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alma-lusa

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07
Fev17

VISITA GUIADA - Pinturas no Museu do Fado (Lisboa)

A pintura "O Fado", de José Malhoa, é uma grande obra da História da Arte Portuguesa. Com o tempo, "O Fado" do Malhoa fixou-se como ícone da cultura popular lisboeta e como símbolo de uma certa "portugalidade". Os episódios rocambolescos que envolvem a produção deste quadro, nos inícios do séc. XX, fazem parte da mitologia que o envolve. Mas, no Museu do Fado, em Lisboa, há muito mais pinturas sobre fado que merecem a nossa atenção. Os historiadores de arte Nuno Saldanha e Sara Pereira, que é também a directora do museu, conduzem-nos nesta visita guiada pelas pinturas que o fado inspirou. Pergunta: por que razão há tão poucos retratos pintados de Amália Rodrigues ?

 

07
Fev17

LETRAS LUSAS: "Era uma vez Lisboa", de Luís Ribeiro

era uma vez lisboa.jpg

 

Editora: A Esfera dos Livros

 

Sinopse: A História de Lisboa é feita de vidas, lugares, paixões, tragédias, confrontos, conspirações. Conhecer Lisboa é também recuar no tempo e descobrir a cidade que passou pelas piores calamidades desde o terramoto de 1755, passando pela Peste Negra, até ao dilúvio que matou centenas de lisboetas, mas que sempre se ergueu. Uns, como Calouste Gulbenkian, vieram de fora e apaixonaram-se perdidamente, outros, como o Marquês de Pombal, fizeram-na renascer das cinzas. E que histórias terão os seus lugares para contar? O Paço da Ribeira foi destruído em 1755, mas assistiu a tanto… À partida das caravelas, a tragédias, casamentos reais, o bulício do Terreiro do Paço e das suas gentes. Já o Aqueduto das Águas Livres abria caminho pelos campos e pela cidade para trazer água àqueles que dela precisavam. Mas Lisboa é feita também de vilões e de heróis. Dos primeiros reza a história que matavam em série, como Diogo Alves, que, em 1841, foi acusado de assassinar 70 pessoas, ou que burlavam os mais incautos. Já os heróis ficarão para sempre na memória dos lisboetas e Martim Moniz ou os Mártires da Pátria não são apenas topónimos desta cidade, mas, acima de tudo, heróis que deram a vida por aquilo em que acreditavam. 


O amor corre pelas ruas e vielas da capital: o conde de Vimioso perdeu-se de amores pela fadista Severa, e Sá-Carneiro apaixonou-se na amena Lisboa por uma «princesa nórdica num esquife de gelo». As «estórias» lisboetas são tantas que muitas se perderam no tempo, mas nada como recuperá-las: a tentativa do rei D. Manuel I para realizar um combate entre um rinoceronte e um elefante, ou o facto de o embaixador francês em Lisboa Jean Nicot ter sido responsável por pôr o resto do mundo a fumar, ao tornar-se o primeiro importador de tabaco no século XVI. Estas são algumas das histórias que o jornalista Luís Ribeiro nos apresenta num livro que nos revela uma cidade única e singular que tantas vezes calcorreamos, mas da qual, por vezes, tão pouco sabemos.

 

 

Luís Ribeiro nasceu em Lisboa em 1976. Vinte e três anos mais tarde, em 1999, integrou os quadros da revista Visão. Teve o seu baptismo de fogo quatro meses depois, ao ser enviado para São Jorge, nos Açores, para cobrir o acidente do voo ATP SP530M, que matou 35 pessoas. Daí para cá, já fez reportagens na Gronelândia e em Svalbard, onde assistiu, em directo, às consequências do aquecimento global no Ártico; viajou para o Paquistão, de onde escreveu a história do atentado que matou Benazir Bhutto; passou pelo deserto do Saara e pelas bases militares da NATO em Sarajevo e no Kosovo; cobriu as trágicas enxurradas de 2007 em Moçambique e de 2010 na Madeira. Entretanto, em 2004, venceu o prémio nacional de imprensa «Jornalismo pela Tolerância», atribuído pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, com a reportagem «De Portugal, com amor», feito na Ucrânia durante a Revolução Laranja. É autor de "Histórias do Tejo".

 
07
Fev17

LETRAS LUSAS: "Terrarium", de João Barreiros e Luís Filipe Silva

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Editora: Saída de Emergência

 

Sinopse: Bem-Vindos ao Futuro e ao Colapso de Todas as Utopias por Nós Sonhadas. Estamos a meio do novo milénio e a Fortaleza Europa acabou de vez. Bruxelas não é mais do que uma cratera radioactiva, as zonas costeiras foram alagadas pela subida das águas e a temperatura ambiente aqueceu até o clima ser quase tropical. Quem olhar para o alto, nos raros dias onde ainda se podem ver as estrelas, vai descobrir um anel gigantesco composto pelas carcaças das naves de exóticos migrantes.

Mas isso não é o pior. A verdade é que, entre esses exóticos que nos vieram pedir guarida, existem criaturas ainda mais monstruosas que resolveram transformar o planeta num lugar de consumo: num TERRARIUM, a bem dizer… Preparem-se para viver num mundo prestes a ser assimilado, para o bem ou para o mal, numa nova e efémera Utopia… Agora só nos resta resistir.

 

 

João Barreiros, licenciado em Filosofia e professor do ensino Secundário, nasceu a 31 de Julho de 1952, numa humilde cidade que em breve iria cair na Sombra dos grandes Antigos. Quando se refez do choque, devorou milhares de títulos em todas as línguas a que conseguiu deitar mão, participou na feitura do Grande Ciclo do Filme de FC de 1984 patrocinado pela Cinemateca Portuguesa e Fundação Gulbenkian, escreveu dois vastos artigos para a Enciclopédia (hoje esgotada e objecto de culto para quem a conseguiu comprar). Dirigiu duas efémeras colecções para as Editoras Gradiva (Col. Contacto) e Clássica (Col. Limites) que o público português resolveu esquecer (pior para ele), publicou um vasto romance de quase 600 páginas com a discreta ajuda de Luis Filipe Silva (de seu nome "Terrarium"), precedido por uma colectânea de contos que chegou a perturbar algumas almas mais sensíveis (O Caçador de Brinquedos e Outras Histórias). Anos mais tarde, dedicou-se à história alternativa (A Verdadeira Invasão dos Marcianos) que mereceu edição espanhola e simpáticas críticas no jornal El País. Em 2006, a editora Livros de Areia dedicou-lhe um chapbook com a publicação de uma das suas novelas "malditas": "Disney no Céu Entre os Dumbos".  
 
 
 
 
Luís Filipe Silva foi galardoado em 1991 com o prémio Caminho de Ficção Científica pela colectânea O Futuro à Janela. É autor do Ciclo da GalxMente, composto à data pelos romances "Cidade de Carne" e "Vinganças", e colaborou com João Barreiros no "Terrarium" - Um Romance em Mosaicos. Tem contos publicados em diversas revistas e jornais nacionais, bem como em Espanha, Brasil e Sérvia, e na antologia luso-americana «Breaking Windows». Colaborou na área do Fantástico como crítico literário no Diário de Notícias, como editor de romances na Devir e como organizador nos Encontros de FC&F da Associação Simetria. É também organizador de uma tertúlia de leitura de textos literários. Nos últimos anos tem mantido uma presença assídua na internet, onde publicou uma revista por email («Eventos») que se transformou no actual site TecnoFantasia.com.
 
 

07
Fev17

ESTREIA TV: O Paradoxo da Tangência - T5 (Canal Q - 23h00)

paradoxo marisa.png

 

"O Paradoxo da Tangência" está de volta ao Canal Q para a quinta temporada.

 

"Eduardo Jaime" (Eduardo Madeira) apresenta entrevistas viscerais em que grandes vultos das artes, do espectáculo e do meio intelectual se vão despojar perante uma figura incontornável do audiovisual, dando-se a conhecer como seres tangíveis.

 

A entrevistada do primeiro programa da quinta temporada é a cantora Marisa Liz.

 

Terças, às 23h00, no Canal Q.

 

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