A gala europeia dos maiores prémios da indústria turística, World Travel Awards Europa, decorreu este sábado em Atenas, Grécia, e Portugal brilhou ao conquistar 16 galardões, quase o dobro dos que venceu na edição de 2013 (9).

Portugal chegou à cerimónia com mais de 40 nomeações e, no final, bateu o recorde de "óscares" conquistados: 16. A estes prémios, juntam-se ainda mais 2 na divisão do Mediterrâneo e 10 exclusivamente nacionais.

Os galardões conquistados foram:

Melhor Organismo Oficial de Turismo da Europa - Turismo de Portugal

Melhor Porto de Cruzeiros - Porto de Lisboa

Melhor Destino de Cruzeiros - Lisboa

Melhor Destino Insular - Madeira

Melhor Companhia Aérea para África - TAP

Melhor Companhia Aérea para América do Sul - TAP

Melhor Companhia de Cruzeiros Fluviais - Douro Azul

Melhor Resort de Luxo - Conrad Algarve (Quinta do Lago - Almancil)

Melhor Hotel em Património Histórico - Bairro Alto Hotel (Lisboa)

Melhor Boutique Resort - Choupana Hills Resort & Spa (Madeira)

Melhor Boutique Hotel - Villa Joya (Albufeira)

Melhor Design Hotel - The Vine Hotel (Madeira)

Melhor Resort tudo incluído - Pestana Porto Santo (Porto Santo - Madeira)

Melhor Hotel residências - Pine Cliffs Residences (Albufeira)

Melhor Villa Resort - Martinhal Beach Resort & Hotel (Sagres)

Resort mais romântico da Europa - Vila Vita Parc (Alporchinhos - Lagoa)

Mediterrâneo

Melhor Boutique Hotel - Quinta da Casa Branca (Madeira)

Melhor Spa Resort - Penha Longa Hotel & Golf Resort (Sintra)

Portugal

Melhor Hotel - Bairro Alto Hotel (Lisboa)

Melhor Boutique Hotel - Terra Nostra Garden Hotel (São Miguel - Açores)

Melhor Hotel para Negócios - Corinthia Hotel Lisbon (Lisboa)

Melhor Hotel para Conferências - Pousada de Cascais Cidadela Historic Hotel & Art District (Cascais)

Melhor Resort Familiar - Sheraton Algarve at Pine Cliffs Resort (Albufeira)

Melhor Hotel residências - EPIC SANA Algarve Hotel (Albufeira)

Melhor suite de hotel - Suite Presidencial no Myriad by SANA Hotels (Lisboa)

Melhor Resort - Hotel Quinta do Lago (Almancil - Loulé)

Melhores Apartamentos - Altis Suites (Lisboa)

Melhor Spa Resort - Blue & Green Vilalara Thalassa Resort (Alporchinhos - Lagoa)

Os World Travel Awards são votados online ao longo do ano por profissionais e pelo público geral. São atribuídos há 20 anos e dividem-se em dez grandes regiões. Em Novembro, a cidade marroquina de Marraquexe recebe a grande gala final, onde serão atribuídos os prémios para os melhores do mundo.

 Maria João Bastos e Rui Vilhena

Estreia hoje na brasileira Rede Globo a novela "Boogie Oogie", escrita pelo argumentista português Rui Vilhena, com a colaboração da também portuguesa Joana Jorge, e que tem no elenco a actriz portuguesa Maria João Bastos. "Boogie Oogie", que será transmitida no horário das 18h00, é a primeira novela de época da Globo ambientada nos anos 70. A novela, que marca a estreia de Rui Vilhena na ficção brasileira, retrata o clima de discoteca dos anos 70 e tem como principal cenário uma discoteca com o nome "Boogie Oogie", que vem de uma expressão bastante comum naquela época e que era o nome de uma coreografia do movimento da música disco.

Rui Vilhena, de 53 anos, o primeiro autor estrangeiro em novelas da Globo, nasceu em Moçambique e, com apenas 2 anos de idade, foi para o Brasil, país onde passou a infância e juventude, tendo-se formado em Comunicação Social no Rio de Janeiro. No início da década de 90, foi para os Estados Unidos, onde se especializou na área de Guionismo, frequentando vários cursos em Los Angeles. Os 18 anos seguintes foram passados em Portugal, onde foi autor de alguns dos maiores sucessos da ficção nacional, como as novelas "Ninguém como Tu" (2005) ou "Tempo de Viver" (2006), ambas da TVI. Foi autor de várias novelas, séries, telefilmes e programas de entretenimentos nos principais canais de televisão portugueses, tendo sido, por exemplo, o autor da adaptação para série de televisão do romance "Equador", de Miguel Sousa Tavares, exibida na TVI em 2008/9, e o responsável pelo remake da novela "Vila Faia" (RTP1 - 2008). Fez também algumas incursões no campo teatral. Rui Vilhena está a viver no Brasil desde 2011 e, nesse mesmo ano, foi colaborador do argumentista brasileiro Aguinaldo Silva na novela "Fina Estampa".

Além de Rui Vilhena, a novela "Boogie Oogie" tem outra participação portuguesa: a actriz Maria João Bastos, que interpreta uma portuguesa que vivia em Londres com um exilado brasileiro. A actriz portuguesa regressa assim ao Brasil e à Globo dez anos depois. A sua estreia na ficção brasileira aconteceu em 2002, com a participação na novela "O Clone". Em 2003, a actriz portuguesa integrou o elenco da novela "Sabor da Paixão" e, em 2004, participou na série "O Sítio do Picapau Amarelo".

Esta não é a primeira vez que Maria João Bastos entra em projectos escritos por Rui Vilhena. A actriz participou nas novelas "Tempo de Viver" e "Sedução" e foi uma das protagonistas da série "Equador", todos produtos de ficção da TVI.

Sinopse: Entre 1914 e 1918, Portugal enviou quatro expedições militares para a frente mais esquecida da Grande Guerra. No norte de Moçambique, junto às margens do Rovuma, milhares de homens viram-se condenados a marchas de centenas de quilómetros pela selva - sem comida nem água, sem sapatos, sem roupa, apenas com medo. Os desastres sucederam-se. Os alemães eram mais rápidos, mais eficazes e conseguiam viver do que encontravam no mato. De ambos os lados, sempre esquecidos, centenas de milhares de africanos incógnitos, roubados às suas aldeias e às suas vidas, transportavam os mantimentos e as armas de uma guerra que nada lhes dizia. Esta é a história desta grande aventura contada pelos homens que a viveram.

Ricardo Marques nasceu em 1974. Jornalista do Expresso, trabalhou também no Correio da Manhã e na revista Sábado.

Sinopse: Em 1914, a Europa lançou-se para uma guerra destruidora que mudou a vida de milhões de pessoas e que alterou para sempre o curso da História. A violência e as mortes obliteraram tudo o resto, como se nada mais tivesse acontecido. Mas aconteceu. Pequenas coisas como uma exposição de flores ou uma tarde à beira-mar. Peças de teatro, jogos de futebol e duelos. Ou algo tão estranho como um porco que vivia no meio de leões. Portugal era assim há um século, no último ano da paz. No primeiro ano da guerra.

Ricardo Marques nasceu em 1974. Jornalista do Expresso, trabalhou também no Correio da Manhã e na revista Sábado.

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