NOVO ÁLBUM: "Praça do Comércio" - Júlio Pereira
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Editora: Porto Editora
Sinopse: Alice Oliveira, nascida e criada no Minho, num meio pobre e sem outros horizontes a não ser o casamento com algum camponês borrachão e a criação de uma enorme e desgraçada prole, ou o trabalho duro nas fábricas locais, cedo tomou as rédeas do seu destino.
Nos anos cinquenta do século passado terá emigrado para o continente africano, pertencendo ao reduzido número de portugueses que permaneceu na antiga colónia belga do Congo após a independência.
Conhecida nesses tempos por Madame X pelas autoridades portuguesas, para quem trabalhava como informadora, e por Kisimbi, a «mãe», pelos mercenários que combatiam em prol da secessão do Catanga, ela permanece uma figura misteriosa, que ganha contornos bem definidos neste romance, A Última Viúva de África, onde se recria o percurso de vida, os motivos, os encontros e desencontros e a rede de contactos que fizeram dela a amante frustrada do continente africano, a viúva branca de um paraíso perdido com a descolonização.
Carlos Vale Ferraz, pseudónimo literário de Carlos de Matos Gomes, nasceu a 24 de Julho de 1946, em Vila Nova da Barquinha. Foi oficial do Exército, tendo cumprido comissões em Angola, Moçambique e Guiné. O seu romance Nó Cego (1983) tornou-se de referência obrigatória na ficção portuguesa sobre a guerra colonial. Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema e à televisão e colaborou com Maria de Medeiros no argumento do filme Capitães de Abril. É investigador de História Contemporânea de Portugal. Publicou, como Carlos de Matos Gomes e em co-autoria com Aniceto Afonso, os livros Guerra Colonial, Os Anos da Guerra Colonial e Portugal e a Grande Guerra.
Maria João Seixas regressa à RTP, na companhia de José Pedro Serra, professor e director da biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com conversas descontraídas e apaixonadas sobre a Mitologia Grega e não só...
Maria João Seixas e José Pedro Serra revelam-nos as raízes do pensamento ocidental, viajando pela Grécia e Roma antigas, o legado dos árabes, judaísmo e cristianismo, pela Idade Média e o pensamento político, as aflições das guerras, e pela arte do nosso contentamento.
Cientes de que o tema não será esgotado nos portos a que ancorarem as conversas, os seus autores terão a seu lado, em alguns casos, especialistas e curiosos.
Porque de uma viagem se trata, os 13 programas visitarão diversos cenários. Museus a palácios serão portos de acolhimento do que se discutir.
Episódio 1
A série Raízes começa na moderna Biblioteca da Faculdade de Letras de Lisboa. A conversa entre Maria João Seixas e José Pedro Serra, actual Director da Biblioteca, estende-se sobre a importância da escrita e da impressão das letras para o enriquecimento e divulgação da cultura europeia. Milhares de obras escritas, depositadas nesta, bem como em outras Bibliotecas do mundo, são disso exemplo fecundo e estímulo maior para continuadas consultas e estudo.
Domingos, às 23h20, na RTP2.
Ano: 2012
Realização: Paulo Rocha
Argumento: Paulo Rocha, Regina Guimarães, João Carlos Viana
Elenco: Isabel Ruth, Luis Miguel Cintra, Chandra Malatitch, Joana Bárcia, Carla Chambel, Raquel Dias, Márcia Breia, João Cardoso, João Pedro Vaz
Sinopse: Último filme de Paulo Rocha (1935 - 2012), no qual, partindo da memória familiar e da matéria dos seus filmes, revisita as suas origens e as referências maiores da sua vida e obra.
Um pequeno lavrador de S. Vicente vê o seu pai morrer com a peste que dizima o País. Alguns anos mais tarde, de todos os irmãos, Vitalino é o mais aguerrido e toma o lugar de homem da casa. Mas a aldeia onde vive é muito pequena para as suas aspirações e decide rumar ao Brasil deixando as suas irmãs encarregadas dos trabalhos da casa. Em paralelo com a história de Vitalino entramos no mundo cinematográfico de Paulo Rocha, percorrendo os seus filmes e fantasmas ao longo destes anos.
Partindo da memória familiar e da matéria dos seus filmes, Paulo Rocha revisita as suas origens e as referências maiores da sua vida e obra, numa construção fluida e complexa, que é conscientemente testamental embora só indirectamente autobiográfica (ele filma-se através do pai e dos personagens da sua obra). O motor inicial do filme é a evocação da infância e juventude do pai do autor, em particular o sonho obsessivo deste, na altura partilhado por muitos, de emigrar para o Brasil, para onde partiu efectivamente em 1909 (embora a cronologia verdadeira, tal como os factos e os nomes, sejam alterados, ou por vezes deslocados, em função das rimas com os outros filmes).
Mas este tema familiar cruza-se desde o início com o grande mundo da obra de Rocha, num puzzle de raccords temáticos que se dirige para dentro e para trás (a busca do centro, ou da origem) tanto quanto para fora (a constante ampliação de sentido, a identidade de um país). Paulo Rocha fala portanto da sua própria necessidade de partir, e da interrogação de Portugal através da distância - o tempo formativo em Paris, depois a longa estada no Japão -, assim como fala da morte, mas também da doença e de um medo tornados endémicos, corrosivos de um país. Em paralelo, vão surgindo, nos excertos dos seus filmes, grandes referências da sua obra: homens como o escritor radicado no Japão Wenceslau de Moraes (1854-1929), o poeta Camilo Pessanha (1867-1926) ou o pintor Amadeo de Souza Cardoso (1887-1918) - todos representantes de um fulgor criativo dos inícios do século tanto quanto, justamente, de uma relação problemática com o país de origem.
Por outro lado, "Se Eu Fosse Ladrão... Roubava" é ainda um repositório de um outro diálogo estruturante da obra de Paulo Rocha - neste caso, particularmente associado a Amadeo - em que a inspiração na cultura universal se funde com um trabalho genuíno, dir-se-ia antropológico, sobre a cultura popular portuguesa, em especial centrada na região norte do país (os pescadores do Furadouro, o vale do Douro).
Este sábado, a Selecção Nacional disputa o penúltimo jogo de qualificação para o Campeonato Mundial de Futebol 2018.
Portugal defronta Andorra, pequeno país situado entre Espanha e França, com cerca de 72 000 habitantes, 11 mil dos quais são portugueses. A importância da comunidade portuguesa no principado também se faz notar na Selecção Nacional de Andorra, já que vários dos seus jogadores têm origens portuguesas.
O jogo Andorra x Portugal disputa-se no Estádio Nacional de Andorra, em Andorra-a-Velha, tem início às 19h45 e será transmitido pela RTP1.
FORÇA, PORTUGAL!!!
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