LETRAS LUSAS: "Contra as ordens de Salazar", de Pedro Prostes da Fonseca
Sinopse: Descubra a forma como a Guerra Civil Espanhola chegou a Portugal e como os portugueses foram verdadeiros heróis anónimos de um conflito que desconheciam.
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Sinopse: Descubra a forma como a Guerra Civil Espanhola chegou a Portugal e como os portugueses foram verdadeiros heróis anónimos de um conflito que desconheciam.
Entre 4 e 18 de Julho, o Festival de Almada apresenta 51 produções de teatro, música e dança, em 15 espaços de Almada e Lisboa.
O Festival de Almada arranca já esta segunda-feira, 4 de Julho, com a inauguração de duas exposições, às 21h00, na Escola D. António da Costa. "Biombos", de Graça Morais, consiste na exposição dos três painéis que a pintora criou para a produção de "Os biombos", de Genet, no Teatro Experimental de Cascais, em 1993, com encenação de Carlos Avilez.
A instalação "MONTRA", com coordenação de Rui Simão, consiste numa visita à obra de Ricardo Pais, recorrendo sobretudo ao vídeo e à criação de ambientes sonoros. Para o encenador, que é este ano a Personalidade Homenageada pelo Festival, "esta MONTRA é um apelo ao nosso desejo de espectáculos, vivos ou mortos, ao fascínio pelos seus habitáculos, à falsificação decorativa do seu sentido e ambiente originais, à contrafacção de uma redução nova em cumplicidade com os nossos visitantes".
A abertura do 33º Festival de Almada cabe este ano à Orquestra Gulbenkian que, às 22h00, interpreta, no Palco Grande da Escola D. António da Costa, excertos do Peer Gynt de Edvard Grieg; de Lucia di Lammermoor, de Donizetti; e do Candide, de Bernstein, com direcção musical de Jan Wierzba e interpretação da soprano Bárbara Barradas.
Faleceu no passado sábado, aos 91 anos de idade, o actor Camilo de Oliveira, um dos maiores nomes da comédia portuguesa.
Camilo de Oliveira nasceu em 1924, em Buarcos, no concelho da Figueira da Foz. O seu nascimento já prenunciava aquilo que viria a ser, pois nasceu nos camarins do Teatro do Grupo Caras Direitas. Filho de actores, pisou o palco pela primeira vez aos 5 anos de idade e estreou-se como actor aos 15, na companhia de teatro itinerante que pertencia à sua família. Mais tarde, mudou-se para Lisboa com o sonho de seguir uma carreira profissional como actor e estreou-se no teatro de revista em "Lisboa é Coisa Boa", em 1951.
Camilo de Oliveira era um dos maiores nomes da comédia portuguesa. Participou em 47 revistas à portuguesa e protagonizou várias séries cómicas de televisão em que o personagem que interpretava assumia o seu próprio nome e que lhe deram uma enorme popularidade junto do público português, como "Camilo & Filho", "As Aventuras do Camilo", "Camilo na Prisão", "A Loja do Camilo", "Camilo, o Pendura", "Camilo em Sarilhos" ou "Camilo, o Presidente".
Um dos seus personagens mais marcantes surgiu no programa "Sabadabadu", exibido na RTP em 1981, onde, juntamente com Ivone Silva, interpretava "Ai Agostinho, Ai Agostinha", uma rábula de sátira política.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou-se assim em relação ao desaparecimento do actor: "A vida de Camilo de Oliveira é uma vida de histórias: mais de seis décadas de teatro, de Buarcos ao Parque Mayer, programas de televisão marcantes como "Sabadabadu" e as sucessivas séries de "Camilo" (o nome próprio bastava para identificá-lo). Camilo de Oliveira é uma das figuras essenciais da comédia popular portuguesa, e é essa grata memória que dele fica."
Num ano em que o país tem visto desaparecer alguns dos seus maiores actores, Portugal e a cultura portuguesa perdem uma das maiores figuras da comédia que, durante anos e anos, tanto fez rir os portugueses.
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
Direcção Musical: James Judd
Concerto comentado por Mário Azevedo
Programa:
Richard Wagner, "O Crepúsculo dos Deuses (Viagem de Siegfried no Reno, Marcha Fúnebre)"
Richard Strauss, "As Aventuras de Till, O Maganão"
Richard Strauss confessou que escreveu "As aventuras de Till" com a intenção de, ao menos uma vez, se poder rir à vontade numa sala de concertos. O humor domina uma partitura que conta as desventuras de um tratante chamado Till. Com o poder descritivo da música de Strauss, somos levados ao longo de vários episódios ricamente orquestrados até ao julgamento final perante um tribunal que o condena pelas suas diabruras. A abrir o programa, a música de Wagner prenuncia o desfecho desta história.
A 103ª edição da Volta a França em bicicleta decorre entre os dias 2 e 24 de Julho, em França, e passará também por Andorra e Suíça. Este ano, a participação portuguesa é composta pelos corredores Rui Costa e Nélson Oliveira. Além dos dois portugueses, há ainda a participação do luso-francês Armindo Fonseca, nascido em França e filho de pai português.
A prova poderá ser acompanhada na íntegra na RTP Play, que irá transmitir todas as etapas da competição em directo. A RTP2 é, mais uma vez, o canal oficial do Tour, transmitindo a prova diariamente e em directo, a partir das 13h10. A RTP1 e RTP1 HD irão efectuar também acompanhamento, em directo, da fase final de algumas das etapas mais emocionantes. Os comentários e narração da competição estarão a cargo da dupla João Pedro Mendonça e Marco Chagas.
Diariamente poderá igualmente acompanhar o Tour, em diferido ao final da noite, na RTP3, bem como no magazine de 30 minutos a emitir no late night da RTP1 com o resumo da etapa do dia.
Pode também acompanhar a Volta a França na Eurosport 1, diariamente, a partir das 13h00.
Rui Costa
Nélson Oliveira
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