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O escritor português José Luís Peixoto venceu a 1ª edição do Prémio Salerno Livro d'Europa, em Itália, com a obra "Livro". O romance, recentemente publicado em Itália pela Eunadi, foi o escolhido entre outros quatro títulos finalistas de autores europeus com menos de 40 anos de idade.

José Luís Peixoto, de 38 anos e natural de Galveias (Ponte de Sor), é um dos maiores nomes da nova geração da literatura portuguesa. Entre outros, venceu, em 2001, o Prémio José Saramago, com "Nenhum Olhar".

"Livro", editado em Portugal em 2010, aborda a saga da emigração portuguesa para França nos anos 60, entre uma vila do interior de Portugal e Paris, entre a cultura popular e as grandes referências da literatura universal.

O filme "Bela Vista", de Filipa Reis e João Miller Guerra, foi eleito a melhor curta-metragem no Festival Internacional de Documentários de Santiago do Chile.

O documentário, com argumento dos dois realizadores e ainda de Pedro Pinho, regista a vida no bairro da Bela Vista, em Setúbal. O júri justificou a escolha da curta portuguesa pela "assombrosa capacidade de capturar, através da observação, a poética quotidiana da realidade".

"Bela Vista" foi exibida no ano passado no DocLisboa. No passado mês de Maio, estreou nos cinemas a curta-metragem "Fragmentos de uma observação participativa", desta dupla de realizadores, o retrato da integração em Portugal a partir do ponto de vista de três imigrantes brasileiras.

Melech Mechaya é uma banda portuguesa de música Klezmer, sediada em Lisboa e Almada. O grupo formou-se nos finais de 2006 com João Graça no violino, Miguel Veríssimo no clarinete, André Santos na guitarra, João Sovina no contrabaixo e Francisco Caiado na percussão. Em 2008 lançaram o EP "Melech Mechaya" e, em 2009, foi lançado o seu disco de estreia, "Budja Ba". Em 2011, lançaram o segundo disco, "Aqui em baixo tudo é simples".

Filmado no AntiQuário, na Rua do Sol ao Rato, em Lisboa.

                                  "Caleidoscópio"

D. Manuel II morreu em 2 de Julho de 1932. Neste programa, falaremos da vida e do reinado de D. Manuel II, último rei de Portugal. Recorrendo às fontes de investigação, dar-lhe-emos a conhecer o 35º Rei de Portugal cujo destino foi traçado pelas vicissitudes da História. Será referida a época controversa em que viveu, com a sua vida política e económica, com as grandes revoluções sociais, a profunda crise do país e com as suas complexas relações com a política internacional. Veremos a história do jovem príncipe desde o seu nascimento e a relação que teve com os seus pais, Dona Amélia de Orleães e Bragança e o Rei Carlos I, e com o seu irmão, o Príncipe herdeiro Luís Filipe, o qual foi alvejado num atentado, acabando por falecer. Este acontecimento é descrito pelo próprio D. Manuel, no seu diário, onde, apesar da nobre coragem com que recorda a cena, deixa transparecer o profundo desgosto que o marcou para sempre no seu papel de Rei e na sua vida em exílio.