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Quando, em 2009, decidiu ir trabalhar para o Dubai, Pedro Baroso, 32 anos, não sabia sequer onde ficavam os Emirados Árabes Unidos. Não era a primeira vez que o chef de cozinha partia para destinos de que raramente tinha ouvido falar. Dez anos antes, depois de acabar o curso profissional de cozinha, tinha deixado a pequena vila de Carvide (Leiria), onde nasceu, rumo à Quinta da Marinha, em Cascais, sem saber bem para onde ia.
Desde aí, o miúdo de família humilde que não gostava de estudar, e que aos 15 anos trocou o liceu pela culinária, não mais deixou de trabalhar em hotéis de cinco estrelas. Hoje, é chef no Armani, um hotel de luxo no Dubai, desenhado pelo famoso estilista e situado na Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo. Scarlett Johansson, Daniel Craig, Roger Federer ou Maradona são apenas algumas das celebridades que já marcaram presença no Ristoranti para provarem alguns dos seus pratos mais requintados, como o risotto de trufas brancas.
Depois da Quinta da Marinha, Pedro foi trabalhar para o Penha Longa, em Sintra, um dos melhores e mais prestigiados hotéis de Portugal. Começou como cozinheiro de 3ª, mas subiu rapidamente. Ao longo de nove anos, o Penha Longa foi a sua grande escola. Lá, trabalhou directamente com Sergi Arola, discípulo de Ferran Adriá, provavelmente o chef mais conhecido e premiado do mundo. Mas ele queria mais. Há muito que dissera a si mesmo que, até aos 30 anos, deixaria o país. Fê-lo aos 29. Quando soube que o estilista italiano Giorgio Armani ia abrir, dentro de alguns meses, um hotel no Dubai, enviou o currículo e, passado um ano, rumava aos Emirados como chef de cozinha. Aterrou a 4 de Janeiro de 2010, dia em que foi inaugurado o edifício mais alto do mundo, onde hoje trabalha. Pedro chegou ao topo. E quer um dia voltar a partir para voos ainda mais altos.
(retirado da reportagem "O deserto onde crescem sonhos portugueses" publicado na edição nº 2105 da REVISTA do jornal Expresso)
Pedro Mestre é natural da Aldeia de Sete, no concelho de Castro Verde. Desde cedo que se interessou pela música tradicional alentejana, aos 10 anos entrou num coro e, aos 12, aprendeu viola campaniça. Praticamente desde essa altura, a música tornou-se a sua principal actividade, tendo fundado alguns coros e dado aulas de música e de viola campaniça.
Filmado em Santa Clara do Louredo (Beja).
"Armou-se uma trovoada"
"Mariana Campaniça" c/ Manuel Bento
Filmado em Santa Clara de Sabóia (Odemira)
"Vem à janela"
Filmado na aldeia do Corvo (Castro Verde).
"Zuca-Zuca" c/ As Papoilas do Corvo
Filmado em Ourique.
Homenagem a Francisco António
Filmado em Vila Nova de São Bento (Serpa)
"Pelo toque da viola" c/Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento
"Lírio roxo do campo" c/ Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento
Ano: 2010
Realizador: Pedro Caldas
Elenco: Francisco Belard, Catarina Wall, Maria Leite, Nuno Romano, Pedro M. Ruivo
Sinopse: Na sua estreia na longa-metragem, Pedro Caldas filma uma história de adolescência ambientada no Verão de 1982, no fim de umas férias de praia no sul de Portugal. O argumento centra-se nos personagens de uma família e no protagonismo do filho adolescente em momento de passagem para a idade adulta. Rui e os pais vivem fechados nos seus mundos, cegos à falha que os caracteriza como família e os condena ao solitário mal-estar da sobrevivência. Rui vai ter exames, mas interessa-se apenas por música e pela exploração de mundos imaginários que constantemente esboça em desenhos. Só Joana parece capaz de o arrancar do seu autismo. A vitalidade da rapariga fascina-o.
Helena é incapaz de preencher a distância que a separa do filho. Enquanto espera o marido, mantém uma relação com Zé, vinte anos mais novo. Alberto chega finalmente, tenta uma aproximação desastrada ao filho. O Verão está a chegar ao fim e Rui escorrega entre a fantasia infantil do seu mundo e o apelo ao sexo da adolescência.
Em Portugal, não há memória de outro sistema político para além do republicano. A monarquia caiu há 103 anos e, desde então, os homens de sangue azul não voltaram a controlar a nação. Mas, antes de 5 de Outubro de 1910, o poder da realeza em Portugal via-se gravemente ameaçado. A 1 de Fevereiro de 1908, o rei D. Carlos e o príncipe D. Luís foram assassinados em Lisboa. Os dois anos seguintes foram de liderança débil, dirigidos por D. Manuel, que provavelmente nunca pensou assumir o trono e muito menos numa idade tão jovem. Este momento sangrento é o ponto de partida para este documentário.
Por que caiu a monarquia e como se estabeleceu um regime republicano que mantinha quase todos os vícios da monarquia? As respostas são dadas pelos personagens principais deste drama. O documentário baseia-se nos testemunhos dos descendentes dos primeiros presidentes da República e também no dos últimos chefes de Estado. Cada um à sua maneira irá ajudar-nos a compreender as três etapas diferentes do exercício do poder. Ajudar-nos-á a analisar a instabilidade da primeira etapa republicana, a ditadura da segunda e a estabilidade conseguida na terceira fase.
A Revolução dos Cravos foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, em 1974, de forma a estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações sociais no país. Para celebrar este momento tão importante, o Canal de História preparou uma programação especial sobre este tema que poderá ver, de 22 a 26 de Abril, sempre às 21h05.
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