Alfama é a vencedora das Marchas Populares de Lisboa 2017
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Faleceu hoje, aos 88 anos de idade, Alípio de Freitas, antigo padre, revolucionário, professor universitário e jornalista que destacou na luta pela liberdade e apoio aos movimentos de camponeses no Brasil.
Alípio de Freitas nasceu a 29 de Fevereiro de 1929 e cresceu em Vinhais. Foi ordenado padre em 1952 e, em seguida, foi viver junto com as populações mais pobres na Serra do Montesinho, na sua região de Trás-os-Montes. Em 1957, recebeu um convite do arcebispo do Maranhão e foi viver para o Brasil. Em São Luís do Maranhão, capital do estado, fundou uma paróquia, uma escola e um posto médico num dos bairros mais pobres da cidade.
Em 1962, vai ao Congresso Mundial da Paz, em Moscovo, e, na capital russa, priva com o poeta chileno Pablo Neruda, com o primeiro-ministro da União Soviética Nikita Kruchev e com a líder comunista basca La Pasionaria. Após esta experiência marcante, regressa ao Brasil, afasta-se da Igreja Católica e aproxima-se do mundo da política. Apoia a candidatura de Miguel Arraes ao governo de Pernambuco o que o leva a ser raptado pelo exército e ficar detido durante 40 dias. Após a libertação, vai para o Rio de Janeiro, vive em favelas e ajuda a fundar as Ligas Camponesas, um movimento radical que, entre outras iniciativas, organizava ocupações de terras.
A vida de Alípio de Freitas no Brasil foi dedicada ao activismo político, lutando contra a ditadura militar e promovendo o movimento camponês, o que lhe valeu prisões, torturas, asilo político no México. Em 1981, foi viver para Moçambique, num projecto com camponeses. Ainda nos anos 80, regressou a Portugal, continuando a deslocar-se ao Brasil e a Moçambique.
De volta a Portugal, trabalhou na RTP, até 1994, e deu aulas livres de Economia Política. Esteve ligado a vários movimentos sociais, como o Fórum Social Mundial, e associações cívicas, como a Casa do Brasil de Lisboa, a Associação Mares Navegados, a Associação Abril ou a Associação José Afonso. Em 1976, José Afonso lançou o álbum "Com as Minhas Tamanquinhas", que inclui uma canção-homenagem a Alípio de Freitas.
Alípio de Freitas era pai da cantora luso-brasileira Luanda Cozetti.
Autoria: Gonçalo Cadilhe
Sinopse: "Nos Passos de Santo António" é um documentário que resulta da adaptação do livro homónimo de Gonçalo Cadilhe, publicado em finais de 2016, que cruza viagens, História da Europa, depoimentos académicos e teológicos, e uma forma leve e agradável de divulgar as raízes da nossa identidade cultural e das do Padroeiro popular de Lisboa.
A vida de Santo António permite uma grande história, uma grande viagem e um grande documentário de viagens, não apenas nos lugares físicos por onde passou, mas também pelo tempo em que viveu.
Lisboa, Marrocos, Provença, Sicília, Itália Central e Setentrional são alguns dos lugares emblemáticos que marcaram a existência terrena de Santo António. Existência essa que se prende a eventos de enorme importância na História da Europa: a amizade com São Francisco, cuja ordem permitiu o Humanismo; a cruzada contra os cátaros, mártires da unidade nacional francesa; a primeira tentativa de evangelização de Marrocos; a afirmação da cidade italiana, do burgo e do sistema da comuna, princípio do fim do feudalismo e da Idade Média; e a própria progressão e consolidação da reconquista cristã na Península Ibérica.
No Dia de Santo António, a RTP1 exibe o documentário "Nos Passos de Santo António", sobre o mais famoso santo português. Fernando Martins de Bulhões terá nascido entre 1191 e 1195, em Lisboa, e faleceu a 13 de Junho de 1231, em Pádua, Itália. Foi canonizado a 30 de Maio de 1232 pelo Papa Gregório IX.
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