Faleceu hoje, aos 76 anos, o realizador Fernando Lopes, um dos nomes mais importantes do Cinema Novo Português.

Natural de Maçãs de Dona Maria, no concelho de Alvaiázere, passou a infância em Ourém e, com 10 anos, foi para Lisboa. Começou a trabalhar em televisão, tendo entrado para a RTP no ano da sua inauguração, em 1957, e, na década de 1980, foi também fundador e director da RTP2.

Mas foi no cinema que se destacou, tendo realizado mais de 50 obras, entre o documentário e a ficção. A sua primeira obra é "As Pedras e o Tempo" (1961). Depois de se ter formado em cinema, na London Film School, regressa a Portugal e realiza "Belarmino", em 1964, sobre a vida do boxeur Belarmino Fragoso, que, ainda hoje, é considerada uma das maiores obras do cineasta e uma das referências do chamado Cinema Novo.

São vários os filmes de Fernando Lopes, como "Uma Abelha na Chuva" (1972), "Crónica dos Bons Malandros" (1983), "O Fio do Horizonte" (1993), "O Delfim" (2002), "Lá Fora" (2004), "98 Octanas" (2006) ou "Os Sorrisos do Destino" (2009), entre muitos outros. O seu último filme, "Em Câmara Lenta", estreou em Março.

O cinema português perde um dos seus grandes nomes. Partiu o homem, mas ficou a obra!

O filme promocional de Portugal, "A Beleza da Simplicidade", foi premiado com a medalha de ouro no "Tourfilm Riga 2012" (Letónia), categoria Filme Comercial, e medalha de prata no "New York World's Best Television & Films" (EUA), categoria Curta-Metragem. Em 2011, o filme já tinha sido premiado na Polónia.

"A Beleza da Simplicidade", uma produção do Turismo de Portugal, mostra um país com uma enorme diversidade paisagística e monumental, uma cultura e gastronomia riquíssimas, um país moderno e que proporciona diferentes experiências. A música é da responsabilidade de Nuno Maló, músico português radicado em Los Angeles (EUA), com carreira na área publicitária e na indústria cinematográfica de Hollywood e que, no ano passado, foi eleito o Compositor Revelação do Ano nos EUA, pela banda sonora de "Amália - O Filme", realizado por Carlos Coelho da Silva.