NOVO ÁLBUM: "Sta Apolónia" - Tiago Silvestre
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Texto: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Ilustrações: Arlindo Fagundes
Editora: Caminho
Sinopse: O Professor Jorge convidou os nossos heróis a visitar as ruínas de Conímbriga e representarem algumas figuras romanas na recriação histórica que ali se realiza todos os anos. O Chico, como gladiador romano, ficou de defrontar o Dragão, também figurante de gladiador, e que, por sinal, além de ser chefe de uma quadrilha é também muito mal-encarado. A luta entre os dois gladiadores torna-se mais violenta e o João, que pensa que a luta está a ser mais a sério do que deveria ser, mandou uma pedrada ao Dragão, que não gostou nada e decidiu, no fim do combate, perseguir os nossos amigos para ajustar contas. Eles tiveram que se refugiar na tenda vermelha de Líria, a guardiã, que guarda alguns segredos. Ela conta-lhes a existência do tesouro dos Valérios, cujo enigma para o descobrir se encontra na Casa dos Repuxos.
Arlindo Fagundes nasceu em Ovar, a 3 de Julho de 1945. Frequentou a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, e formou-se como realizador de cinema no Conservatoire Libre du Cinéma Français, em Paris. Ainda estudante, iniciou-se profissionalmente nas Artes Gráficas e no Design Gráfico. A estas actividades viriam a juntar-se mais tarde a Cerâmica e a Escultura. É o ilustrador das colecções infanto-juvenis "Uma Aventura", "Viagens no Tempo" e "Asa Delta", da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
Editora: Porto Editora
Sinopse: Custódio é um camponês beirão que decide vir para Lisboa estudar. Lurdes, uma lisboeta da Mouraria que sempre conseguiu recompor-se dos duros golpes da vida. Quando o caminho dos dois se cruza, a vida de ambos mudará para sempre. A sua história inicia-se em Portugal e estende-se, depois, a uma Espanha mergulhada na Guerra Civil. É aí que Custódio e Lurdes vão entrelaçar os seus destinos com três outros personagens: o violento Zanelli, o tenente fascista para quem o brado ¡Viva la Muerte! é um lema de vida; a corajosa Maria del Carmen, uma madrilena das classes altas que se guia por princípios de humanidade num tempo em que a moderação desapareceu; e o sagaz Vorobiov, coronel soviético profundamente desiludido com os rumos da revolução bolchevique.
Vento de Espanha é um romance sobre amor e coragem, arrependimento e expiação. É também uma impressionante viagem à década de 1930. Seja nos bairros populares de Lisboa, seja na Espanha rasgada em dois, o leitor visitará as ilusões e desilusões políticas daqueles anos de ferro. E irá ver, acima de tudo, os encontros e desencontros das pessoas num mundo em profunda convulsão.
João Pedro Marques nasceu em Lisboa, em 1949. Foi professor do ensino secundário e, depois, durante mais de duas décadas, investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical e Presidente do Conselho Científico desse Instituto, em 2007-2008. Doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde leccionou durante a década de 1990, é autor de dezenas de artigos sobre temas de História Colonial, e de vários livros, dois dos quais publicados em Nova Iorque e Oxford (The Sounds of Silence, 2006; e, em co-autoria, Who Abolished Slavery? A debate with João Pedro Marques, 2010).
Em 2010, a Porto Editora publicou o seu primeiro romance, Os Dias da Febre, ao qual se seguiram, em 2012, Uma Fazenda em África (que, com várias edições, constituiu um dos grandes sucessos do ano), em 2014, O Estranho Caso de Sebastião Moncada, em 2015, Do Outro Lado do Mar, e, em 2017, Vento de Espanha.
Faleceu no sábado passado, aos 92 anos, o escritor Fernando Campos.
Fernando da Silva Campos nasceu a 23 de Abril de 1924, em Águas Santas, no concelho da Maia. Licenciou-se em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi professor do ensino secundário no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa. Membro da Academia de Ciências de Lisboa, foi autor de várias obras didácticas e monografias de investigação etimológica e literária.
A sua estreia na escrita de ficção aconteceu em 1986, aos 62 anos, com o romance histórico "A Casa do Pó". O livro tem como pano de fundo um drama ocorrido em Portugal no séc. XVI protagonizado por membros da mais alta nobreza das cortes de D. Manuel I e D. João III. A acção estende-se por Portugal, Espanha e toda a bacia mediterrânica dominada por Venezianos e Turcos, até à Palestina, e nela se sucedem episódios cheios de lirismo, de crueldade e de aventura. "A Casa do Pó", que recebeu o Prémio Literário Município de Lisboa, foi muito bem recebida entre a crítica e o público, colocando Fernando Campos entre os grandes escritores portugueses e cujo nome ficou para sempre associado a esta sua obra de estreia.
Depois desta, surgiram mais obras como: Psiché (1987), O Homem da Máquina de Escrever (1987), O Pesadelo de dEus (1990), A Esmeralda Partida (1995, Prémio Eça de Queiroz da Câmara Municipal de Lisboa), A Sala das Perguntas (1998), Viagem ao Ponto de Fuga (1999), A Ponte dos Suspiros (2000), ... que o meu pé prende... (2001), O Prisioneiro da Torre Velha (2003), O Cavaleiro da Águia (2005), O Lago Azul (2007), A Loja das Duas Esquinas (2009), A Rocha Branca (2011) e Ravengar (2012).
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