Origem: Lisboa

José Gourmet é uma marca de produtos tradicionais portugueses, presente em cerca de 40 cidades nacionais e 11 países diferentes. Conservas, compotas, licores, aguardentes, azeites, vinagres e vinhos são a razão de ser desta marca com pouco mais de três anos e nove séculos de inspiração em Portugal. A ideia é vender o que de melhor se faz por cá, mas sem que a José Gourmet seja um produtor. Acima de tudo, a marca selecciona produtos artesanais de diferentes fornecedores e apresenta-os com um design apelativo e inovador. Isto sem nunca esquecer as raízes e a tradição. De norte a sul, descubra estes produtos únicos.

(retirado da edição nº 177 "As 100 melhores ideias de Portugal" da revista EVASÕES)

http://www.josegourmet.com/

Gravado no restaurante-bar Pharmacia, em Lisboa.

Salaviza estreou-se no cinema muito cedo, ainda não tinha 20 anos, com a curta "Duas Pessoas", um trabalho escolar que não adivinhava a obra madura e coerente que o iria impor. Formou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, e passou pela Universidad del Cine de Buenos Aires ("experiência que me abriu os olhos"). Decidido a procurar as suas personagens na juventude mais desfavorecida do Portugal contemporâneo (uma juventude urbana, desamparada, sem linhas de horizonte), realiza em 2009 um filme em torno de um rapaz de um bairro social que está preso em casa com uma pulseira electrónica. "Arena" ganharia algo nunca antes conseguido pelo cinema português - uma Palma de Ouro de Melhor Curta-Metragem em Cannes.

O prémio não seria fogo de palha. No filme seguinte, "Cerro Negro" (talvez o seu melhor, embora menos conhecido), o cineasta revelou-se um director de actores sensibilíssimo e justo, respeitando uma distância em relação às personagens que não as viola de cinismo, revolvendo, pelo caminho, inconscientes e interditos deste Portugal profundo sem cair na nojeira demagógica do realismo social. O mesmo se pode dizer sobre a curta "Rafa", que repetiu o ouro, desta vez em Berlim.

Salaviza prepara agora a sua primeira longa-metragem, tranquilo perante as expectativas que criou - e que são obviamente altas. Está aqui a grande esperança do cinema português.

(retirado do artigo "40 Talentos" publicado na edição nº 2097 da REVISTA do jornal Expresso)