Faleceu hoje, aos 53 anos de idade, o actor João Ricardo.
João Ricardo nasceu a 27 de Maio de 1964, em Lisboa. Nos anos 80, entra para a Escola de Circo do Chapitô, tendo sido um dos seus primeiros alunos. Estreou-se como actor, em 1990, na peça "O Baile", uma produção do Teatro A Barraca. Depois disso, seguir-se-ia uma carreira dividida pelo teatro, cinema e televisão que o tornaram num dos actores mais queridos junto do público português.
No teatro, além de actor foi também encenador. Foi ainda director artístico do Teatro de Carnide e fez vários trabalhos com o Teatro Nacional D. Maria II como actor e encenador.
No cinema, entrou em filmes como "A Passagem da Noite" (2003), "A Corte do Norte" (2008) ou "Eclipse em Portugal" (2014).
Em televisão, foram vários os trabalhos em que João Ricardo participou como a série "Lelé e Zequinha" (RTP1, 1997) onde interpretava o Zequinha. Entrou em várias séries, mini-séries e telenovelas. Nos últimos anos, era um actor exclusivo da SIC e, por isso, os seus últimos trabalhos em televisão foram para aquele canal.
Em Outubro de 2016, João Ricardo foi operado de urgência a um tumor no cérebro. Recentemente, o tumor reapareceu e João Ricardo, que integrava o elenco da novela "Espelho d'Água", actualmente em exibição na SIC, teve de abandonar as gravações para fazer novos tratamentos, acabando por não resistir à doença.
Nos primeiros dias após a declaração de guerra da Alemanha, o entusiasmo foi galvanizando a propaganda do Governo. Cerca de 20 mil homens, de todas as condições sociais, foram mobilizados e acabaram enviados para Tancos para receberem treino militar, uma tarefa muito difícil, com praticamente metade desses mobilizados a serem analfabetos. Depois de uma primeira parte da instrução militar básica, iniciou-se um outro período mais duro a pensar na guerra das trincheiras.
Argumento: Marcello de Moraes (adaptação do livro de Aquilino Ribeiro)
Animação e Realização: Artur Correia e Ricardo Neto
Diálogos e letra das canções: Maria Alberta Menéres
Música original: Jorge Machado
Vozes: Fernanda Figueiredo (raposa Salta-Pocinhas), Luís Horta (Lobo), Joel Branco (Corvo), António Semedo, Alina Vaz, Igor Sampaio, João Coelho, Maria Manuela
Sinopse: Co-produção da Topefilme com a Telecine-Moro, duas empresas de grande actividade na animação e na publicidade à época, para emissão na RTP, "O Romance da Raposa" adapta fielmente o clássico da literatura infantil de Aquilino Ribeiro (1885 - 1963), cuja primeira edição, datada de 1924, foi ilustrada por Benjamin Rabier, famoso desenhador e pioneiro da animação francesa, que Aquilino conheceu numa das suas viagens a Paris. O livro faz parte hoje do Plano Nacional de Leitura e a série não mais seria vista após a sua emissão televisiva.
A sessão na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, contará com a presença dos dois realizadores, Artur Correia e Ricardo Neto, com a autora da adaptação, Maria Alberta Menéres, e com a actriz que deu voz à personagem da Raposa, Fernanda Figueiredo.
Em Dezembro serão exibidos os episódios 8 a 13, correspondendo à segunda parte do livro de Aquilino.
Realização e Argumento: Peter Greenaway (Reino Unido), Jean-Luc Godard (França), Edgar Pêra (Portugal)
Produção: Bando à Parte (Rodrigo Areias)
Elenco: Miguel Monteiro (segmento Just in Time); Nuno Melo, Leonor Keil, Carolina Amaral, Keith Davis, Ângela Marques, Jorge Prendas, Pedro J. Ribeiro (segmento Cinesapiens)
Sinopse: Na cidade de Guimarães, um lugar com mais de dois mil anos, três realizadores - Peter Greenaway, Jean-Luc Godard e Edgar Pêra - exploram o 3D e a sua evolução no mundo do cinema. Just in Time, de Greenaway, relembra a história da cidade, atravessando dois milénios ao redor do Paço dos Duques de Bragança num plano sequência de 16 minutos que segue um percurso entre a Praça da Oliveira, a Igreja da Senhora da Oliveira e os claustros do Museu Alberto Sampaio. The Three Disasters é o vídeo-ensaio de Godard que parte de material de arquivo para se debruçar sobre a fragmentação da história e a sua intersecção com a história do cinema. Cinesapiens, de Pêra, é a primeira produção do país a usar o 3D; o filme explora o papel do público na experiência de ver um filme, utilizando um grupo de espectadores dentro de uma sala de cinema em Guimarães. "3X3D" é uma produção Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura que percorre a memória e nos projecta num futuro tridimensional.
Realização e Argumento: Aki Kaurismäki (Finlândia), Pedro Costa (Portugal), Víctor Erice (Espanha), Manoel de Oliveira (Portugal)
Música: Pedro Santos (compositor música segmento Vidros Partidos)
Produção: Bando à Parte (Rodrigo Areias)
Elenco: Ilkka Koivula (Finlândia, segmento O Tasqueiro); Ventura, António Santos, Tito Furtado (segmento Sweet Exorcist); Judite Araújo, Maria de Fátima Braga Lima, Arlindo Fernandes, Filomena Gigante, Cruz José, Amândio Martins, Henriqueta Oliveira, Gonçalves Rosa, Pedro Santos, Valdemar Santos, Manuel Silva (segmento Vidros Partidos); Marco Carreira, Ricardo Trêpa, Kristine Strautane, Kristina Zurauskaite (segmento O Conquistador Conquistado)
Sinopse: "Centro Histórico" reúne quatro curtas-metragens de quatro realizadores: os portugueses Manoel de Oliveira e Pedro Costa, o finlandês Aki Kaurismäki e o espanhol Víctor Erice. O filme resulta de uma encomenda da Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura para mostrar "as histórias que a cidade tem para contar". Aki Kaurismäki, em O Tasqueiro, começa com uma comédia agridoce sem diálogos sobre um taberneiro, que vê muito sem realmente experimentar o que quer que seja. Sweet Exorcist, de Pedro Costa, é um mergulho reflexivo na memória colonial através de um elevador onde estão um emigrante cabo-verdiano, o Ventura que já participou em "Juventude em Marcha", e um soldado português. No lado documental, Vidros Partidos, do basco Víctor Erice, presta homenagem à indústria têxtil centenária de Guimarães, fixando-se nos operários de uma fábrica de vidro inaugurada no século XIX e encerrada em 2002. A última palavra é de Manoel de Oliveira (1908 - 2015) que, em O Conquistador Conquistado, brinca com a avalanche de turistas no centro histórico de Guimarães e as suas fotografias.
Sinopse: Documentário da jornalista Diana Albuquerque, com imagem e realização de Carlos Oliveira e edição de Pedro Pinheiro, sobre uma família portuguesa de luthiers que, há mais de cem anos, constrói e repara violinos, violas de arco e violoncelos.
António Capela é o protagonista de uma história com mais de 80 anos, pautada pelo lirismo dos instrumentos de cordas. O seu perfeccionismo e talento fizeram-no seguir o ofício do pai, o mestre Domingos Capela. O amor à profissão, as pessoas, a saudade do pai e o orgulho no filho, Joaquim António Capela, que representa a terceira geração de uma família de construtores de instrumentos de arco com destaque no plano internacional. Na casa que conheceu as três gerações da família Capela, na freguesia de Anta, Espinho, os instrumentos ganham vida, sobretudo os violinos, reconhecidos a nível mundial.
Um violino Capela é o protagonista final do documentário, através do talento do violinista Tomás Costa, membro do naipe de primeiros violinos da Orquestra Gulbenkian.