António Ramos Rosa (1924 - 2013)
Faleceu hoje, aos 88 anos, o poeta, ensaísta e tradutor António Ramos Rosa.
Natural de Faro, passou pelo Movimento de Unidade Democrática Juvenil, deu aulas de português, inglês e francês, ao mesmo que trabalhava como empregado de escritório e tradutor.
Iniciou a sua obra poética em 1958 com a publicação do livro "O Grito Claro". A sua obra poética é constituída por quase 80 títulos, além de antologias, compilações e livros escritos com outros autores. Foi crítico literário, co-fundador da revista "Árvore" e co-director das revistas "Cassiopeia" e "Cadernos do Meio-Dia". Além da poesia, também desenhava.
No início do mês, tinha doado à autarquia de Faro o espólio relativo ao seu percurso académico e literário, assim como várias distinções recebidas, nomeadamente diplomas alusivos ao seu doutoramento Honoris Causa, ao Prémio Pessoa e ao grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Os seus bens ficaram sob a alçada da Biblioteca Municipal de Faro, que recebeu o nome do poeta.