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Rafael Antunes, trabalhador da SIC, é autor de um filme e um documentário que retratam a censura durante o Estado Novo. O filme "Lápis Azul" estreia quarta-feira, na SIC, às 24h50, e o documentário é emitido quinta-feira, dia 25 de Abril, na SIC Notícias, às 15h00.
Elenco: António Rama, Anabela Teixeira, Manuel Cavaco, Rogério Samora, Francisco Areosa
"Lápis Azul" - o filme: Coronel Barros Lopes é um viúvo reformado do exército que trabalha na Comissão de Exame Prévio em Lisboa. Um dia, Conceição, a empregada da casa, deixa-lhe uma caixa que pertencia à mulher. O coronel vai descobrir que, na sua ausência, a mulher lia livros de poesia proibidos. Através dos poemas, vai encontrar a companheira que não conheceu em vida. O coronel vai ser apanhado no meio do 25 de Abril de 1974, fechado no seu mundo, não percebendo que o país tinha mudado.
O filme será emitido esta 4ª feira, 24 de Abril, na SIC, às 24h50.
"Lápis Azul" - o documentário: O documentário lida com os factos reais retratados no filme de ficção, contados na primeira pessoa pelos jornalistas, escritores e colaboradores dos jornais e rádios que os viveram. Além dos depoimentos, o documentário é suportado por material de arquivo disponibilizado pela GESCO - Gestão de Conteúdos e Meios de Comunicação Social, S.A, pelo Arquivo Nacional Torre do Tombo e pela EPHEMERA - Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira. No documentário é possível ouvir depoimentos de Mário Soares, Francisco Pinto Balsemão, Marcelo Rebelo de Sousa, Graça Franco, Maria Teresa Horta, José Pacheco Pereira, Marvine Howe, Mercedes Balsemão, José Pedro Castanheira, Adelino Gomes, Alberto Arons de Carvalho, Artur Portela, Joaquim Cardoso Gomes, João Paulo Diniz, Daniel Agostinho e Maria Barroso.
O documentário será emitido na 5ª feira, 25 de Abril, na SIC Notícias, às 15h00.
Ano: 2011
Realização e Argumento: Vicente Alves do Ó
Elenco: Rita Loureiro, Dalila Carmo, Ivo Canelas, João Reis, Marcello Urgeghe, Carmen Santos
Sinopse: Lisboa. Princípio da noite. Um dia igual aos outros. Simone sai do trabalho atrasada para uma festa. Tem vinte minutos para chegar a Oeiras. Assim que entra no Viaduto Duarte Pacheco, vive um estranho acontecimento que irá mudar a sua vida para sempre. Um homem de trinta anos, Guilherme, está pronto a saltar. Simone sai do carro e aproxima-se tentando salvá-lo. Qualquer coisa os une. Um beijo. Simone abre os olhos mas já não o vê. Ficou com o último beijo deste homem que agora quer conhecer. Agora, numa cidade repleta de mistérios, Simone tenta descobrir quem é aquele homem, vivendo uma aventura para lá da sua imaginação. Um mistério que se transforma em obsessão. Simone introduz-se na família de Guilherme e faz-se passar por namorada, amante, mulher procurando conhecer o homem que nunca chegou a ter. Simone tinha um marido, uma casa, uma vida perfeita. Agora tem um sonho que não pretende deixar fugir mesmo que isto signifique deixar tudo para trás. Guilherme é o resgate do sonho, do perigo, do desafio, porque às vezes ter tudo não chega.
"Sua Ex.ª Senhor Presidente da República, dá-me licença que use da palavra nesta cerimónia, em nome dos estudantes da Universidade de Coimbra?" O pedido foi feito por Alberto Martins, então presidente da Associação Académica de Coimbra, ao Presidente Américo Tomaz. A palavra foi-lhe negada e a cerimónia terminou. Estávamos a 17 de Abril de 1969 e o dia tornar-se-ia histórico para os estudantes universitários de Coimbra e para todos os portugueses. Aquela simples cerimónia de inauguração do Edifício das Matemáticas da Universidade de Coimbra transformou-se num dos momentos mais importantes na resistência à ditadura. A recusa das autoridades em ouvir os estudantes acendeu um rastilho de indignação que acabaria por mergulhar Coimbra num estado generalizado de desobediência cívica. As tradicionais receitas repressivas do Estado para controlar a revolta não só falharam, como ainda serviram para reforçar a unidade estudantil sob o domínio da esquerda, contra a direita fascista.
O que aconteceu aos estudantes de então? Como vêem o presente e adivinham o futuro? Procuramos nas fotografias e nos relatos da época quem foram os protagonistas deste episódio e, hoje, vamos reencontrá-los para ouvir, na primeira pessoa, os relatos de um episódio que mudou a História de Portugal. Mais de quarenta anos depois, pretendemos recordar um tempo de censura e de vozes silenciadas, mas queremos também mostrar que esse foi ainda um tempo de coragem e de determinação em que jovens estudantes sonhadores lutaram contra os poderes instituídos para que o país conquistasse um dos bens mais elementares do indivíduo: A LIBERDADE.
A Revolução dos Cravos foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, em 1974, de forma a estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações sociais no país. Para celebrar este momento tão importante, o Canal de História preparou uma programação especial sobre este tema que poderá ver, de 22 a 26 de Abril, sempre às 21h05.
O 25 de Abril como nunca o conheceu. Fátima Campos Ferreira entrevista Otelo Saraiva de Carvalho.
Otelo Saraiva de Carvalho volta ao Comando Operacional da Pontinha para contar como protagonizou a viragem histórica. 39 anos depois, a operação e o perfil psicológico do homem controverso que alcançou um lugar na História de Portugal.
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