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alma-lusa

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10
Jan13

ISTO É PORTUGAL! - Vinhos e Azeites Quinta do Crasto

 

Origem: Gouvinhas (Sabrosa)

 

Com nome de antigo forte ou castelo romano, as raízes da quinta, erguida entre a Régua e o Pinhão, remontam a 1615. Alguns séculos volvidos, ao gosto pelos vinhos de Constantino de Almeida, fundador da Casa de Vinhos Constantino, que a adquiriu no início do século XX, os bisnetos Tomás e Miguel Roquette foram beber a inclinação para o negócio, enxertando-lhe «a vontade de modernizar» a marca. Os dois irmãos que agora partilham a administração da empresa são os mais recentes rebentos de uma casta familiar que os pais, Leonor e Jorge Roquette, já tinham continuado.

 

Sem nunca abandonar o vinho do Porto - que representa 10% da produção total - a Quinta do Crasto quis mostrar que Douro também é sinónimo de bons vinhos de mesa, «que beneficiam da complexidade do terroir da região», como comenta o administrador, Tomás Roquette. Uma riqueza vinícola potenciada pela elevada percentagem de vinhas velhas, com uma média de 70 anos, que estão na base da produção dos vinhos Reserva Vinhas Velhas e categorias especiais, Vinha Maria Teresa e Vinha da Ponte. Sob o mesmo chão centenário assentam as mais avançadas tecnologias de vinificação, lado a lado com o tradicional método de pisa em lagares. Para fazer correr os vinhos da Quinta do Crasto, ao património «único e irrepetível» que as castas do Douro dão, juntam-se os produtos enológicos preferencialmente de origem portuguesa.

 

1,250 milhões de quilos de uvas brotaram das vinhas da Quinta do Crasto, nas vindimas de 2012, numa queda de 6% face ao que registara no ano anterior, escapando, ainda assim, à descida generalizada de 25% no total da produção vitivinícola duriense, no mesmo período. Se no vinho da quinta correu sempre «uma veia exportadora», como relembra Tomás Roquette, hoje a marca é servida em 35 países e a exportação engole 70% do volume de negócio. O vinho do Porto foi «quem abriu as portas» que os outros vinhos escancararam: em 2011, a Quinta do Crasto foi o principal exportador de vinhos DOC do Douro para os Estados Unidos e o segundo principal para o Brasil. Brindando ao potencial que se abre a novos mercados, como a Colômbia, Angola ou até no continente asiático, este produtor luso recusa pôr o mercado nacional de lado e, em 2012, chegou a crescer 30% nas vendas de vinho engarrafado.

 

A Quinta do Crasto junta-se às vizinhas Quinta do Vallado, Quinta do Vale Dona Maria, Quinta do Vale Meão e Nieeport (Quinta de Nápoles e Quinta do Carril) no Douro Boys, projecto dirigido a cinco mãos, para colocar «os vinhos do Douro no mapa internacional». Juntos venceram o Prémio Europeu de Promoção Empresarial da Comissão Europeia, na categoria Apoio à Internacionalização das Empresas.

 

O Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2005 foi eleito terceiro melhor vinho do mundo, pela revista Wine Spectator, em 2008. Desde então, a referência tem-se mantido sempre no Top 100 da publicação americana, sendo o único vinho português a figurar na lista exclusiva por três vezes consecutivas.

 

No ano passado, este produtor português decidiu «regar» o negócio com a produção de azeite, primeiro com a referência Premium Extra Virgem, à qual se somou entretanto o Azeite Selection. Das mais de 5 mil oliveiras extraíram-se, no ano passado, 10 mil litros de azeite que absorveram 2% da facturação.

 

(retirado do artigo "Portugal faz bem - Do outro lado do Douro" publicado na edição nº 1035 da revista VISÃO)

 

http://www.quintadocrasto.pt/

 

 

 
  
 
10
Jan13

NOVOS TALENTOS - Gisela João

 

Ainda na semana passada, Gisela João cantou no clube lisboeta Lux, um sítio improvável para ouvir fado. E isso é apenas uma improbabilidade entre muitas. Ninguém espera que num corpo tão franzino caiba uma voz tão grande. Ninguém espera encontrar a Mouraria numa rapariga que veio de Barcelos. Ninguém espera uma fadista de roupa colorida, laços no cabelo, alegria em espaços habitualmente nostálgicos. E, no entanto, «a Gisela tem qualquer coisa que é completamente genuína e a diferencia de toda a gente. Não é só mais uma fadista. Se continuar a trabalhar bem, pode ter um grande futuro e marcar uma posição no fado.» Quem o diz é Camané, para quem a rapariga de 29 anos constitui a aposta musical de 2013.

 

Um disco na calha, um concerto no Centro Cultural de Belém, uma digressão fora de Portugal. É assim que este ano se adivinha para Gisela. «Mas ai de mim perder o gozo de ir aos tascos e pôr-me a musicar, ou de cantar no chuveiro, ou quando vou às compras.» É um facto: às vezes lá vai a rapariga pela rua, sacos de supermercado na mão e os versos a caírem-lhe dos lábios, a melodia a subir de tom, «e ai que pareço maluquinha». Às vezes tentam retirar-lhe importância, dizem que canta fado, sim, mas que aquilo não é fado a sério, é à moda do Porto. «Quero lá saber o que dizem. Quero é cantar e continuar a ter gozo a cantar.» Os fados que Gisela mais gosta são os que contam histórias. Narrativas inteiras, de amor às pessoas e às coisas. «Os poemas têm de ser directos. Se há coisa que odeio são palavras que ninguém entende. Aí a pessoa fica presa, não percebe um sentido e não se deixa embalar.»

 

Foi na terceira classe que começou a cantar. Saía da escola e ala de correr para casa tomar conta dos seis irmãos mais novos. Na rádio ouvia Amália e punha-se a imitar. «Depois entrei na puberdade e virei-me para música electrónica. Só voltei aos fados aos 17 anos quando abriu uma casa em Barcelos.» Sextas e sábados e a boa da Gisela a fazer-se estrela no Minho, dez contos por noite era fortuna nunca antes sonhada. «Aos 21, fiz-me à pista, mudei-me para o Porto. Fui bater à porta de uma casa de fados e fiquei.» De dia trabalhava numa loja, o sonho era amealhar para fazer um curso de design de moda. Foi vocalista de uma banda folk do Porto, os Atlântida. Mas o encontro com o fadista Hélder Moutinho acabaria por trocar-lhe as voltas. «Ele convidou-me para vir para Lisboa e eu cheguei no dia 1 de Agosto de 2010, à emigrante. A partir daí começou tudo a acontecer.» Gisela canta todas as noites no Senhor Vinho, em Alfama. E de vez em quando canta no Teatro São Luiz ou no Teatro do Bairro Alto. Direita no palco, com as roupas que ela própria costura. A voz é a mesmíssima que leva para o supermercado, sempre que sai para ir às compras.

 

(retirado do artigo "13 apostas para 2013" publicado na edição nº 1075 da revista Notícias Magazine)

 

 

 
 
 
10
Jan13

ANO DO BRASIL EM PORTUGAL: Alceu Valença (Espaço Brasil - Lisboa/ 10, 11 e 12 Janeiro - 22h30)

 

Nos dias 10, 11 e 12 de Janeiro será a vez do cantor pernambucano Alceu Valença subir ao palco do Espaço Brasil, em Lisboa. Alceu Valença assume que cresceu ao som de Gonzaga. Agora chegou a vez de Portugal assistir ao vivo ao espectáculo deste grande cantor e compositor homenageando o seu ídolo. E, no dia 13, às 18h, será a vez de Couple Coffee mostrar o seu olhar português sobre a música brasileira.

 

10
Jan13

ANO DE PORTUGAL NO BRASIL: Concertos do Quarteto Lopes-Graça (Curitiba, Sorocaba e Brasília - até 22 Janeiro)

 

QUARTETO LOPES-GRAÇA NA OFICINA DE MÚSICA DE CURITIBA

 

O QUARTETO LOPES-GRAÇA, um dos mais proeminentes agrupamentos de câmara portugueses da actualidade, promove a divulgação de obras de autores nacionais no maior festival de música de toda a América Latina. De 9 a 19 de Janeiro de 2013, realizará dois Concertos e orientará uma Master-Class na 31ª Edição da Oficina de Música de Curitiba.

 

A participação do Quarteto Lopes-Graça na 31ª Edição da Oficina de Música de Curitiba, que decorre sob a Direcção Musical do Maestro português Osvaldo Ferreira, contempla a necessidade de lançar pontes culturais, mormente na área da música “erudita”, entre países com tanto passado e, seguramente, mais porvir comum, na perspectiva do conhecimento e respeito mútuos.

 

Com o Brasil partilhamos tanta história, belíssimas páginas de literatura, poesia, heranças culturais com raízes profundas nas vivências dos nossos povos. Partilhámos também, no século XIX, muitos músicos e música erudita, que acompanharam D. João VI, primeiro, no seu exílio, e logo D. Pedro, na sua nova magistratura e que, tal como ele, abraçaram denodadamente o seu novo país.

 

É intenção do Quarteto retomar esse veio, enriquecê-lo com novos caminhos e experiências. O Quarteto Lopes-Graça quer levar ao Brasil o melhor da música portuguesa, de que é abnegado divulgador e, por via de sucessivas encomendas a criadores contemporâneos, também renovador.

 

Propõe-se a realização de pequenos "Encontros de Culturas" (encontros com o público) antecedendo cada Concerto. Discutir-se-ão tendências da criação musical nos dois países com particular enfoque no “cross-over” de géneros e interdisciplinaridade, linhas de fundo de um mundo que, também na arte, se globalizou.

 

O repertório a apresentar pelo Quarteto Lopes-Graça será constituído por obras de dois dos mais importantes compositores portugueses do século XX – LUÍS DE FREITAS BRANCO – Quarteto e FERNANDO LOPES-GRAÇA – Quarteto nº 1 e Catorze Anotações; obras de compositores brasileiros e latinos – HENRIQUE OSWALD – Quinteto com Piano, op. 18 e SILVESTRE REVUELTAS – Musica de Feria; e DIMITRI SCHOSTAKOVICH – Quarteto nº 4.

 

O Quarteto Lopes-Graça realizará um total de 2 concertos e leccionará ainda Master-Classes de Música de Câmara todos os dias.

 

Local: Teatro do Paiol (9 a 19 Janeiro - 19h00) - Quarteto Lopes-Graça na 31ª Edição da Oficina de Música de Curitiba

 

Concerto do Quarteto Lopes-Graça em Curitiba (14 e 16 Janeiro)

 

Concerto a realizar na Capela Santa Maria - Espaço Cultural, às 20h30. O repertório a apresentar pelo Quarteto Lopes-Graça será constituído por obras de dois dos mais importantes compositores portugueses do século XX – LUÍS DE FREITAS BRANCO – Quarteto e FERNANDO LOPES-GRAÇA – Quarteto nº 1 e Catorze Anotações; obras de compositores brasileiros e latinos – HENRIQUE OSWALD – Quinteto com Piano, op. 18 e SILVESTRE REVUELTAS – Musica de Feria; e BENJAMIN BRITTEN – Phantasy Quartet.

 

Para além deste concerto e o do dia 16/1, o Quarteto Lopes-Graça leccionará uma Master-Classes de Música de Câmara entre os dias 9 e 19 de Janeiro.

 

Concerto do Quarteto Lopes-Graça em Sorocaba (20 Janeiro)

 

A 20 de Janeiro de 2013, no Salão da Prefeitura Municipal, o QUARTETO LOPES-GRAÇA, um dos mais proeminentes agrupamentos de câmara portugueses da actualidade, apresenta, em concerto, obras de autores nacionais.

 

O repertório a apresentar pelo Quarteto Lopes-Graça será constituído por obras de compositores portugueses dos séculos XX e XXI – ANNE VICTORINO DE ALMEIDA – Quarteto da Serra d’Arga, FERNANDO LOPES-GRAÇA – Suite Rústica nº 2 e LUÍS DE FREITAS BRANCO – Quarteto. Será também apresentada a obra do compositor espanhol JOAQUIN TURINA – Oración del Torero.

 

Antecedendo o Concerto será realizado um pequeno encontro com o público - “Encontro de Culturas” - em que se discutirão tendências da criação musical nos dois países.

 

QUARTETO LOPES-GRAÇA – CONCERTO EM BRASÍLIA (22 Janeiro)

 

A 22 de Janeiro de 2013, no Teatro ÔI BRASÍLIA, o QUARTETO LOPES-GRAÇA apresenta-se em concerto, levando obras de autores nacionais à capital do Brasil.

 

O repertório a apresentar pelo Quarteto Lopes-Graça será constituído por obras de compositores portugueses dos séculos XX e XXI – ANNE VICTORINO DE ALMEIDA – Quarteto da Serra d’Arga e FERNANDO LOPES-GRAÇA – Suite Rústica nº 2; SILVESTRE REVUELTAS – Musica de Feria e DIMITRI SCHOSTAKOVICH – Quarteto nº 4.

 

Antecedendo o Concerto (em horário a determinar) será realizado um pequeno encontro com o público - “Encontro de Culturas” - em que se discutirão tendências da criação musical nos dois países.

 

 

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