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17
Abr15

Mariano Gago (1948 - 2015)

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Faleceu hoje, aos 66 anos, Mariano Gago, físico de partículas e antigo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de vários governos.

 

José Mariano Rebelo Pires Gago nasceu a 16 de Maio de 1948, em Lisboa. Licenciado em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, doutorou-se em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris. Foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura, no Laboratório de Física Nuclear e de Altas Tecnologias da École Polytechnique e na Organização Europeia de Pesquisa Nuclear. Agregado em Física, desde 1979, no Instituto Superior Técnico, foi presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, de 1986 a 1989, presidente do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa, e professor catedrático no Instituto Superior Técnico.

 

Mariano Gago foi ministro da Ciência e da Tecnologia nos governos de António Guterres (PS), entre 1995 e 2002. Em 2005, foi nomeado Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no governo de José Sócrates (PS), tendo sido renomeado para o cargo no governo seguinte, também de Sócrates, até 2011. Foi o político português que mais tempo desempenhou as funções de ministro, num total de 12 anos, e é, por muitos, considerado o melhor ministro da Ciência que Portugal já teve, com um papel muito importante no desenvolvimento da ciência e investigação portuguesas. 

 

Foi um dos responsáveis pela criação da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, gestora da rede de Centros Ciência Viva, e publicou vários trabalhos, como "Homens e Ofícios", "Manifesto para a Ciência em Portugal" ou "O futuro da cultura científica".

 

Em 1992, Mariano Gago foi condecorado com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Recebeu ainda condecorações no Brasil (1999), Espanha (2007) e Alemanha (2009). 

 

17
Abr15

TV: Gala do Cante Alentejano (RTP2/ sábado, 18 - 00h10)

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Espectáculo de cante alentejano, poesia e fado, com forte componente de animação visual na vila medieval de Monsaraz, no Alto Alentejo. O Fado e o Cante Alentejano, duas expressões musicais portuguesas, foram ambas classificadas como Património Imaterial da Humanidade. Sendo o Cante uma demonstração cultural tão típica da região alentejana e única no nosso país, não se pode deixar de unir estas duas formas de cultura que representam Portugal no seu mais íntimo: ambos cantam Portugal e as suas gentes.


Este espectáculo de cante alentejano e fado, em homenagem a Alberto Janes e Manuel Conde, decorre no Largo D. Nuno Álvares Pereira e conta com as actuações de Cuca Roseta e António Zambujo, mas também de Mário Moita que vai apresentar "Fado das Descobertas", uma viagem pelos países do Mediterrâneo e do Atlântico com fusão de músicas locais e fado.


Na Gala do Cante Alentejano participa também o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e haverá poesia com Manuel Sérgio, acompanhado à viola por José Manuel Farinha.

17
Abr15

LINHA DA FRENTE - E Depois da Estrada (RTP1/ sábado, 18 - 20h45)

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Em 1975, uma equipa de reportagem da RTP acompanhou uma das brigadas do MFA que, pelo país, fazia um levantamento das condições de vida no mundo rural. Assim encontraram as gentes de Covas do Rio que vivia isolada do resto do país sem uma estrada. A pequena aldeia, na altura sede de freguesia, fica situada num vale da Serra de S. Macário, no distrito de Viseu. Uma semana depois cumpria-se o sonho de Covas do Rio e a estrada era finalmente construída.

Uma equipa do Linha da Frente regressou agora à pequena aldeia e revela como por lá se vive 40 anos depois.

"E Depois da Estrada", uma reportagem da jornalista Berta de Freitas com imagem de Paulo Oliveira e edição de Guilherme Brízido, para ver este sábado, na RTP1, às 20h45, a seguir ao Telejornal.

 

 

17
Abr15

David Machado vence Prémio da União Europeia para a Literatura

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O escritor David Machado foi o vencedor português do Prémio da União Europeia para a Literatura, com o romance "Índice Médio de Felicidade" sobre os efeitos da crise em Portugal e na Europa.

 

O júri composto por Elísio Maia, em representação dos livreiros portugueses, José Jorge Letria, em representação dos autores, e João Amaral, em representação dos editores, escolheu o livro de David Machado, lançado em 2014, "um romance cujo protagonista sofre os efeitos da crise que se abate sobre Portugal e a Europa, mas não desiste de lutar por um futuro digno para si e para a sua família". Para o júri, David Machado "não pode deixar de ser considerado como um promissor talento, que emerge na paisagem literária portuguesa e europeia."

 

David Machado é o terceiro escritor português a ser distinguido com o Prémio da União Europeia para a Literatura, depois de Dulce Maria Cardoso, em 2009, com "Os Meus Sentimentos", e Afonso Cruz, em 2012, com "A Boneca de Kokoschka".

 

Todos os anos, onze ou doze países dos 34 que participam no Programa Cultura escolhem um jovem romancista para ser distinguido com o Prémio da União Europeia para a Literatura. Este ano, além de David Machado, foram ainda laureados Carolina Schutti (Áustria), Luka Bekavac (Croácia), Svetlana Zuchová (Eslováquia), Gaelle Josse (França), Edina Szvoren (Hungria), Donal Ryan (Irlanda), Lorenzo Amurri (Itália), Undine Radzeviciute (Lituânia), Ida Hegazi Hoyer (Noruega), Magdalena Parys (Polónia) e Sara Stridsberg (Suécia). Os prémios serão entregues numa cerimónia a realizar no dia 23 de Junho, em Bruxelas. 

 

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