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A judoca portuguesa Telma Monteiro conquistou esta quinta-feira a medalha de bronze, na categoria -57 kg, dos Campeonatos Europeus de Judo, que decorrem em Budapeste, na Hungria. Telma Monteiro derrotou a holandesa Sanne Verhagen por decisão, no combate de atribuição da medalha de bronze, depois de nenhuma das atletas ter conseguido qualquer vantagem.
Esta é a quarta medalha de bronze conquistada por Telma Monteiro nos Europeus, depois de se ter sagrado quatro vezes campeã (2006, 2007, 2009 e 2012) e de ter ganho uma medalha de prata.
Realiza-se no próximo domingo, dia 28 de Abril, a primeira Meia Maratona de Almada, prova inédita no calendário nacional, que terá como padrinhos a atleta da Selecção Nacional Naide Gomes e o ex-campeão olímpico de atletismo Carlos Lopes. A prova, que está marcada para as 10h30, terá em simultâneo a realização de mais dois eventos, uma Mini Maratona e uma caminhada Solidária.
A Meia Maratona de Almada terá uma distância de 21,097 quilómetros e irá passar por várias zonas emblemáticas da cidade. A prova tem partida e chegada nos antigos estaleiros da Lisnave e os atletas, ao longo do percurso, vão passar pelo Alfeite, Parque da Paz, Faculdade de Ciências e Tecnologia e ainda pelo Almada Fórum.
A Mini Maratona tem uma distância de 9,5 quilómetros e está aberta a qualquer participante, enquanto a caminhada solidária tem uma distância de cinco quilómetros. A caminhada irá acontecer quase integralmente na base naval do Alfeite, uma área com muitas zonas verdes e sem trânsito. De referir que as receitas da caminhada solidária (três euros por participante) irão reverter para o Centro de Desenvolvimento da Criança do Hospital Garcia da Orta, que ajuda várias crianças com problemas neurológicos.
A primeira Meia Maratona de Almada é uma prova levada a cabo pelo Colégio St. Peter`s School, que conta com o apoio da Play ur Dream e da Câmara Municipal de Almada. "A educação não passa apenas pelos saberes académicos, mas inclui diversas vertentes, entre elas o desporto. É necessário por isso que as instituições assumam esta tarefa de ajudar os mais novos a tornarem-se homens e mulheres completos", afirmou a representante do St. Peter`s School, Isabel Simão.
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(artigo escrito por David Simples)
Realização: Leonardo António
Elenco: Alexandra Rocha, João Villas-Boas, Gustavo Vargas, Rui Luís Brás, Peter Michael
Sinopse: Gabriela é enfermeira, trabalha num hospital da capital mas mora num vale frio do Norte do país. Rodeada constantemente por neve, a sua casa de madeira é partilhada pelo seu marido, Pedro, reformado, ex-polícia, vítima de um tiroteio que o deixou paraplégico. Com um casamento em declínio devido à alma fria de Pedro e falta de intimidade, Gabi começa a receber cartas de um admirador secreto e rapidamente é conduzida para uma relação intensa e misteriosa. Esta ligação assenta numa fantasia: vendar-se a si própria, a pedido do amante, para não conhecer a sua identidade quando estão juntos. Vítor é um investigador policial que foi colega de Pedro. Está presentemente a trabalhar num misterioso caso de assassínios em série. As vítimas, todas elas mulheres, são queimadas vivas em suas próprias casas por alguém que, meses antes, as engravida. Gabi trabalha na Unidade de Queimados, onde está a tratar da única sobrevivente a estes ataques. Grávida e inconsciente, esta mulher não é identificável, pelo que Vítor pede a ajuda a Gabi, não só para estar presente se ela acordar e poder revelar a identidade do assassino, mas também para estar de olho noutra pessoa também presente na Unidade, um esquisito homem, parcialmente queimado e com uma aparente perturbação psicológica, claramente mencionado como um dos principais suspeitos. Com o desenrolar das investigações de Vítor, Gabriela começa a desconfiar que o seu amante poderá ser o homem responsável pelos assassínios em série. Um número considerável de suspeitos ligados à sua vida vai surgindo à medida que a acção se desenvolve: o sexualmente perverso médico que é seu colega; o perturbado e paranóico paciente da unidade cujo rosto está parcialmente queimado; o detective que esteve apaixonado por ela, juntamente com vários outros personagens, todos com elos ao passado e presente da vítima.
Sinopse: A mulher das Caxinas é um modelo da portuguesa moderna. Esta afirmação contradiz a imagem tradicional de uma peixeira enlutada do Norte de Portugal. Mas foi isso o que descobrimos durante a investigação para este filme. E foi isso que nos encantou. A força romântica e vital daquelas mulheres, capazes de amar e lutar pela vida - delas e dos maridos -, fez com que se lhes dedicasse um filme. E este filme é sobre duas mulheres que têm duas maneiras muito diferentes de corresponder à confiança que lhes é dada e pedida. Porque, para além do retrato das mulheres das Caxinas, este é um filme sobre uma amizade que nasce entre duas mulheres muito diferentes: a mestra Sónia e a actriz Anabela. Sónia é a mestra escolhida para protagonizar o filme, Anabela (Moreira) é a actriz que se infiltra no seu meio para descobrir uma personagem das Caxinas.
Ano: 2012
Realizador: José Filipe Costa
Sinopse: "Linha Vermelha" recua a 1975, altura em que o alemão Thomas Harlan realiza o documentário "Torre Bela", sobre a ocupação de uma grande herdade no Ribatejo, propriedade dos duques de Lafões. Esse filme transformou-se num ícone do período revolucionário português: a discussão acalorada sobre a quem pertence uma enxada da cooperativa, a ocupação do palácio, o encontro dos ocupantes com os militares em Lisboa e o processo de formação de uma nova comunidade… 37 anos depois, José Filipe Costa revisita esse filme emblemático, reencontrando os seus protagonistas e a sua equipa. Qual foi a influência da presença da câmara sobre os acontecimentos? Quem são hoje os protagonistas da altura? O que pensam sobre a ocupação e sobre o filme "Torre Bela"? Que memória têm da herdade? "Linha Vermelha" responde a estas questões e mostra como Torre Bela continua a marcar a história de um período conturbado do país.
No Verão de 1975 pairavam sobre Portugal um desconforto e uma tensão latentes. A seguir à euforia vivida em 1974, vinham agora as verdadeiras revoltas. Multiplicavam-se as greves e as manifestações. As relações entre as pessoas deterioravam-se. O Verão de 1975 é marcado por ataques às sedes dos partidos políticos, principalmente as do PCP situadas no Norte. No Sul, Alentejo, muitas terras e habitações foram ocupadas pelos trabalhadores rurais que procuravam uma melhor forma de subsistência. Na cidade de Lisboa um grupo de feministas fez uma manifestação e queimou tachos, panelas e soutiens, símbolos da antiga forma como as mulheres eram vistas. A 12 de Novembro, um grupo de trabalhadores cerca a Assembleia da República com os deputados lá dentro. Quando estes saem, ao fim de algumas horas de clausura, são apupados à porta. Todos, menos os deputados do PCP. Os militares estão atentos a este sinal. A 5ª Divisão do Estado-Maior das Forças Armadas publica no seu boletim oficial: "Queremos o Socialismo, sim…mas não o da Suécia, da Noruega ou da Holanda….O Socialismo que queremos é o da RDA, da Polónia, Bulgária, Roménia…" Esta sucessão de episódios vai acelerar o desfecho do Período Revolucionário em Curso e, a 25 de Novembro, as tropas estão de novo nas ruas, mas não todas do mesmo lado. Dois entendimentos diferentes de Liberdade e de Democracia confrontam-se no Portugal de 1975. Neste confronto existe a possibilidade de Portugal, membro fundador da Nato, entrar para a lista dos países comunistas. No lado de lá do Oceano, os americanos assistem apreensivos ao desenrolar dos acontecimentos. Chega a colocar-se a hipótese de invadir o país. Será que sim? Ou será que não foi nada assim? O PCP avançou para o conflito? Ou temeu a Guerra Civil? Porquê? Será que a Espanha pensou em dominar a "desordem" no país vizinho, sobretudo depois da vandalização da sua Embaixada? Estas são as questões que queremos ver esclarecidas. Para o fim deixamos a hipótese: e se, em 25 Novembro de 1975, Portugal se tivesse tornado num país comunista, aliado da URSS? Como seria a Diplomacia nos últimos anos da Guerra-Fria?
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