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22
Out15

LETRAS LUSAS: "As Flores de Lótus", de José Rodrigues dos Santos

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Sinopse: Pode uma ideia mudar o mundo?

O século XX nasce e, com ele, germinam as sementes do autoritarismo. Da Europa à Ásia, as ondas de choque irão abalar a humanidade e atingir em cheio quatro famílias.

 

Depois de assistir à queda da Monarquia, o capitão Artur Teixeira vê as esperanças da República afundarem-se num caos de instabilidade. Adere à revolução militar e recebe uma missão: convencer Salazar a tornar-se ditador. 

Satake Fukui cresce num Japão dilacerado entre a tradição e a modernidade. O seu confronto com o militarista Sawa reflecte um braço-de-ferro que ameaça mergulhar o país, e o mundo, numa catástrofe sem precedentes.

A chinesa Lian-hua nasce com olhos azuis, os mesmos que vêem a China arrastada para um choque titânico entre os nacionalistas, os comunistas e os japoneses. Apanhada no fogo cruzado, é raptada por um radical comunista: o jovem Mao Tsé-Tung. 

Os bolcheviques acabam de conquistar a Sibéria e batem à porta da pequena quinta dos Skuratov. Estaline iniciou as colectivizações e a família de Nadezhda é lançada num ciclo de medo, fome e sofrimento.


Inspirando-se em figuras históricas como Salazar e Mao Tsé-Tung, o novo romance de José Rodrigues dos Santos conduz o leitor numa viagem arrebatadora que nos leva de Lisboa a Tóquio, de Irkutsk a Changsha, do comunismo ao fascismo, o que faz de "As Flores de Lótus" uma das mais ambiciosas obras da literatura portuguesa contemporânea.

 

Apresentação livro "As Flores de Lótus": 

 

Sociedade de Geografia de Lisboa - sábado, 24 Outubro, 17h00

 

O livro será apresentado pelo jornalista Joaquim Vieira. A sessão contará com um acompanhamento teatral pela Companhia de Teatro Fatias de Cá e ainda com dois momentos musicais. No final do lançamento, será oferecido um chá de Flores de Lótus. Seguir-se-á uma sessão de autógrafos. 

 

 

 

 

 

José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964, em Moçambique. É sobretudo conhecido pelo seu trabalho como jornalista, carreira que abraçou em 1981, na Rádio Macau. Trabalhou na BBC, em Londres, de 1987 a 1990, e seguiu para a RTP, onde começou a apresentar o 24 Horas. Em 1991 passou para a apresentação do Telejornal e tornou-se colaborador permanente da CNN entre 1993 e 2002. Doutorado em Ciências da Comunicação, é professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP, tendo ocupado por duas vezes o cargo de Director de Informação da televisão pública. É um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.

22
Out15

TEATRO: Hamlet (Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada - 23 Outubro a 15 Novembro)

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Encenação: Luis Miguel Cintra

Assistência de encenação: Rodrigo Francisco, Sofia Marques

Cenografia e Figurinos: Cristina Reis

Luz: Cristina Reis, Guilherme Frazão, Luis Miguel Cintra, Rui Seabra

Voz e elocução: Luís Madureira

 

Intérpretes: Alberto Quaresma, Bernardo Souto, Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Guilherme Gomes, Isac Graça, João Reixa, José Manuel Mendes, Luís Lima Barreto, Luís Madureira, Luis Miguel Cintra, Marques D'Arede, Nídia Roque, Rita Cabaço, Sílvio Vieira, Teresa Gafeira, Tiago Matias

 

Sinopse: "Finalmente o Hamlet!" foram as palavras que Sophia de Mello Breyner Andresen escreveu no exemplar que ofereceu a Cintra, quando terminou a tradução da obra de Shakespeare. O encenador aposta nesta versão, nunca antes levada à cena, e opta pela representação integral do clássico. No papel de protagonista, Luis Miguel Cintra dá-nos a conhecer um Hamlet jovem, como Shakespeare retratou originalmente, interpretado nesta produção pelo actor Guilherme Gomes, de apenas 22 anos.

 

Em Hamlet coloca-se em cena o confronto entre duas gerações: o grupo de jovens constituído pelo protagonista e pelos seus amigos, que se regem pelos valores em nome dos quais se organiza a sociedade, e os mais velhos – a quem só já importa o poder. É esta dualidade que interessa ao encenador, bem como a forma como a arte se integra, ou não, na evolução do mundo em que vivemos: e como é que no momento presente gerações diferentes vivem, o que esperam do futuro, e o que renegam. Nas palavras de Luis Miguel Cintra: “É essa a tragédia de Hamlet – virar tudo ao contrário, no sentido de perceberem que a mudança não seria reconstruir a sociedade podre que os pais não conseguiram construir, mas sim construir uma outra sociedade. O Hamlet faz o trabalho de recusa, com erros que lhe custaram a vida, mas deixa a solução para os que vierem depois e entenderem o seu testemunho. A certa altura comecei a perceber que isto era igual ao problema político do nosso tempo”.

 

As questões que inquietam o príncipe da Dinamarca ecoam assim na actualidade: como restaurar a ordem sem abdicar do idealismo? Como fazer justiça sem manchar as mãos de sangue? Como lutar e, ao mesmo tempo, preservar quem somos?

 

Conversas com o Público (Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada - sábado, 24 Outubro, 18h00)

 

Participantes: Guilherme Gomes, Luis Miguel Cintra, Teresa Gafeira)

 

22
Out15

DOC TV: Do Berço à Cova (RTP2 - 23h25)

 

Realização: Ivan Dias

Produção: Duvideo

 

Sinopse: Em 2014, cumpriram-se 10 anos da emissão na RTP da revisitação da série "Povo Que Canta". Há uma década, muitas imagens dos quase dois anos de filmagens ficaram de fora da edição dos 13 episódios emitidos. Descobrimos que afinal tinham um fio condutor e cabiam num filme poético sobre um Portugal tão longe e tão perto. Neste filme, há canções, gentes e histórias contadas do Minho ao Algarve, de Trás-os Montes à Madeira, do Alentejo aos Açores. Há a vida de um povo que canta. Dizem que o Fado é a alma de um Povo... Então, que povo é este? São histórias simples, com canções dentro, através de um Portugal desconhecido.

 

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