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Sinopse: Depois de acordar ao lado do cadáver de Soraya - a mestiça belíssima, estrela televisiva, com quem mantinha uma relação íntima a pretexto de lhe escrever a autobiografia -, o jornalista desempregado Herculano Vermelho entrega-se à polícia e é preso. Não tem memória de nada, nem de que possa ter sido ele a matar a jovem mulher, mas a prisão parece-lhe ser o lugar ideal, o espaço de sossego e de liberdade (sem contas para pagar, sem apresentações regulares no centro de emprego, sem pressões de qualquer espécie), para passar a sua vida em revista, a relação com as mulheres, e escrever a autobiografia da rapariga morta.
Manuel Jorge Marmelo nasceu em 1971, no Porto. É jornalista desde 1989 e estreou-se na literatura, em 1996, com o livro O Homem Que Julgou Morrer de Amor. Os mais de vinte títulos que tem publicados incluem romances, crónicas, livros infantis e contos. Conquistou, em 2005, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco com o livro O Silêncio de um Homem Só. Foi galardoado com o Prémio Correntes d'Escritas 2014 pelo romance Uma Mentira Mil Vezes Repetida.
Estreou, na passada 5ª feira, nas salas de cinema nacionais, o filme "A Viagem dos Cem Passos", a história de uma família indiana que se instala em França e decide abrir um restaurante cem passos à frente de um restaurante de "haute cuisine". Realizado pelo sueco Lasse Hallstrom, e produzido pelos norte-americanos Steven Spielberg, Oprah Winfrey e Juliet Blake, a história do filme é adaptada do livro de Richard C. Morais, um jornalista nascido em Portugal em 1960.
Em entrevista ao Diário de Notícias, Richard C. Morais contou a sua história familiar: "O meu avô, João Henriques Morais, era cônsul-geral na Noruega, onde o meu pai nasceu, mas a meio da Segunda Guerra Mundial foi transferido para o Canadá, onde trabalhou com os pescadores de bacalhau. O meu pai cresceu lá, tornou-se canadiano, conheceu a minha mãe, que é de Nova Iorque, e casaram-se. Ele trabalhava numa companhia metalúrgica e, como falava sete línguas, a empresa transferiu-o para Portugal para tratar dos negócios em Portugal e Espanha. Vivíamos em Cascais. Aos 10 meses, o meu pai mudou-se para a Suíça. Cresci lá, mas ia sempre passar os Verões a Cascais..."
Richard C. Morais, de nacionalidade norte-americana, cresceu na Suíça, viveu 17 anos em Londres e, desde 2003, vive nos EUA. Apesar de já ter vivido em vários países, e de ter escrito um livro sobre comida indiana e francesa, Richard C. Morais diz que a comida portuguesa é a comida da sua família e, na entrevista ao DN, falou de várias das suas recordações gastronómicas lusas: "O meu avô era bom cozinheiro. Lembro-me de termos cavado um buraco para assar cabrito. Também recordo as cracas do restaurante do Tony Muchaxo, no Guincho, das queijadas de Sintra, do leitão do Centro do País e das matanças do porco. Recordo os passeios com o meu avô em Alfama e de comermos pastéis de bacalhau, de ir no ferry no Tejo até ao outro lado comer camarão..."
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