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Origem: Bombarral
Conhecida como uma zona rica em frutícolas, dos pomares do Oeste provêm as muito apreciadas Pera Rocha e a maçã de Alcobaça. Reconhecidos pela sua qualidade, estes frutos nacionais foram aproveitados por uma empresa do Bombarral - a FrutaFormas -, que criou, a partir deles, uma nova forma de consumir fruta: o produto chega ao mercado em latas de metal, de design moderno e apelativo (na linha gourmet) e em cujo interior se escondem apetitosos pedaços de fruta desidratada (não contêm água mas mantêm os nutrientes e as fibras). Para comer como sobremesa, nos intervalos das refeições ou até como aperitivo, a FrutaFormas veio mudar o conceito tradicional de comer fruta e de produção nacional.
(retirado do artigo "Novidades do Oeste" publicado na VISÃO SETE da edição nº 1043 da revista VISÃO)
Nico Guedes, de 31 anos, pertence àquele tipo de criativos aos quais é difícil atribuir uma profissão ou um epíteto, tal a quantidade de actividades que desenvolve e de talentos que tem. Nascido no Porto, é, desde os 15 anos, baterista e percussionista e toca em quatro bandas portuguesas - Budda Power Blues, Pagú Escangalhado, Balão de Ferro e Monstro Mau -, com 11 discos editados, do blues à bossa nova, do rock ao funk luso-brasileiro.
É também escultor, realizador e director criativo de uma das poucas produtoras de filmes de animação (New Animation Lab) especializada na técnica de stop motion. De máquina fotográfica na mão, a fazer a vez da de filmar, dá vida e história a objectos e bonecos, em estúdio. Boa parte dos anúncios que podem ser vistos na televisão com bonecos, aspiradores, ferramentas ou móveis que mexem como que por magia são da sua autoria. Foi ele o realizador do videoclipe "Mundos Mudos", dos extintos Da Weasel, e ganhou em 2008 o prémio de melhor videoclipe de animação, no Festival Vimus, da Póvoa de Varzim, com "Mostro o meu Monstro Mau", do grupo Monstro Mau. Está agora em início de rodagem da curta-metragem "Barbel X", que mistura animação com actores reais. O próximo passo de Nico é uma longa-metragem de animação. "Tenho muitas histórias e bonecos para animar", diz.
Além de todas estas actividades, Nico Guedes começou a fabricar baterias, que constrói artesanalmente à medida e ao gosto de cada músico. Juntamente com um sócio, o engenheiro civil André Nunes, propôs-se produzir baterias "com o melhor som, a melhor estética e o melhor material do mercado". A piscar os olhos aos clientes profissionais e semi-profissionais. "Andei muitos anos à procura de uma bateria que me enchesse as medidas, com sonoridade vintage, bonita e diferente da maioria. Só encontrava modelos estandardizados, formatados com um som híbrido." Uma das suas baterias, que baptizou com o nome Catdrums, pode custar em média entre 2500 e 3000 euros.
(retirado do artigo "A vida de Nico é uma animação" publicado na edição nº 2105 da REVISTA do jornal Expresso)
São Goliardo, alter-ego musical, criou-se no meio do blues estrangeiro e da canção portuguesa, entre viagens solitárias e companhias de momentos. O nome é ambíguo: São porque talvez queira uma espécie de santidade; Goliardo porque não deixa de amar as fugas que o criaram. Não há uma biografia porque, no fundo, cada tema é uma memória de aventura, um conto real de uma aventura passada. Sabe-se apenas que os acordes tocados e as palavras cantadas surgem de dentro, da alma, do coração e da vontade de serem escutados. Um Goliardo era, na Idade Média, um certo sujeito algo ligado a religião, mas antes de mais nada ligado à Música. Amava as tabernas, o álcool, a liberdade, a poesia e o erotismo (ou ainda mais do que isso). Clandestino com certeza, bêbedo e vagabundo, de Santo não tinha nada para além das suas Canções. O que mudou até hoje em dia, até este São Goliardo, foi um quase nada.
Filmado na antiga Rua da Liberdade, no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa.
"A noite é uma vaca preta"
"Cegueira"
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