ISTO É PORTUGAL! - Manteiga Guilherme
Origem: Serpa
Vindas de Serpa, da Queijaria Guilherme, chegam ao mercado duas manteigas muito bem feitas, uma de cabra e outra de ovelha.
Francisca Guilherme sempre teve jeito para fazer queijos. Com olho para o negócio, o filho, José Guilherme, inscreveu-se, em Serpa, numa acção de formação profissional na área das indústrias agroalimentares. Em 2001 - ele com 21 anos e a mãe com 54 - montam uma queijaria com 200 metros quadrados. Doze anos depois, empregam 30 pessoas, produzem 200 toneladas de queijo por ano numa fábrica já com quase 1300 metros quadrados e exportam para França, Suíça e Angola. No ano passado, aumentaram a facturação em 12%.
A Queijaria Guilherme é uma microempresa, mas colocou no mercado por estes dias duas manteigas que estão a dar que falar. Uma de cabra e outra de ovelha. São mimos artesanais (80 a 100 kg por semana) muito saborosos, que merecem ser provados, comidos e badalados. É difícil escolher entre a manteiga de cabra e a de ovelha. São ambas cremosas e delicadas. A de cabra será mais suave e a de ovelha, em virtude da natureza do leite (mais concentrado), tende a destacar-se em termos de intensidade de sabor e salinidade.
Quando nos pedem 3,60 euros por um pacote de 125 gramas desta manteiga, apetece-nos pagar com uma nota de 5 euros e pedir que enviem o troco para a família Guilherme e para os donos das cabras e das ovelhas que oferecem tão saboroso produto.
(retirado do artigo "Que ricas manteigas" publicado na revista Domingo do jornal Correio da Manhã)