos homens mais ricos do País.
Belmiro de Azevedo nasceu a 17 de Fevereiro de 1938, em Tuías, no concelho de Marco de Canaveses. Era o mais velho dos oito filhos de um carpinteiro e agricultor e de uma costureira. Licenciou-se em Engenharia Química na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Em 1975, obteve um diploma de especialização em Gestão de Empresas na Universidade de Harvard, e, em 1985, diplomou-se no Financial Management Program da Universidade de Stanford, ambas nos EUA.
Era ainda estudante quando entrou para a Efanor (Empresa Fabril do Norte) e, mais tarde, entra para a Sonae (Sociedade Nacional de Estratificados), cujo controlo viria a assumir em 1974. A Sonae e Belmiro de Azevedo passam a estar indelevelmente ligados, pois foi com o empresário que o grupo se começou a estender para diversas actividades, como os hipermercados (Modelo e Continente), a comunicação social (jornal Público), as telecomunicações (Optimus/NOS), o retalho especializado (Bonjour, Vobis, Worten, Sportzone).
Em 1991, criou a Fundação Belmiro de Azevedo, dedicada ao mecenato nas áreas da Educação, Artes, Cultura e Solidariedade.
Líder histórico da Sonae, em 2015 resolve afastar-se e deixou o cargo de chairmain do grupo empresarial ao seu filho, Paulo Azevedo, eleito numa assembleia-geral de accionistas.
Belmiro de Azevedo, um dos maiores empresários portugueses, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Civil de Espanha (1999), com o grau de Comendador da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil (2000) e com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (2006).
Foi sucessivamente considerado um dos homens mais ricos do mundo. Actualmente, segundo a revista Forbes, era o 3º mais rico de Portugal.
A portuguesa Amélia Muge e o grego Michales Loukovikas, depois de um primeiro encontro em 2009, têm vindo a enriquecer uma espécie de ponte de ligação entre Portugal e a Grécia. Uma mútua admiração e uma partilha que cruzam música, poesia, história e toda a cultura dos seus países. Esta troca de referências e interesses comuns, com semelhantes formas de expressão, vem confirmar que a cultura mediterrânica tem uma herança partilhada, milenar até, ligada à história do mare nostrum que criou já num passado antigo ligações com o Atlântico, o Índico e a cultural oriental.
O fado, a carreira e o assédio sexual aos artistas. Carminho na Grande Entrevista com Vítor Gonçalves, na véspera de dois grandes concertos que encerram a digressão "Carminho canta Tom Jobim", no Altice Arena (Lisboa), a 30 de Novembro, e no Multiusos de Guimarães, a 2 de Dezembro.
Música: Quinteto Académico, António de Sousa Dias, António Victorino d'Almeida, Carlos Zíngaro
Produção: Blackmaria (João Figueiras, João Monteiro)
Com: António de Macedo, Lauro António, Leonor Areal, Eugénia Bettencourt, António da Cunha Telles, António de Sousa Dias, Susana de Sousa Dias, Sinde Filipe, José Fonseca e Costa, Fernando Lopes, Edgar Pêra, Jorge Leitão Ramos, João Salaviza, Alberto Seixas Santos, António-Pedro Vasconcelos, Rui Mendes, Helena Isabel
Sinopse: Quem se lembra de António de Macedo? Um dos cineastas mais prolíficos que ajudou a fundar o movimento do "Novo Cinema Português" com o seu filme "Domingo à Tarde". A ousadia estética de filmar "A Promessa", baseado na obra de Bernardo Santareno, como um western juntamente com o sucesso junto do público provocaria uma clivagem irreversível junto da crítica. Interessado em explorar as possibilidades tecnológicas do meio cinematográfico e em desenvolver um cinema de cariz fantástico, a sua obra é difícil de classificar. Lutou arduamente contra os cortes que a censura lhe impôs, antes e depois do 25 de Abril, ou com a Igreja Católica que tentou impedir a estreia de "As Horas de Maria", o que o tornaria no "blasfemo" filme português mais polémico de sempre. Experimentaria ainda a alegoria esotérica em "O Princípio da Sabedoria", o sobrenatural em "Os Abismos da Meia-Noite" e a ficção-científica em "Os Emissários de Khalôm", recebidos sempre com entusiasmo pelo público mas com desprezo pela crítica. Desistiria de filmar nos anos 90, após sucessivas recusas de subsídios estatais. Esta é uma das histórias do cinema português que faltava contar.
António de Macedo faleceu no passado dia 5 de Outubro, aos 86 anos de idade.
A RTP2 presta homenagem ao realizador e escritor português António de Macedo (1931-2017), com a transmissão do documentário de João Monteiro (Lisboa, 1977), sobre a vida e obra de um dos mais activos cineastas da geração do Novo Cinema português. "Nos Interstícios da Realidade - O Cinema de António de Macedo" reúne imagens de arquivo, excertos de filmes, documentos de época, depoimentos e entrevistas que traçam o percurso de António de Macedo.