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Realização: Sérgio Tréfaut

Com: Os Camponeses de Pias, Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Grupo da Casa do Povo de Serpa, Os Ceifeiros de Cuba, Grupo do Sindicato Mineiro de Aljustrel, Papoilas do Corvo, Coro Feminino Cantares de Alcáçovas, Os Rouxinóis da Damaia, Os Bubedanas

Sinopse: De origem popular, o cante alentejano sobrevive graças aos grupos que o cultivam no Alentejo e na periferia de Lisboa, os quais recapitulam em ensaio o repertório conhecido de memória, quase sem registo escrito ou sonoro e com reduzidas alterações criativas. No Alentejo, dezenas de grupos amadores reúnem-se regularmente para ensaiar antigos cantos polifónicos e para improvisar cantos sobre o tempo presente. Nascido nas tabernas e nos campos, cantado por camponeses e por mineiros, o cante alentejano deixou os campos e atravessou as fronteiras da sua região. Nas últimas décadas, com a diáspora alentejana, apareceram novos grupos na periferia industrial de Lisboa e em diversos países de emigração, acentuando o cante como traço identitário dos alentejanos onde quer que estejam. Este filme é uma viagem pelo Portugal contemporâneo, através de um modo musical único e dos seus intérpretes.

Prémio: Melhor Filme Português IndieLisboa 2014

O documentário "Alentejo, Alentejo", de Sérgio Tréfaut, que estreia hoje nas salas de cinema nacionais, é uma das iniciativas inseridas na Candidatura do Cante Alentejano a Património Imaterial da Humanidade, a decidir pela UNESCO em finais de Novembro. Entre a estreia do filme e a decisão da UNESCO, haverá outras iniciativas na Rota do Cante:

19 Setembro - UCI, Lisboa: Apresentação do filme por João Lopes, com a presença do realizador, numa exibição dupla: "Lisboetas" e "Alentejo, Alentejo", ambos de Sérgio Tréfaut

20 Setembro - Porto: O coro Os Bubedanas canta nas ruas, entre a Ribeira e os Clérigos

Outubro - Lançamento do CD com a banda sonora do filme

1 Outubro (Dia da Música) - Lisboa: Espectáculos ao fim da tarde, nas estações de metro, Transtejo e comboios

11 e 25 Outubro - Damaia (Amadora): Improviso de cante e jantar-convívio na sede de Os Alentejanos da Damaia

Até 29 Novembro - Lisboa: Vários espectáculos de rua, no Bairro Alto, na Casa do Alentejo e em vários restaurantes associados

Realização: Mário Patrocínio (Portugal)

Argumento: Coreón Dú (Angola) e Mário Patrocínio

Director de Fotografia: Pedro Patrocínio (Portugal)

Produção: DABANDA (Angola), BRO (Portugal)

Música: Chico Neves (Brasil) e Pedro Carneiro (Portugal)

Sinopse: Criado nas discotecas e raves da Baixa de Luanda através de uma fusão entre batidas house, techno e ritmos tradicionais angolanos, o Kuduro transbordou do centro da cidade para a periferia. Rapidamente se espalhou por Angola, por África e agora por todo o mundo. O Kuduro mistura dança, música e lifestyle, as suas letras inspiram-se nas coisas simples do dia-a-dia e a sua cultura está presente um pouco por todo o lado - seja numa esquina, numa escola, num táxi ou até num estádio de futebol.

Prémio: Melhor Fotografia Documentário no Festival Cineport (Brasil) 

Mário e Pedro Patrocínio