"Com o Galo Gordo, crianças, pais, educadores e professores podem subir ao palco, saborear o gosto da autoria, da sensação ilimitada que nos confere a certeza de que há um lugar no mundo só para nós. E que é um lugar ao sol. Esta certeza nasce nos primeiros momentos, nas primeiras experiências, na primeira conquista, no primeiro sonho, na primeira vez que ficamos em primeiro, no primeiro dia em que, por não conseguirmos ficar em primeiro, percebemos que teremos outras oportunidades...
Nos dias que valem a pena. E não é que são todos?!"
Há empresas familiares e outras que são uma grande família. A EDOL é um pouco de ambas, sublinha o presidente Carlos Setra, enquanto desfia a história do laboratório que nasceu na Farmácia Bairrão, no bairro lisboeta de Alcântara, em 1952. Às diferentes gerações que se cruzam nos corredores da farmacêutica que conta com 120 trabalhadores, une-as um propósito comum. Não é raro ver a administração descer à fábrica, sempre que é «preciso um reforço para embalar ou etiquetar». «Aqui não há generais, só há soldados», garante o responsável.
Há 60 anos que a EDOL trata da saúde ocular dos portugueses. Entretanto, passou a olhar-lhes também pela pele, pelo nariz, garganta e ouvidos e tem duas novas áreas de negócio em vista: ginecologia e veterinária. Um «David» luso, no meio de «Golias» multinacionais, a farmacêutica, sediada em Linda-a-Velha, reclama o título de líder de mercado em vendas de oftalmologia, com uma quota de mercado em unidades de 22%, segundo dados da consultora Health Market Research.
Com a internacionalização debaixo de olho, o continente africano é o principal alvo. Angola, Moçambique, Cabo Verde e Marrocos são os destinos preferenciais das exportações, numa lista que inclui Benim, Etiópia, Costa do Marfim e Camarões, sem contar com outros países onde os produtos farmacêuticos ainda estão em fase de registo. A EDOL dá também um salto até ao Médio Oriente, chegando ao Iraque e ao Iémen.
A maioria dos cerca de 60 produtos divididos entre as áreas de oftalmologia, dermatologia, dermocosmética e otorrinolaringologia são produzidos em Portugal, ainda que a quase totalidade dos componentes seja importada. Só as cápsulas, os produtos sólidos e as monodoses são fabricadas na Alemanha, devido aos altos custos de produção.
3,4 milhões de colírios, pomadas, geles oftálmicos, cremes, pastas, champôs e loções saem todos os anos do labirinto mecânico de linhas de produção do laboratório, em Linda-a-Velha, a escassos minutos das recém-inauguradas instalações corporativas, em Alfragide. O crescimento mantém-se como objectivo: além dos produtos que já levam o selo EDOL, e da comercialização para outras marcas, a capacidade produtiva disponível pode chegar aos 7 milhões de unidades... num único turno de oito horas de trabalho.
Mesmo perante a ameaça de «saturação» do mercado interno, a «volatilidade das políticas de saúde» e a concorrência das gigantes multinacionais, a EDOL fechou 2012 em contraciclo, crescendo 2,5 por cento. Com uma elevada taxa de integração de recém-licenciados nas suas fileiras, e uma média etária que não ultrapassa os 35 anos, o laboratório afirma apostar na inovação, investigação e desenvolvimento, tendo parcerias estabelecidas com várias instituções universitárias do País.
(retirado do artigo "Portugal faz bem - Saúde a olho" publicado na edição nº 1036 da revista VISÃO)
O programa é, na sua essência, uma viagem no tempo protagonizada por oito personalidades portuguesas, de diferentes áreas, que pocuram as suas raízes familiares. Em cada episódio, uma personalidade diferente realiza uma intensa pesquisa sobre as suas origens e história familiar. Estas viagens vão dar-nos muito mais que um retrato íntimo de uma só família...
À medida que cada protagonista é surpreendido com a descoberta de novos e inesperados familiares, o espectador será encaminhado para uma arrebatadora viagem através da nossa História. "Quem é que tu pensas que és?" é um programa emocionante que enaltece as nossas origens e o orgulho de ser português!
No primeiro episódio deste novo programa, o protagonista é Zé Pedro, guitarrista dos Xutos e Pontapés, apaixonado pela música desde criança. Em "Quem é que tu pensas que és?", Zé Pedro vai investigar a sua árvore genealógica para tentar descobrir a origem desta enorme paixão e possíveis ligações musicais na sua família. Na sua viagem, descobrirá histórias reveladoras de um antepassado desconhecido com a mesma paixão pela música. Encontrará ainda uma história fantástica, com mais de 700 anos, de um outro antepassado que, para além de grande amante das artes e letras, foi uma figura marcante da História de Portugal.