Faleceu hoje, aos 105 anos, Manuela de Azevedo, a primeira jornalista portuguesa e a mais antiga repórter do mundo.

Manuela de Azevedo nasceu a 31 de Agosto de 1911, em Lisboa, e passou a adolescência na Beira Alta. Fez o curso dos liceus e ensinou Português e Francês num colégio privado de Viseu, capital da região. 

Em 1938, tornou-se a primeira jornalista profissional em Portugal, ao serviço do jornal República, onde trabalhou como redactora. De 1942 a 1945, foi chefe de redacção da revista Vida Mundial. Entre 1945 e 1956, foi redactora no Diário de Lisboa. Mais tarde, trabalhou no Diário Ilustrado, antes de ingressar no Diário de Notícias, onde ficaria até à reforma, e no qual tinha a função de redactora cultural e crítica teatral.

Além de 60 anos ligados ao jornalismo, foi também autora de várias obras literárias, entre poesia, conto, romance, biografia ou crónica. Foi presidente da Associação para a Reconstrução da Casa de Camões, em Constância, e fundou e presidiu a Associação da Casa Memória de Camões, também na vila ribatejana. 

Foi distinguida com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara de Lisboa e condecorada com a Ordem da Liberdade e com a Ordem de Instrução Pública. 

Depois da morte da jornalista britânica Clare Hollingworth, também com 105 anos, no passado dia 10 de Janeiro, Manuela de Azevedo era a mais antiga jornalista do mundo. 

©Edgar Keats

O músico Miguel Ângelo é o próximo convidado do Estúdio 24.

2017 é ano de regresso para Miguel Ângelo. Com o álbum "Terceiro" prometido, aponta a novos e animados caminhos que, ao vivo, resultarão numa festa de convívio muito especial: a estreia do novo single - o entusiasmante "A Canção".

Haverá ainda lugar para a celebração dos já 33 anos de carreira, onde também cabe a evocação dos 20 anos de uma das digressões mais bem sucedidas de sempre em Portugal, a digressão "Saber a Mar", dos Delfins.

Ano: 1998

Realização: João Canijo

Argumento: João Canijo e Pierre Hodgson

Elenco: Ana Bustorff, Vítor Norte, João Reis, Teresa Madruga, Adriano Luz, Márcia Breia, Fernando Luís, José Raposo, Orlando Costa, Francisco Nascimento, Ivo Vieira, Teresa Negrão, Luís César, Julieta Santos, Filipa Figueiredo, Rui Luís (voz), João Lagarto (voz)

Sinopse: Marcolino (Vítor Norte), dono de uma ourivesaria numa pequena vila do sul de Portugal, abusa e maltrata a sua mulher, Dalila (Ana Bustorff), que sonha com aventura e romance. Um dia, Dalila conhece um jovem camionista que fica fascinado pelo ar de opulento objecto sexual que ela criou às escondidas do marido. Os dois tornam-se amantes e vivem um tórrido romance até que se começa a desenhar a ideia de matar o marido dela. Um crime estúpido e brutal, que vai ter um desfecho inesperado.

"Sapatos Pretos", de João Canijo, é um drama passional em tom de sórdida história de amor e morte, livremente inspirado em factos verídicos. Uma mulher com grandes sonhos românticos é casada com um homem violento e abusador, que ela rapidamente engana com um medíocre camionista, que arrasta de seguida para um crime estúpido e sangrento. Canijo encena esta genuína "história de faca e alguidar" com um sentido de farsa delirante num Portugal, que só aparentemente parece existir apenas em ficção mas que é, na verdade, extremamente realista na recriação de atmosferas físicas, emocionais e sexuais. Canijo, com uma surpreendente ousadia de encenação, constrói esta sádica, violenta, sangrenta e brutal história de desejos reprimidos e sonhos perdidos, que é uma espécie de variação portuguesa de " O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes", de Caine, com um original e elaborado trabalho visual e, ao mesmo tempo, com um impressionante gosto pelos pormenores mais sórdidos e demenciais, bem patente na incrível cena da violação. Um filme incómodo e profundamente desconcertante, onde se reflecte um país que já não é de brandos costumes, se é que alguma vez o foi verdadeiramente, povoado por personagens deploráveis, mesquinhas e más, de um quotidiano que é muito mais vulgar do que muito boa gente imagina.

Realização: Carlos Sá Pereira

Produção: Céu Tavares Pinto

Texto: Mickaël de Oliveira (a partir da obra "Fedro" de Platão)

Música: Diogo Ribeiro

Elenco: António Parra, Maria Leite; participação especial de Albano Jerónimo (voz off)

Peça de teatro gravada para televisão.

Dia 13 de Fevereiro assinala-se o Dia Mundial da Rádio e, para assinalar a data, o "Perdidos e Achados" foi à procura de figuras que marcaram os dias em que a rádio era de autor.

Hoje, o domínio das playlists de música deixa a conversa em segundo plano. Júlio Isidro, Herman José, Aurélio Carlos Moreira e Catarina Miranda traçam um retrato da rádio do ontem e de hoje.

"Dias da Rádio" é uma reportagem do Perdidos e Achados que vai poder ser vista este sábado, no Jornal da Noite da SIC, com início às 20h00.

Ano: 2016

País: EUA

Realização: Terry Cunningham 

Elenco: Michaela McManus, Diogo Morgado (Portugal), Lindsay Wagner, Ed Asner 

Sinopse: Após os seus pais morrerem, uma estudante de Direito, Kennedy Blaine, herda uma fazenda na pequena cidade de Valentim, Nebraska. Kennedy viaja no Dia dos Namorados com a intenção de vender o rancho, mas fica fascinada pela beleza da área do rancho. Colocando a sua vida em Los Angeles em espera, decide passar um tempo na sua casa ancestral, apesar de uma rivalidade de longa data com membros da família, incluindo o avô Gabriel Morgan, que ela nunca conheceu. Mas Kennedy é perseguida por alguém que claramente quer que ela deixe o lugar. Mas com ajuda de Derek (Diogo Morgado) e sua mãe June, prepara-se para descobrir quem está por trás das ofensas. Quando a sua pesquisa revela detalhes dolorosos sobre a sua família e levanta questões sobre Derek e o seu próprio passado, Kennedy ainda vai querer saber a verdade.

O actor português é um dos protagonistas do telefilme "A Descoberta do Amor", do canal norte-americano UP.

Diogo Morgado no telefilme norte-americano "A Descoberta do Amor" 

Deu cartas na novela da TV Globo "Liberdade Liberdade", também exibida pela SIC, e este sábado é ela a entrevistada de Daniel Oliveira.

A próxima convidada do "Alta Definição" é a actriz Joana Solnado que, em 2004/5, já tinha participado na novela brasileira "Como uma Onda" e se prepara para estrear "Novo Mundo", no Brasil, ainda no primeiro trimestre.

Sábado, logo após o Primeiro Jornal, a actriz é a convidada de Daniel Oliveira.

http://www.playfest.pt/

O Play é um festival de cinema totalmente dedicado aos mais novos. Acontece em Fevereiro, no Cinema São Jorge e Cinemateca Júnior, em Lisboa. Nesta 4ª edição, o Play continua a procurar mostrar a melhor selecção de filmes de todo o mundo, nos formatos de curta e longa-metragem, para que os mais novos tenham acesso ao cinema que se faz hoje e exibido um pouco por todos os Festivais de Cinema Infantil. São nove dias repletos de filmes inteiramente dedicados aos mais novos, até aos 13 anos de idade, entre 11 e 19 de Fevereiro de 2017.

O Festival apresenta novamente uma semana de grande animação, com muitos filmes, debates e workshops. De 13 a 16 de Fevereiro, durante a semana, há uma selecção especial para o público escolar e, aos fins-de-semana, sessões dedicadas às famílias. 

Direcção: Martim Pedroso

Apoio à dramaturgia: Flávia Gusmão

Assistência de encenação e figurinos: João Telmo

Desenho de som e música original: Rui Rebelo

Músico convidado: Chullage

Cenografia: João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira

Vídeo: Luísa Homem

Operação vídeo: Zahra Horma

Vídeos de arquivo: Pedro Filipe Marques

Fotografia: Alípio Padilha

Interpretação e co-criação: Flávia Gusmão, Joana Seixas, Katrin Kaasa, Rita Calçada Bastos e Vera Kolodzig

Com a participação dos bebés e crianças: Carolina Pedroso e Silva, Djodja Gusmão Rebelo, Eva Soares Ribeiro, Gustavo Seixas Laço e Lia Pedroso e Silva

Sinopse: Filhos das Mães é o espectáculo subsequente de Consegues ver os teus pés?, uma ideia original de Flávia Gusmão para seis actrizes grávidas, que estreou no Teatro Taborda, em Maio de 2014, sob a direcção de Martim Pedroso e produção da Nova Companhia. Se o primeiro espectáculo era uma divagação poético-dramática sobre como o estado gestacional influi directa e indirectamente na representação de seis actrizes grávidas, o espectáculo que se segue aborda, agora com os filhos todos nascidos, um monumento poético e político à filiação e responsabilidade. Como é que as mesmas actrizes se posicionam no teatro após a experiência de serem mães? O que é que os filhos acrescentam a estas mães? E o que é que este espectáculo acrescenta ao próprio teatro?