Origem: Matosinhos

Barcelos tem os galos, Vila Verde os lenços de namorados... Isabel Ribeiro é de Matosinhos e a Portugalidade não lhe chegava, queria dar uma identidade maior às peças de artesanato urbano que criava. Ora, bem característico da terra onde nasceu são as conservas. Veio daí a ideia de criar o projecto Portugal Enlatado. De latas recicladas faz verdadeiros relicários, aplicando tecidos com motivos nacionais a enquadrar símbolos bem portugueses: galos de Barcelos, andorinhas, piões, rapas, cantarinhas...

Uma das criações em lata da sua hobby-ir - a marca que criou já em 2004, para etiquetar os anéis, colares, alfinetes, brincos, que faz a partir de lixo reciclável - é bem adequada a esta quadra: presépios em miniatura, dentro de latas de conservas e, até, de caricas. As figuras (vaca e burro não entram...) são feitas em rolhas de cortiça e bolotas, acompanhadas por musgo e pequenos troncos verdadeiros que duram e duram, assegura a criadora.

(retirado do artigo "É de Matosinhos!" publicado na VISÃO SETE da edição nº 1032 da revista VISÃO)

http://hobbyir.blogspot.pt/2012/08/portugal-enlatado.html

Realizador: Edgar Pêra

Elenco: Nuno Melo, Jorge Prendas, Leonor Keil, Marcos Barbosa, Marina Albuquerque, Miguel Sermão, Paula Só, Rogério Rosa, Vítor Correia

Sinopse: O Barão, inspirado na obra de Branquinho da Fonseca, é um remake neuro-gótico de um filme fantasma, realizado durante a II Guerra Mundial. Proibido pelo Ditador por retratar um tiranete, um vampiro marialva que aterrorizava os habitantes de uma região montanhosa. A narrativa, expressionisticamente hipnótica, conduz o Inspector-Narrador-Espectador por uma natureza insólita até ao castelo do Barão. O Barão é um camaleão emocional. Ora se apresenta dócil, ou irascível, um homem-javali, “uma pura besta”. Vive um amor aprisionado, dentro e fora de si. Um amor inatingível. Um ideal corrompido. Idalina, criada aristocrata paira pelo castelo. A sua esguia e esquiva figura perturba o Inspector. E o Barão. O Inspector é arrastado para uma noite sem contornos definidos. Figuras mitológicas irrompem no intervalo: uma Tuna escravizada, músicos encapuçados liderados por um maestro ciclope.