No passado fim-de-semana, Mirandela acolheu mais uma vez o Campeonato da Europa de JetSki e Motas de Água. Na cidade transmontana, estiveram pilotos do top do ranking mundial que disputaram sete classes (Ski Division GP1, Ski Division GP2, Ski Women GP2, Ski Juniores GP3, Runabout GP1, Runabout GP2 e Freestyle). Duas destas classes tiveram vitórias portuguesas: Tiago Sousa, em Ski Division GP1, e Gonçalo Rodrigues, em Ski Junior GP3.
Tiago Sousa, que venceu a classe Ski Division GP1, revalidou o título europeu que havia conquistado em 2013, em Viverone (Itália). Saliente-se que o português se encontra também a disputar o Campeonato do Mundo desta categoria, ocupando actualmente a vice-liderança, a mesma posição em que terminou o Mundial de 2013.
Gonçalo Rodrigues, de 14 anos e natural dos Açores, conquistou o título europeu em Ski Junior GP3.
O judoca português Sergiu Oleinic conquistou a medalha de ouro, na categoria de -66 kg, no Asian Open de Taiwan, somando mais alguns pontos no ranking de qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio'2016.
Para chegar ao combate decisivo, Oleinic derrotou o kuwaitiano Ahmadtya Aldheyabi (ippon), o sul-coreano Parkhwan Noh (ponto de ouro) e o sérvio Ilija Ciganovic (ippon). Na final, venceu o sul-coreano Haeseong Park por ippon e conquistou o ouro.
O atleta português Nuno Dias sagrou-se, pela sexta vez, campeão do mundo de karaté shukokai, na categoria de pesos pesados, na competição que decorreu em Sun City, na África do Sul.
Nuno Dias derrotou na final o inglês A. Daniels, por 7-2, alcançando assim o seu sexto título mundial. O primeiro triunfo num campeonato do mundo aconteceu em 1998, tendo revalidado o título em 2000, 2002, 2004, 2012 e, mais uma vez, em 2014.
Atleta do Clube Nacional de Ginástica da Parede, Nuno Dias é também instrutor de Dojo Samurai na Rinchoa (Sintra).
A selecção portuguesa venceu, este domingo, o XIX Mundialito de Futebol de Praia, que teve lugar na Praia da Baía, em Espinho. Com vitórias nos três jogos disputados (5-0 com Hungria, 14-1 com EUA e 8-2 com Japão), Portugal acabou por ser o claro vencedor deste Mundialito.
O domínio luso aconteceu também nos prémios individuais, já que ficaram todos "em casa". O prémio de Melhor Jogador foi para Jordan Santos, o de Melhor Marcador (com 7 golos) foi para Belchior e o de Melhor Guarda-Redes foi para Nuno Hidalgo.
Em 2015, o futebol de praia volta aos areais de Espinho, desta feita para o Mundial.
Sinopse: Na Batalha de La Lys, o soldado Milhões ficou para trás e cobriu a retirada dos camaradas. Durante vários dias, vagueou por trincheiras e descampados, sobrevivendo graças à sua metralhadora e a um pacote de amêndoas da Páscoa. Ao regressar ao acampamento, depois de salvar civis e matar militares alemães, foi recebido como um herói. Porém, no regresso a casa, cai no esquecimento, apesar de ter recebido a mais alta condecoração. Só anos mais tarde, o regime decide fazer dele um símbolo de amor à Pátria... «A história de Milhões tem qualquer coisa de conto de fadas. Quando o seu filhito tiver idade de ouvir histórias, se alguém o tomar sobre os joelhos e lhe contar a de seu pai, o pequeno tem de abrir uns grandes olhos, como se lhe relatassem o caso do Grão de Milho ou da Gata Borralheira.» (André Brun, in Diário de Lisboa, 1924)
Francisco Galope é jornalista. Passou pelo Correio da Manhã e pela AgênciaLusa, entre outros órgãos de comunicação. Actualmente é redactor principal da revista Visão, onde trabalha desde 1999, tendo sido o editor responsável no lançamento da edição online.
Depois da vitória na fase de grupos (frente às selecções de Israel, Hungria e Áustria), Portugal disputa esta 2ª feira as meias-finais do Campeonato Europeu de Futebol sub-19, frente à Sérvia. O jogo tem início às 20h00 e será transmitido na RTP2 e Eurosport.
De 28 de Julho a 5 de Agosto, a SIC Notícias vai assinalar os 100 anos da Primeira Guerra Mundial. Com uma mini-série documental de 3 episódios e documentários com chancela da britânica BBC, o canal de notícias da SIC dá aos telespectadores a oportunidade de revisitar o conflito que durou entre 1914 e 1918.
A Caminho da Guerra - 37 Dias - 2ª (28), 3ª (29) e 4ª (30) (23h00)
Há 50 anos a BBC apresentou uma série sobre a Guerra de 14/18, um conflito que afectou toda a Europa, nem Portugal escapou. Filmou mais de 250 testemunhos oculares entre militares e civis. É este documentário e esses testemunhos que a SIC Notícias agora recupera, depois de restaurados e digitalizados em alta definição.
Neste documentário são as experiências pessoais que são retratadas, o dia-a-dia nas trincheiras, os combates aéreos mortais, a confraternização com o "inimigo" e a experiência das mortes. Um tributo à face humana da guerra.
Estive lá! - Entrevistas a quem viveu a Guerra - 2ª, 4 Agosto
O Último Dia da Primeira Grande Guerra - 3ª, 5 Agosto
1914-2014 - 100 anos do início da I Guerra Mundial
Para assinalar a data, a RTP2 e a RTP Memória apresentam uma programação especial esta segunda-feira, 28 de Julho.
RTP2
Sociedade Civil (14h - 15h30) - Tema: I Guerra Mundial. Há 100 anos, Portugal envolveu-se - e viu-se envolvido - num conflito criado e nascido na (já na altura) velha Europa, sacudida, uma vez mais, por convulsões que sempre estiveram relacionadas com fronteiras das Nações ou com a tentativa de domínio dos Estados mais fortes. Tudo isto dentro de um espaço que o saber dos Homens permitiu ser Pátria do Conhecimento e do Desenvolvimento.
O que motivou o envolvimento de Portugal, a forma como o fez, os resultados objectivos de uma intervenção que nos fez combater em África, no Atlântico e na Europa e que nos custou 7760 vidas e mais de 30 000 baixas, entre feridos, desaparecidos, incapazes e prisioneiros, tem sido estudado, discutido e alvo de perspectivas justificativas diversas.
I Guerra Mundial - 100 Anos Depois (22h45) - Um debate moderado por António Luís Marinho sobre as razões da Primeira Grande Guerra. Com a historiadora Fernanda Rollo, o historiador Luís Farinha e o professor Azeredo Lopes.
O Lamento da Guerra (23h50) - Documentário da BBC. A Primeira Guerra Mundial foi um dos grandes pontos de viragem da história moderna. Nós sabemos - ou pensamos que sabemos - onde e quando tudo começou. Na capital bósnia de Sarajevo, em 28 de Junho de 1914, o arquiduque austríaco Francisco Fernando foi assassinado. Mas como e por que é que esta crise nos Balcãs se transformou numa guerra mundial sangrenta? Será que a Grã-Bretanha tinha realmente de lutar e iniciar uma guerra contra a Alemanha? E o que dizer sobre se esta guerra impulsionou a humanidade para a violência? Neste documentário fascinante sobre a Grande Guerra, Niall Ferguson, professor e historiador, argumenta que grande parte da responsabilidade da escala do conflito reside nos britânicos. Ele sugere que a decisão da Grã-Bretanha entrar na guerra em 1914 não foi apenas trágico para aqueles que perderam as suas vidas, foi também um erro catastrófico que desencadeou uma era de totalitarismo e genocídio em todo o mundo.
Tanto para Conversar (00h45) - Convidado: Bernardo Pinto de Almeida. "Tanto para Conversar" é um espaço de troca de ideias entre convidados e apresentador. O conceito deste programa é dar importância à palavra e a partir daí a conversa é um encontro entre o convidado e o seu interlocutor. Às 2ªs feiras, a moderadora é Inês Meneses e o convidado desta noite é o professor catedrático Bernardo Pinto de Almeida. Neste encontro, conversam sobre os movimentos culturais da I Guerra Mundial.
Concerto Sarajevo2014 (01h30) - Nas comemorações do centenário da I Grande Guerra, a Orquestra Filarmónica de Viena realizou um concerto em Sarajevo, perto do local onde o arquiduque austríaco Francisco Fernando foi assassinado há 100 anos.
RTP Memória
Crónica do Século (18h00) - Tema: As Guerras da República 1910 - 1917. Laboratório de ideias e ideais como o Estado laico, a educação obrigatória e gratuita, a redução do horário de trabalho e o descanso obrigatório ao domingo, a República teve contra ela os sectores mais conservadores do país, mas também uma parte do operariado, dominado pelos anarco-sindicalistas, para quem Governo e Estado eram realidades a abater. Teve também contra ela, do ponto de vista histórico, a imagem criada pelo salazarismo: um tempo de disputas políticas sem tréguas nem princípios, de irresponsabilidade política e caos social.
Vários depoimentos e imagens ajudam a compreender melhor o que foi, de facto, a Primeira República, que nunca teve, afinal, tempo de consolidar-se e, sempre atacada internamente pelos monárquicos, que nunca desarmaram, acabou por não resistir às consequências da Primeira Guerra Mundial.
Os Naufrágios do Wilhelm Krag e do Torvore (19h30) - À semelhança de todo o litoral português,... a costa algarvia possui numerosos naufrágios que vêm sendo mergulhados ao longo dos anos, por amantes do mundo subaquático. Conhecidos entre a comunidade de mergulho por alcunhas que reflectem a profundidade, a distância de terra ou apenas a imaginação de alguém, todos encerram uma história, que nem sempre é evidente. A pesquisa dos acontecimentos que determinaram o afundamento da embarcação pode ser tão gratificante como o mergulho que proporcionam actualmente. A investigação de um mergulhador nacional levou à descoberta de um incidente da Primeira Guerra Mundial que vitimou, no mesmo dia, quatro navios na costa algarvia e permitiu desvendar a verdadeira identidade das embarcações envolvidas.
As Grandes Batalhas de Portugal (20h45) - Batalha de La Lys. Em Fevereiro de 1917, os primeiros homens do Corpo Expedicionário Portugês (CEP) embarcam em Lisboa com destino à Flandres. Juntamente com franceses e ingleses, vão lutar na que seria conhecida como a Primeira Guerra Mundial e que então se arrastava, sem solução à vista, desde 1914. O cenário era de horror. Os portugueses, rurais e analfabetos na sua maioria, não estavam preparados para aquele tipo de guerra. As forças humanas e tecnológicas envolvidas e necessárias para o conflito eram muito superiores à capacidade do País, que sofria internamente uma forte convulsão política e social. Na madrugada de 9 de Abril de 1918, após meses na Frente Ocidental e sem o apoio logístico necessário, o CEP é surpreendido pela Ofensiva da Primavera. Do lado português estavam cerca de 20.000 homens e do lado alemão 100.000 soldados preparados para varrer do mapa o sector português. As baixas portuguesas foram muitas, cerca de 300 oficiais e 7.000 praças, entre mortos, feridos e prisioneiros. Em poucas horas, o sector português foi ocupado mas "os bravos soldados portugueses", como lhes chamou posteriormente Douglas Haig, combateram com bravura na 1ª Linha, retardando a Ofensiva e permitindo uma reorganização do 1º Exército Britânico.
Filme: João Ratão (22h35) - A comédia musical como raro exemplo da participação portuguesa na I Grande Guerra, única em representação ficcional. Para tal, foram construídos - nos estúdios da Tobis Portuguesa - um abrigo subterrâneo, uma trincheira e as linhas alemãs, por soldados do exército sob orientação de oficiais.