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alma-lusa

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26
Mar15

DOC TV: Cartas de Angola (RTP2 - 23h35)

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Ano: 2009

Realização: Dulce Fernandes

Produção: Rui Simões (Portugal) e António dos Reis (Angola)

Sinopse: Um documentário com realização de Dulce Fernandes, contado na primeira pessoa, que, tendo como pano de fundo a ilha de Cuba dos dias de hoje, nos leva à descoberta das histórias de alguns dos que viveram em Angola durante os anos 1950/60.

 

"Cartas de Angola" é uma viagem a um passado esquecido e um olhar sobre uma memória geográfica onde duas histórias se intersectam: a história de uma portuguesa nascida em Angola nas vésperas da independência e as histórias dos cubanos que combateram na guerra em Angola. O filme, contado na primeira pessoa, é uma travessia pela Cuba de hoje e uma descoberta das histórias dos cubanos em Angola durante a guerra, através das quais se revela um passado perdido e uma ligação umbilical a uma terra distante. Um olhar íntimo e poético sobre aquilo que podemos aprender sobre nós próprios quando olhamos para os outros, "Cartas de Angola" é uma reflexão sobre o frágil lugar do indivíduo no contexto dos movimentos tectónicos da História.

 

26
Mar15

JOGO PARTICULAR: Portugal x Dinamarca sub21 (RTP1 - 16h50)

 

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A equipa comandada por Rui Jorge vai receber a seleção dinamarquesa, no Estádio Municipal da Marinha Grande, esta quinta-feira, a partir das 17h00, para mais um jogo de preparação para a fase final do Campeonato da Europa de Futebol sub-21, a realizar no próximo mês de Junho, na República Checa.

 

 

25
Mar15

VISITA GUIADA - Igreja de São Domingos (Lisboa)

É uma visão assombrosa: uma das mais imponentes igrejas do país, com raízes no século XIII, mantém deliberadamente visíveis as marcas do último grande desastre que sofreu. Mas o incêndio que a desfigurou em meados dos anos 50 do século XX foi apenas um dos inúmeros incidentes que a Igreja de São Domingos, em Lisboa, protagonizou.

 

25
Mar15

EXPOSIÇÃO: Os caminhos de Orpheu (Biblioteca Nacional de Portugal - Lisboa/ 24 Março a 20 Junho)

 

 

 

«A Caminho do Manicómio»: assim se intitulava uma notícia do jornal O Intransigente, saída aquando do primeiro número da revista Orpheu, em finais de Março de 1915. Para a maioria dos críticos, a poesia e a prosa contidas nesta revista de vanguarda eram exemplos de decadência literária, sem sentido nem futuro possível. Contrariando as expectativas, a Orpheu fez e ainda faz história.

 

Com apenas dois números dados à estampa nos primeiros trimestres de 1915, Orpheu revolucionou a literatura nacional e foi o gérmen do movimento modernista em Portugal. Juntou nomes das letras e das artes como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros ou Santa-Rita Pintor, que ficaram conhecidos como a geração de Orpheu, e inspirou os movimentos literários de renovação da literatura portuguesa que se lhe seguiram.

 

A relativa exiguidade do espaço cultural português e o seu maior conservadorismo foram decisivos para que Orpheu causasse uma perturbação semelhante a um terramoto que sacudiu a mentalidade, levando à queda de valores estéticos consagrados, em grande parte devido à potência e originalidade da dupla força impulsionadora deste movimento: Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.

 

Com a eclosão da Grande Guerra, vários escritores e artistas residentes em Paris — Mário de Sá-Carneiro, José Pacheco e Santa-Rita Pintor — regressaram a Lisboa, trazendo da capital francesa um conhecimento directo das mais recentes correntes artísticas. No início de 1915, Luís de Montalvor, depois de passar dois anos no Rio de Janeiro onde participou intensamente na sua vida literária, voltou a Lisboa com um projecto de revista a que queria chamar Orpheu. Pessoa e Sá-Carneiro, que planeavam já há um ano publicar uma revista intitulada Lusitânia ou Europa, decidiram unir esforços com ele: a revista seria ainda mais internacional, mais cosmopolita e vanguardista, pelo menos na aparência, e abria-lhe novos horizontes ter um co-director brasileiro - Ronald de Carvalho, poeta e amigo íntimo de Montalvor, o co-director português do primeiro número.

 

Após a morte de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa  e José Pacheco conseguem imprimir provas parciais para um terceiro número de Orpheu que nunca será completado, mas não morre o sonho de dar continuidade à revista, eventualmente em outros moldes.

 

Em 1935, Almada Negreiros dedicou grande parte do terceiro número dos seus cadernos Sudoeste à memória da antiga revista, reunindo colaborações de quase todos os órficos, precedidas pelo conhecido texto de Pessoa que termina com a frase: «Orpheu acabou. Orpheu continua».

 

Para celebrar o seu centenário, esta exposição, comissariada por Richard Zenith,  pretende iluminar os caminhos que deram origem à revista, outros caminhos que a cruzaram ou acompanharam, alguns caminhos de continuidade frustrada e os caminhos astrais trilhados no zodíaco.

 

Apresentam-se originais de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e outros colaboradores, cartas, publicações da época e obras de artes plásticas de Almada Negreiros, Santa-Rita Pintor e Amadeo de Souza Cardoso. Destacam-se alguns factos pouco conhecidos e estabelecem-se elos que ajudam a compreender o que foi e o que é a Orpheu.

 

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24
Mar15

ESPECIAL TV: Herberto Helder - Meu Deus faz com que eu seja sempre um Poeta Obscuro (RTP2 - 23h30)

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© Maria Henriques

 

Herberto Helder nasceu na Madeira em 1930 e virou costas à ilha para partir à aventura pela Europa. Passou pela Universidade de Coimbra mas desistiu por achar que isso não acrescentava nada à sua formação. Andou à deriva por vários países da Europa onde teve profissões tão variadas como guia de marinheiros em bairros de prostitutas, cortador de legumes, empregado de restaurante, empacotador de aparas de papel e estivador. Deu largas à sua imaginação nas retretes privadas de Paris. Viveu momentos de precariedade e chegou a passar fome. Regressou a Lisboa, passando a viver da própria escrita.


Reconhecido como um dos maiores poetas portugueses contemporâneos, Herberto Helder é mesmo apontado como uma referência na poesia portuguesa depois de Fernando Pessoa. O universo enigmático e metafórico da sua poesia invoca muitas vezes uma dimensão cósmica que se aproxima das grandes leis que regem os movimentos da natureza.


Mas Herberto Helder não é só um poeta. Os livros que escreveu em prosa também marcaram a diferença, sobretudo pela linguagem ousada e sem preconceitos. É em obras como "Os Passos em Volta" e "Photomaton & Vox" que podemos encontrar um maior número de referências autobiográficas.


Tal como a sua poesia, Herberto Helder é para o público uma personalidade enigmática. Recusou o Prémio Pessoa e com ele mais de 35 mil euros. Foi proposto pelo Pen Clube de Portugal como português candidato ao Prémio Nobel da Literatura. Mas ninguém duvida que, caso viesse a ganhar o mais alto galardão internacional da literatura, Herberto Helder seria mais um autor a recusar o prémio, tal como fez Jean-Paul Sartre.

 

No dia em que se tornou público o falecimento de Herberto Helder, um dos maiores poetas portugueses de sempre, a RTP2 exibe, às 23h30, o documentário "Meu Deus faz com que eu seja sempre um Poeta Obscuro", de 2007, realizado por António José de Almeida.

24
Mar15

Herberto Helder (1930 - 2015)

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Faleceu esta segunda-feira, aos 84 anos, Herberto Helder, considerado por muitos o maior poeta português da segunda metade do século XX.

 

Herberto Helder de Oliveira nasceu a 23 de Novembro de 1930, no Funchal, ilha da Madeira. Matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra mas, em 1949, mudou para a Faculdade de Letras onde frequentou, durante três anos, o curso de Filologia Românica, que também não chegou a concluir. Trabalhou em Lisboa como jornalista, bibliotecário, tradutor e locutor de rádio. Foi redactor da revista angolana Notícia e colaborou com a revista Pirâmide.

 

O seu primeiro livro, "O Amor em Visita", foi publicado em 1958. Nessa época, Herberto Helder frequentava o círculo modernista do Café Gelo, no Rossio, Lisboa, onde privava com personalidades como Luiz Pacheco, Mário Cesariny, João Vieira ou Hélder Macedo. Com uma vasta obra onde predomina a poesia, e também alguma prosa, Herberto Helder era o maior nome da poesia portuguesa contemporânea.

 

Em Junho do ano passado, foi publicada a sua última obra, A Morte sem Mestre, numa edição que incluía um CD com cinco poemas ditos pelo autor. Em 2013, tinha sido publicado Servidões. Tal como os anteriores livros de Herberto Helder, a sua última obra teve apenas uma edição e esgotou rapidamente.

 

Herberto Helder era um grande nome da poesia portuguesa e, ao mesmo tempo, vivia quase no anonimato. Não dava entrevistas há mais de 30 anos, recusava-se a ser fotografado e não atribuía grande significado aos galardões que recebia. Em 1994, foi distinguido com o Prémio Pessoa mas recusou recebê-lo para se manter um "poeta oculto". Era pai de Daniel Oliveira, ex-dirigente do Bloco de Esquerda e comentador do programa "Eixo do Mal", da SIC Notícias.

 

Aos 84 anos, apagou-se a voz do maior poeta português da actualidade e um dos maiores de sempre, mas as suas palavras são imortais.

 

"queria fechar-se inteiro num poema

lavrada em língua ao mesmo tempo plana e plena

poema enfim onde coubessem os dez dedos

desde a roca ao fuso

para lá dentro ficar escrito direito e esquerdo

quero eu dizer: todo

vivo moribundo morto

a sombra dos elementos por cima. "

 

in A Morte sem Mestre

 

24
Mar15

CINE TV: "Getúlio" c/ Fernando Luís, José Raposo e Thiago Justino (TVCine 2 - 22h00)

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Ano: 2014

País: Brasil

Realização: João Jardim

Produção: Copacabana Filmes, Midas Filmes (Portugal)

Director de Som: Pedro Melo (Portugal)

Pós-produção som: Branko Nesvok - Loudness Films (Portugal)

 

Elenco: Tony Ramos, Drica Moraes, Alexandre Borges, Adriano Garib, Marcelo Medici, Leonardo Medeiros, Fernando Luís (Portugal), Jackson Antunes, Fernando Eiras, Daniel Dantas, Alexandre Nero, Clarisse Abujamra, Thiago Justino (Brasil/Portugal), José Raposo (Portugal), Michel Bercovitch

 

Sinopse: Getúlio Vargas foi Presidente do Brasil ao longo de mais de quinze anos, numa primeira fase aí colocado por uma revolução militar nos anos 30 e, mais tarde, em 1950, como presidente eleito.

 

Brasil, Agosto de 1954. O jornalista da oposição Carlos Lacerda sofre um atentado à bala à porta de casa, em Copacabana, Rio de Janeiro. O atirador erra o tiro e mata o Major da Aeronáutica Rubens Vaz, que fazia a segurança de Lacerda. O Presidente da República, Getúlio Vargas, é acusado de mandar matar o maior inimigo político do seu governo. Getúlio passa a ser pressionado por lideranças militares e pela oposição para renunciar ao mandato. As investigações mostram que a ordem para o atentado saiu de dentro do Palácio Presidencial. O tenente Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente e seu homem de confiança há anos, é acusado. Ao lado da filha, Alzira Vargas, o seu braço direito na presidência, e colaboradores fiéis como Tancredo Neves e o general Zenóbio da Costa, Getúlio tenta manter-se no poder e provar a sua inocência. Diante das ameaças que pedem a deposição imediata do presidente, Getúlio comete um acto extremo.

 

O filme brasileiro "Getúlio", co-produção de Brasil e Portugal, conta no elenco com os actores portugueses Fernando Luís, no papel de "Benjamim Vargas", irmão do presidente Getúlio Vargas; José Raposo, que interpreta "Nero Moura", ministro da Aeronáutica; e o luso-brasileiro Thiago Justino, natural do Rio de Janeiro mas radicado em Portugal há 20 anos, como "Gregório Fortunato", chefe da guarda pessoal de Getúlio Vargas.

 

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Fernando Luís no filme "Getúlio"

 

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José Raposo (2º a contar da direita) em "Getúlio"

 

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Thiago Justino no filme "Getúlio"

 

23
Mar15

VISITA GUIADA - Retratos dos Bragança por Domenico Duprà no Paço Ducal de Vila Viçosa

Foi neste palácio que o rei D. Carlos dormiu na sua última noite, antes de ser assassinado em Lisboa. Casa-mãe dos Duques de Bragança, muito antes ainda de subirem ao trono de Portugal, o Paço Ducal de Vila Viçosa é, a todos os títulos, uma peça magnífica. Mas os retratos do italiano Domenico Duprà que forram o tecto da Sala dos Tudescos, encomenda de D. João V, constituem um conjunto único no mundo.

 

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