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David Bisbal (Espanha)
Sinopse: Um livro de imagens pode ser um objecto estranho. As palavras não estão à vista nas páginas e os leitores, habituados à presença de um texto que os leve pela mão, poderão sentir-se perdidos (um pouco como quando chegamos a uma praia e procuramos o melhor lugar para nos sentarmos). É bem possível até que, à chegada, muito leitores não saibam o que fazer com Praia Mar. "O que fazer com este livro?", perguntarão preocupados. A todos aconselhamos que se descalcem (porque a maré está a encher e não tarda...) e, já sentados na areia, inspirem longamente o ar marítimo. Em pouco tempo, estamos certos, a estranheza evaporar-se-á (ou talvez seja levada por uma onda) e a atmosfera da praia irá envolvê-los, deixando pouco espaço para dúvidas. Depois, lentamente, as ondas ganharão terreno. Então, os leitores — mesmo aqueles que no início estranharam a areia nos pés —, sentirão uma vontade súbita de mergulhar e, sem olhar para trás, lançar-se-ão sobre o azul das páginas. O livro terá assim cumprido o seu propósito.
Depois de Um Dia na Praia, Bernardo Carvalho regressa com um álbum de imagens também passado junto ao mar. Um livro para atravessar de pés descalços e contemplar sem pressas (como se deve fazer ao mar, seja Inverno, seja Verão).

Bernardo Carvalho nasceu em Lisboa em 1973. Frequentou a Faculdade de Belas Artes da mesma cidade. É um dos co-fundadores do Planeta Tangerina. Em 2008, com o livro "Pê de Pai", ganhou uma Menção Honrosa no Prémio Best Book Design from All Over the World promovido pela Book Art Foundation. Em 2009, foi um dos vencedores do 2nd CJ Picture Book Awards (Coreia do Sul), com o livro "As Duas Estradas". No mesmo ano ganhou o Prémio Nacional de Ilustração com o livro "Depressa, Devagar". Já em 2011, o álbum "O Mundo num Segundo" foi distinguido com um dos melhores do ano pelo Banco del Libro da Venezuela.
Sinopse: A história de uma grande paixão em tempo de guerra. Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da Primeira Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas. Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos Aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses. Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível.
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1981, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN. Doutorado em Ciências da Comunicação, é professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP. Trata-se de um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado pelo Clube Português de Imprensa e pela CNN. Os direitos de tradução das suas obras estão actualmente vendidos para 21 países: Brasil, Bulgária, República Checa, Estónia, França, Finlândia, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Polónia, Roménia, Rússia, Espanha, Noruega, Síria, Tailândia, Holanda, Turquia e EUA.
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