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alma-lusa

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24
Nov12

TV: Fado - História de um Povo (RTP1/ Domingo, 25 - 18h15)

 

Chama-se "Fado - História de um Povo" e o título não diz tudo: porque a imaginação de Filipe La Féria foi mais longe do que a mera reconstituição das raízes do Fado, qual semente germinada na alma de um Povo ao longo dos séculos da sua História.

 

La Féria construiu um grande espectáculo onde revisita a História do Fado, desde as suas origens até à actualidade, numa encenação que articula o Fado com o Teatro, o Musical, o Circo e o Bailado. Recorrendo às mais modernas tecnologias, utiliza três ecrãs de leds, transformando o cenário em 3D. A música, de Filipe La Féria, Paulo Valentim e Artur Guimarães - a par das citações aos grandes mitos do Fado - e as letras originais de Filipe La Féria fazem de "Fado – História de um Povo" uma epopeia que diverte, empolga e emociona o público.

 

Interpretado por um grande elenco de actores, cantores, bailarinos, acrobatas e músicos, "Fado – História de um Povo" conta com a participação de Alexandra ao lado de Henrique Feist, Liana, Gonçalo Salgueiro, Paula Sá, Inês Santos, Luís Matos, Elsa Casanova, Luís Caeiro, Flávio Gil e Jorge Silva.

 

 

24
Nov12

TV: O Último Dia da Revolução (Canal de História/ Domingo, 25 - 16h05)

 

No Verão de 1975 pairavam sobre Portugal um desconforto e uma tensão latentes. A seguir à euforia vivida em 1974, vinham agora as verdadeiras revoltas. Multiplicavam-se as greves e as manifestações. As relações entre as pessoas deterioravam-se. O Verão de 1975 é marcado por ataques às sedes dos partidos políticos, principalmente as do PCP situadas no Norte. No Sul, Alentejo, muitas terras e habitações foram ocupadas pelos trabalhadores rurais que procuravam uma melhor forma de subsistência. Na cidade de Lisboa, um grupo de feministas fez uma manifestação e queimou tachos, panelas e soutiens, símbolos da antiga forma como as mulheres eram vistas.

 

A 12 de Novembro, um grupo de trabalhadores cerca a Assembleia da República com os deputados lá dentro. Quando estes saem, ao fim de algumas horas de clausura, são apupados à porta. Todos, menos os deputados do PCP. Os militares estão atentos a este sinal. A 5ª Divisão do Estado-Maior das Forças Armadas publica no seu boletim oficial: "Queremos o Socialismo, sim, mas não o da Suécia, da Noruega ou da Holanda.O Socialismo que queremos é o da RDA, da Polónia, Bulgária, Roménia."  Esta sucessão de episódios vai acelerar o desfecho do Período Revolucionário em Curso e, a 25 de Novembro, as tropas estão de novo nas ruas, mas não todas do mesmo lado.

 

Dois entendimentos diferentes de Liberdade e de Democracia confrontam-se no Portugal de 1975. Neste confronto existe a possibilidade de Portugal, membro fundador da Nato, entrar para a lista dos países comunistas. No lado de lá do Oceano, os Americanos assistem apreensivos ao desenrolar dos acontecimentos. Chega a colocar-se a hipótese de invadir o país.  Será que sim? Ou será que não foi nada assim?  O PCP avançou para o conflito? Ou temeu a Guerra Civil? Porquê?  Será que a Espanha pensou em dominar a "desordem" no país vizinho, sobretudo depois da vandalização da sua Embaixada? Estas são as questões que queremos ver esclarecidas. 

 

Para o fim, deixamos a hipótese: e se, em 25 Novembro de 1975, Portugal se tivesse tornado num país comunista, aliado da URSS? Como seria a Diplomacia nos últimos anos da Guerra Fria?

24
Nov12

ISTO É PORTUGAL! - Editora CERCICA

 

Origem: Livramento - Estoril (Cascais)

 

Era uma vez uma pequena editora portuguesa que fez da inclusão palavra de ordem para lançar uma colecção de livros que não deixa ninguém à margem.

 

Esta é uma história que se começou a contar em 2006, após um repto lançado pelo Ministério da Educação e Ciência à CERCICA (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais) que, desde 1976, se dedica a apoiar os cidadãos portadores de deficiência mental. No seio desta instituição de solidariedade social de Cascais, além dos projectos terapêuticos e pedagógicos, «a luta pela dignificação da pessoa com deficiência» é travada recorrendo a outros projectos de cariz empresarial, como a CerJardins, na área da jardinagem, ou a CerGourmet, na área do catering, que promovem a integração daqueles cidadãos no mercado de trabalho e contribuem para a sustentabilidade da casa-mãe.

 

A editora CERCICA é especializada em livros para todas as crianças. Com a colecção 4 Leituras, que é também pensada para quem tenha necessidades educativas especiais - «mas não só», sublinham Rosa Neto e Anabela de Castro, directora-geral e coordenadora editorial da CERCICA -, os seis títulos até agora publicados têm quatro versões. O livro em formato impresso contém a versão escrita, acompanhada por um DVD onde estão presentes as versões narradas em Símbolos Pictográficos para a Comunicação (SPC) e língua gestual portuguesa. SPC é um sistema gráfico de comunicação, composto por pictogramas simples, indicado para pessoas com dificuldade de dominar a linguagem verbal, mas que também pode ajudar à compreensão de crianças que ainda não tenham aprendido a ler. Finalmente, está ainda disponível a versão em braille, para invisuais.

 

Desenhos e história são pensados de raiz para que possam ser compreendidos por todos, «sem necessidade de adaptações». Finda a fase criativa, a arte final do livro é feita, em parte, na gráfica da CERCICA, instalada na Parede, embora elementos como as capas duras ditem a necessidade de subcontratar outras gráficas externas. Finalmente, há que filmar a leitura em língua gestual portuguesa, que é feita com o apoio da Associação Portuguesa de Surdos, trabalhar as imagens para compor a narrativa em SPC, preparar a edição em braille, que até agora tem estado a cargo do Ministério da Educação e Ciência e elaborar os conteúdos pedagógicos e lúdicos, presentes do DVD.

 

O Segredo do Sol e da Lua, O Gato Gatão - Poeta de Profissão, Dom Leão e Dona Catatua, Um Pé de Vento, O que é que se passa aqui? e Perdida de Riso são os títulos de cada um dos seis exemplares da colecção 4 Leituras, incluída na lista recomendada pelo Plano Nacional de Leitura.

 

14 euros é quanto custa levar para casa um dos livros com o selo 4 Leituras da CERCICA, que podem ser encontrados nas principais livrarias ou na loja online da editora em www.editoracercica.com . Os elevados custos de produção, como adiantam os seus responsáveis, são suportados com o contributo do Ministério da Educação e Ciência, da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação Vodafone, parceiros que se comprometem não a subsidiar directamente o projecto, «mas a comprar uma determinada quantidade de livros», esclarece Rosa Neto. «Em vez de nos darem subsídios, queremos que nos dêem trabalho», remata.

 

(retirado do artigo "Portugal faz bem - Histórias sem fronteiras" publicado na edição nº 1029 da revista VISÃO)

 

http://www.editoracercica.com/

 

24
Nov12

Equipa portuguesa de Karaté conquista o 9º lugar nos Mundiais

 

Portugal conquistou este sábado, dia 24 de Novembro, um inédito 9º lugar no torneio masculino de combate por equipas dos Campeonatos do Mundo de Karaté, que está a decorrer em Paris, França, até este domingo.

 

A equipa nacional, constituída por Nuno Dias, Nuno Moreira, Filipe Reis, Hugo Pina, Nuno Mestre, Vitalie Certan e Jorge Machado, conseguiu, no primeiro combate, arrecadar um triunfo por 3-1 sobre a equipa da Grécia, campeã europeia em 2011. Contudo, a equipa portuguesa viria a perder depois por 3-1 perante a equipa da França, que é a favorita nas casas de apostas à vitória. A equipa francesa contou com o apoio da maioria dos 16 mil espectadores do pavilhão de Paris-Bercy.

 

No entanto, os portugueses viriam a beneficiar do facto de os franceses se terem qualificado para a final, já que a equipa nacional viria a ser repescada conseguindo a oportunidade de ir em busca da medalha de bronze, iniciando esse percurso com uma nova vitória, desta feita sobre a equipa do Cazaquistão, por 3-0.

 

Mas no encontro que, em caso de vitória, daria a oportunidade da equipa das quinas aceder à luta pela medalha de bronze, os portugueses acabaram derrotados pela sua congénere de Marrocos por 3-2, ficando-se apenas pelo 9º lugar, contudo o melhor resultado de uma equipa portuguesa nos Mundiais de Paris.

 

Em relação à equipa feminina de combate, composta por Inês Rodrigues, Catarina Vilhena, Liliana Félix e Ana Madureira, não conseguiu passar do primeiro confronto, perdendo com a equipa do México por 3-1.

 

Portugal encerrou assim este sábado a sua participação nos Mundiais deste ano, que bateram nesta edição o recorde de presenças: 113 países representados por 1.435 atletas.

 

De referir que pode assistir a vários desportos no site da bet365 em desporto em directo .

 

 

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