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06
Out17

LETRAS LUSAS: "A Última Viúva de África", de Carlos Vale Ferraz

 

Editora: Porto Editora

 

Sinopse: Alice Oliveira, nascida e criada no Minho, num meio pobre e sem outros horizontes a não ser o casamento com algum camponês borrachão e a criação de uma enorme e desgraçada prole, ou o trabalho duro nas fábricas locais, cedo tomou as rédeas do seu destino.

Nos anos cinquenta do século passado terá emigrado para o continente africano, pertencendo ao reduzido número de portugueses que permaneceu na antiga colónia belga do Congo após a independência.

Conhecida nesses tempos por Madame X pelas autoridades portuguesas, para quem trabalhava como informadora, e por Kisimbi, a «mãe», pelos mercenários que combatiam em prol da secessão do Catanga, ela permanece uma figura misteriosa, que ganha contornos bem definidos neste romance, A Última Viúva de África, onde se recria o percurso de vida, os motivos, os encontros e desencontros e a rede de contactos que fizeram dela a amante frustrada do continente africano, a viúva branca de um paraíso perdido com a descolonização.

 

 

Carlos Vale Ferraz, pseudónimo literário de Carlos de Matos Gomes, nasceu a 24 de Julho de 1946, em Vila Nova da Barquinha. Foi oficial do Exército, tendo cumprido comissões em Angola, Moçambique e Guiné. O seu romance Nó Cego (1983) tornou-se de referência obrigatória na ficção portuguesa sobre a guerra colonial. Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema e à televisão e colaborou com Maria de Medeiros no argumento do filme Capitães de Abril. É investigador de História Contemporânea de Portugal. Publicou, como Carlos de Matos Gomes e em co-autoria com Aniceto Afonso, os livros Guerra ColonialOs Anos da Guerra Colonial e Portugal e a Grande Guerra.

06
Out17

ESTREIA TV: Raízes (RTP2/ domingo, 8 - 23h20)

Biblioteca da Faculdade de Letras de Lisboa

 

Maria João Seixas regressa à RTP, na companhia de José Pedro Serra, professor e director da biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com conversas descontraídas e apaixonadas sobre a Mitologia Grega e não só...

 

Maria João Seixas e José Pedro Serra revelam-nos as raízes do pensamento ocidental, viajando pela Grécia e Roma antigas, o legado dos árabes, judaísmo e cristianismo, pela Idade Média e o pensamento político, as aflições das guerras, e pela arte do nosso contentamento.


Cientes de que o tema não será esgotado nos portos a que ancorarem as conversas, os seus autores terão a seu lado, em alguns casos, especialistas e curiosos.


Porque de uma viagem se trata, os 13 programas visitarão diversos cenários. Museus a palácios serão portos de acolhimento do que se discutir.

 

Episódio 1

 

A série Raízes começa na moderna Biblioteca da Faculdade de Letras de Lisboa. A conversa entre Maria João Seixas e José Pedro Serra, actual Director da Biblioteca, estende-se sobre a importância da escrita e da impressão das letras para o enriquecimento e divulgação da cultura europeia. Milhares de obras escritas, depositadas nesta, bem como em outras Bibliotecas do mundo, são disso exemplo fecundo e estímulo maior para continuadas consultas e estudo.

 

Domingos, às 23h20, na RTP2.

06
Out17

CINE TV: Se Eu Fosse Ladrão... Roubava (RTP2/ sábado, 7 - 23h40)

Se Eu Fosse Ladrão Roubava

 

Ano: 2012

Realização: Paulo Rocha

Argumento: Paulo Rocha, Regina Guimarães, João Carlos Viana

Elenco: Isabel Ruth, Luis Miguel Cintra, Chandra Malatitch, Joana Bárcia, Carla Chambel, Raquel Dias, Márcia Breia, João Cardoso, João Pedro Vaz

 

Sinopse: Último filme de Paulo Rocha (1935 - 2012), no qual, partindo da memória familiar e da matéria dos seus filmes, revisita as suas origens e as referências maiores da sua vida e obra.

 

Um pequeno lavrador de S. Vicente vê o seu pai morrer com a peste que dizima o País. Alguns anos mais tarde, de todos os irmãos, Vitalino é o mais aguerrido e toma o lugar de homem da casa. Mas a aldeia onde vive é muito pequena para as suas aspirações e decide rumar ao Brasil deixando as suas irmãs encarregadas dos trabalhos da casa. Em paralelo com a história de Vitalino entramos no mundo cinematográfico de Paulo Rocha, percorrendo os seus filmes e fantasmas ao longo destes anos.

 

Partindo da memória familiar e da matéria dos seus filmes, Paulo Rocha revisita as suas origens e as referências maiores da sua vida e obra, numa construção fluida e complexa, que é conscientemente testamental embora só indirectamente autobiográfica (ele filma-se através do pai e dos personagens da sua obra). O motor inicial do filme é a evocação da infância e juventude do pai do autor, em particular o sonho obsessivo deste, na altura partilhado por muitos, de emigrar para o Brasil, para onde partiu efectivamente em 1909 (embora a cronologia verdadeira, tal como os factos e os nomes, sejam alterados, ou por vezes deslocados, em função das rimas com os outros filmes).

 

Mas este tema familiar cruza-se desde o início com o grande mundo da obra de Rocha, num puzzle de raccords temáticos que se dirige para dentro e para trás (a busca do centro, ou da origem) tanto quanto para fora (a constante ampliação de sentido, a identidade de um país). Paulo Rocha fala portanto da sua própria necessidade de partir, e da interrogação de Portugal através da distância - o tempo formativo em Paris, depois a longa estada no Japão -, assim como fala da morte, mas também da doença e de um medo tornados endémicos, corrosivos de um país. Em paralelo, vão surgindo, nos excertos dos seus filmes, grandes referências da sua obra: homens como o escritor radicado no Japão Wenceslau de Moraes (1854-1929), o poeta Camilo Pessanha (1867-1926) ou o pintor Amadeo de Souza Cardoso (1887-1918) - todos representantes de um fulgor criativo dos inícios do século tanto quanto, justamente, de uma relação problemática com o país de origem.

 

Por outro lado, "Se Eu Fosse Ladrão... Roubava" é ainda um repositório de um outro diálogo estruturante da obra de Paulo Rocha - neste caso, particularmente associado a Amadeo - em que a inspiração na cultura universal se funde com um trabalho genuíno, dir-se-ia antropológico, sobre a cultura popular portuguesa, em especial centrada na região norte do país (os pescadores do Furadouro, o vale do Douro).

 

06
Out17

QUALIFICAÇÃO MUNDIAL 2018: Andorra x Portugal (RTP1/ sábado, 7 - 19h45)

portugal andorra suíça.jpg

 

Este sábado, a Selecção Nacional disputa o penúltimo jogo de qualificação para o Campeonato Mundial de Futebol 2018.

 

Portugal defronta Andorra, pequeno país situado entre Espanha e França, com cerca de 72 000 habitantes, 11 mil dos quais são portugueses. A importância da comunidade portuguesa no principado também se faz notar na Selecção Nacional de Andorra, já que vários dos seus jogadores têm origens portuguesas.

 

O jogo Andorra x Portugal disputa-se no Estádio Nacional de Andorra, em Andorra-a-Velha, tem início às 19h45 e será transmitido pela RTP1.

 

FORÇA, PORTUGAL!!!

 

06
Out17

ALTA DEFINIÇÃO - Júlia Pinheiro (SIC/ sábado, 7 - 14h05)

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Depois de, em Março de 2011, ter dado uma entrevista ao programa de Daniel Oliveira, Júlia Pinheiro regressa ao Alta Definição este sábado.
 
A apresentadora do programa "Queridas Manhãs", e uma das fundadoras da SIC, regressa ao programa um dia depois de ter completado mais um aniversário e um dia depois do canal ter comemorado os 25 anos.
 
A história de vida, a SIC e aquilo que pouco se sabe sobre si vai poder ser visto este sábado no Alta Definição, num momento a não perder logo após o Primeiro Jornal.

 

06
Out17

TV: SIC 25 Anos - Especial Aniversário (SIC - a partir das 9h00)

SIC 25.jpg

 

Esta sexta-feira, a SIC comemora o seu 25º aniversário. São 25 anos que serão assinalados com emissão especial, durante 12 horas, a partir da Praça do Município em Lisboa. 
 
A iniciativa que está também integrada na Digressão SIC de Todos Nós vai levar os rostos do canal até ao centro de Lisboa numa emissão que começa às 09h00 e se estende até às 22h00 e por onde vão passar artistas como Tony Carreira, Luciana Abreu, David Carreira, Emanuel ou D8. Já o humor estará a cargo de uma dupla que também ela regressa à SIC: Pedro Alves e César Mourão.
 
Ambos os noticiários (Primeiro Jornal e Jornal da Noite) abordarão o tema central dos 25 anos e, à semelhança do que se tem verificado, o noticiário das 13h00 será emitido no exterior. Às 20h00 contamos ainda com a estreia da rubrica Nunca Visto, da autoria do jornalista Nuno Pereira. Antes, às 16h30, será feita ligação à redacção do canal onde Clara de Sousa vai relembrar o início da primeira estação de televisão privada em Portugal.
 
Às 22h00, a novela "Paixão" será especial e, a partir das 23h00, Daniel Oliveira e Conceição Lino conduzem a emissão "Juntos Sempre!", que promete revelar e mostrar aquilo que os portugueses nunca viram ao longo dos 25 anos.
 
 

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