Luís Gonçalves, campeão mundial e vice-campeão Olímpico dos 400 metros T12 (deficiência visual), conquistou na passada 4ª feira, dia 27 de Junho, o título europeu na distância, ao terminar a corrida com um tempo de 50,83 segundos.

Nos Europeus de Atletismo para atletas com deficiência, que está a decorrer em Stadskanall, na Holanda, o atleta português conseguiu conquistar a primeira medalha de ouro para Portugal e assim voltar a confirmar o estatuto de uma das maiores figuras portuguesas nesta modalidade. A juntar a esta medalha de ouro conquistada para Portugal, juntou-se também a medalha de prata conquistada pelo atleta português Rodolfo Alves, que acabou a mesma prova de Luís Gonçalves com um tempo de 53,62 segundos.

Luís Gonçalves, campeão mundial e vice-campeão olímpico, também conseguiu garantir o apuramento para a final de 200 metros T12, sector onde também é campeão do Mundo.

Portugal conquistou ainda uma medalha de bronze, com o terceiro lugar conquistado por Lenine Cunha na prova de salto em comprimento F20 (deficiência intelectual) registando uma marca de 6,58 metros.

A  Selecção Nacional está representada no Campeonato da Europa de Atletismo por 22 atletas, nas classes 11/12/13 (deficiência visual), 20 (deficiência intelectual), 38 (paralisia cerebral) e 46 (deficiência física).

Este campeonato é a última grande prova internacional de atletismo antes dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, nos quais Portugal vai ter a participação dos seus atletas em cinco modalidades. A lista dos atletas escolhidos para representar Portugal em Londres deverá ser conhecida no inicio do mês de Julho. Os Jogos Paralímpicos vão decorrer entre o dia 29 de Agosto e o dia 09 de Setembro e Portugal, além do atletismo, vai estar também representado nas modalidades de boccia, equitação, natação e remo.

De referir que pode assistir aos Jogos Olímpicos Londres 2012 no site da bet365 em desporto em directo.

(artigo escrito por David Simples)

Corset

Origem: Leça do Balio (Matosinhos)

Se pudesse, concebia todos os dias uma marca diferente. É o seu ponto forte. Paula Sousa, 34 anos, sente-se como a contar uma história. Foi assim com a Munna, a marca de mobiliário que criou em 2008, capaz de pegar em objectos e correntes artísticas de outros tempos, do barroco ao manuelino, reinterpretá-los e devolvê-los à actualidade. Uma namoradeira do século passado, símbolo de relações recatadas - olhos nos olhos, mãos nas mãos -, é transformada em peça apologista do slow dating , com nome sugestivo: Yes No Maybe So.

Quando começou a idealizar a Munna, Paula Sousa sabia exactamente o que queria. Enquanto designer de interiores - área na qual se formou, na ESAD, em Matosinhos, e trabalhou durante oito anos -, descobriu uma lacuna no mercado nacional e internacional. Cada vez que ficava encarregada de um projecto de decoração, acabava a desenhar cadeiras, poltronas ou sofás. «As peças que existiam ou eram demasiado clássicas ou demasiado modernas.»

Aos poucos, foi conhecendo os artesãos que, no Norte, fazem este tipo de produtos, desde estofadores a marceneiros. Pequenas oficinas que significam toda a diferença. «Estas tradições acrescentam muito valor a uma peça», diz Paula Sousa. É este trabalho, inteiramente manual, que permite à Munna personalizar facilmente as peças ao gosto do cliente. Ajustam-se medidas, escolhem-se tecidos e acabamentos e, rapidamente, a entrega é feita. «As pessoas podem optar pelos pormenores mais excêntricos.» Foi o caso do músico David Byrne, antigo vocalista dos Talking Heads, que escolheu um veludo especial e uma estrutura folheada a prata para o sofá da sua casa em Inglaterra, o mercado mais forte da marca.

Nos últimos tempos, a Munna ganhou projectos nacionais e internacionais - muitos na área da hotelaria - a grandes marcas, com maior experiência no mercado, exactamente pela oferta e pelos serviços diferenciadores. Em 2011, cresceu mil por cento - números possíveis numa start up , com o volume de negócios a subir de 30 mil euros para 300 mil euros. As exportações representam 90%, com peças espalhadas por 33 países. Não admira que tenha sido alvo do assédio da UK Trade&Investment  - agência governamental que actua como um ministro dos Negócios Estrangeiros das empresas a funcionar no Reino Unido -, com convites para transferir a sua sede para território de Sua Majestade. «Seria incapaz de produzir noutro país como produzo em Portugal.», responde Paula Sousa.

Embora não desenhe todas as peças, Paula Sousa é responsável pela direcção criativa das colecções, acompanhando o design desde o conceito à prototipagem. Na edição limitada da Munna Dress Me, 12 designers portugueses são convidados a reinterpretar peças da colecção e a imprimir-lhes o seu cunho pessoal. Uma oferta a pensar no nicho de mercado de coleccionadores e galerias, em que cadeiras como a criada pela designer de jóias Susana Martins, com as costas revestidas a filigrana, atingem os 36 mil euros.

Foi também pioneira na forma como apresenta os seus produtos, com fotografias que lhe têm garantido capas e páginas em revistas internacionais de decoração. «Outras marcas optam por criar ambientes [uma sala, por exemplo], onde colocam as suas peças. Nós quisemos contar uma história e deixar que o cliente imaginasse inúmeros caminhos.» É uma espécie de Alice no Mundo das Marcas, a correr atrás de um coelhinho branco apressado.

(retirado do artigo "Dizer «eureka!» em português" publicado na edição nº 1007 da revista VISÃO)

http://www.munnadesign.com/en/home

Monsieur T

 Rose

A atleta portuguesa Sara Moreira conquistou hoje a medalha de bronze, na prova dos 5000 metros femininos, no Campeonato da Europa de Atletismo, que se realiza em Helsínquia, na Finlândia.

Esta foi a primeira final com presença portuguesa, no campeonato que começou ontem e decorre até dia 1 de Julho, e Sara Moreira conquistou um lugar no pódio, ao lado da russa Olga Golovkina (ouro) e da ucraniana Lyudmyla Kovalenko (prata).

Argumento, realização e produção - Rodrigo Areias

Interpretação ao vivo da banda sonora original - The Legendary Tigerman e Rita Redshoes

Elenco - Vítor Correia, Nuno Melo, Adelaide Teixeira, Ângelo Torres, Inês Mariana Moitas

"Vi que o Estado era um deficiente mental, receoso como uma mulher que vive sozinha com as suas pratas, incapaz de fazer a distinção entre amigos e adversários. Perdi então o pouco respeito que lhe guardava e passei a ter pena dele." (Henry David Thoreau)

Esta é a história de um homem que, após ter vivido longe do seu país durante mais de uma década, volta à sua aldeia para vingar a morte do irmão. Inspirado nos escritos de Henry David Thoreau, traduz "Desobediência Civil" para português. Num país onde a corrupção e a extorsão são encaradas com normalidade, aqueles que materializam a representação do Estado prendem e matam impunemente. Alberto tenta combater a tirania do Estado e salvar o que resta da sua família. Mas este é um país onde nada muda...

Cine-concerto:

UCI Cinemas - El Corte Inglés (Lisboa) - 28 Junho, 22h00

FUMO 2012 - Auditório Charlot (Setúbal) - 29 Junho, 21h30

UCI Cinemas - Arrábida Shopping (Vila Nova de Gaia) - 3 Julho, 22h00

Portugal foi derrotado pela selecção espanhola no desempate por grandes penalidades (2-4) e está fora da final do Euro 2012. Mas o nosso ORGULHO é enorme... a Selecção Nacional mostrou ser uma equipa cheia de talento, alma e coragem e encheu de orgulho os corações de milhões de portugueses, em Portugal e espalhados pelo mundo!

Obrigado, Portugal!!! TEMOS ORGULHO!!!