1. "Os Maias - Cenas da Vida Romântica", de João Botelho

 2. "Virados do Avesso", de Edgar Pêra

3. "Os Gatos não têm Vertigens", de António-Pedro Vasconcelos

4. "Sei Lá", de Joaquim Leitão

5. "Mau Mau Maria", de José Alberto Pinheiro

6. "Ruas Rivais", de Márcio Loureiro

7. "Eclipse em Portugal", de Alexandre Cebrian Valente e Edgar Alberto

8. "Alentejo, Alentejo", de Sérgio Tréfaut

9. "Variações de Casanova" (Portugal/França/Áustria/Alemanha)

10. "Getúlio" (Brasil/Portugal)

11. "Cavalo Dinheiro", de Pedro Costa

12. "O Sonho Certo - Uma História do Algarve", de Kristjan Knigge

13. "E Agora? Lembra-me", de Joaquim Pinto

14. "As Ondas de Abril" (Suíça/Portugal)

15. "Fado Camané", de Bruno de Almeida

"Contentor 13" é uma viagem pelo mundo literário português, uma série de 13 episódios que revela a vida e obra de 13 escritores.

No início do programa, o autor fala sobre o seu percurso enquanto escritor, sobre as suas obras, processo criativo, personagens e projectos literários. Num segundo momento, aborda-se a vida pessoal: hábitos, gostos, passatempos, sugestões, opiniões, etc. Para além disso, são ainda entrevistados dois amigos ou familiares do autor, os quais partilharão alguns episódios relacionados com a vida pessoal e profissional do convidado.

"Contentor 13" é o primeiro projecto de televisão nascido dentro de um dos contentores do Village Underground Lisboa pela cabeça de um dos residentes, o escritor Pedro Miguel Rocha. Entre os convidados estarão os escritores Lídia Jorge, Valter Hugo Mãe, João Tordo, Rui Zink, José Eduardo Agualusa ou Afonso Cruz e contará com os depoimentos de familiares ou amigos, como a artista plástica Joana Vasconcelos, os músicos Kalaf e Júlio Resende ou o pintor Júlio Pomar.

O primeiro episódio de "Contentor 13" terá como convidado o escritor Valter Hugo Mãe.

Quintas-feiras, por volta das 00h30, na RTP2.

Valter Hugo Mãe 

"O Povo que ainda Canta" é uma série documental de 26 episódios realizada por Tiago Pereira. Produzida pela Música Portuguesa A Gostar Dela Própria (MPAGDP) surge na sequência de um trabalho extenso de realização de documentários que mostram várias facetas da música portuguesa através dos seus protagonistas.

De norte a sul do país, Tiago Pereira e a equipa da MPAGDP partilham a criatividade de um povo que não quer ser esquecido. Esta série documental, que é um trabalho de autor, está ligada a um canal de vídeos online que, desde há 4 anos, divulga práticas expressivas que se mantêm vivas, que não pertencem só ao passado e que têm sido registadas nos contextos onde acontecem, sem encenações.

Mogadouro, Dão-Lafões, Ribatejo, Gouveia, Baixo Minho, Baixo Alentejo, Douro, Porto ou Miranda do Douro, sem esquecer os arquipélagos da Madeira ou Açores, entre outras regiões, são alguns dos territórios por onde tem passado a MPAGDP e que são agora palcos dos episódios de "O Povo que ainda Canta", por entre milhares de quilómetros percorridos com o equipamento na bagagem.

Os 26 episódios desta série documental são contados por quem vive todos os dias nos contextos retratados, são os próprios protagonistas que dão a voz a cada episódio e é a música que é devolvida às pessoas. Ainda assim, nalguns episódios, há uma contextualização de um investigador que estabelece ligações entre as práticas expressivas e o enquadramento histórico.

No primeiro episódio de "O Povo que ainda Canta" vamos até um dos bairros mais típicos de Lisboa. Na Mouraria, o fado pode ser mostrado através de coreografias típicas de Bollywood. Há quem cante à chuva, debaixo de um chapéu. Ouvem-se pregões em dueto com guitarras. Cantam em mandarim enquanto tocam piano. Há um guzheng (uma espécie de cítara chinesa) que acrescenta mais um som ao bairro, que é feito por pessoas que vêm de longe. Também vieram do Minho ou de outras regiões portuguesas e acrescentam mais qualquer coisa à Mouraria. E o fado é o elemento comum a todos.

Quintas-feiras, às 23h00, na RTP2.