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Argumento: Rodrigo Almeida e Sousa e António Borges Correia
Realização: António Borges Correia
Elenco: António Coelho, Irina Pereira, Vanessa Teixeira/ participação especial de Alexandra Lencastre, Adriano Luz e José Raposo
Sinopse: António tem 18 anos e é surdo profundo. Quer estudar cinema fora de Portugal e ser realizador. Fazer filmes para todos, surdos e ouvintes. É um sonho que, como todos os sonhos, tem um preço: pôr-se em causa a si mesmo e à comunidade a que pertence. Ao mesmo tempo, vive o seu primeiro amor com Irina, uma jovem também surda, que não compreende o que motiva António a querer partir para longe, em busca de um sonho tão ambicioso. Pela primeira vez, a realidade do jovem António é questionada e ganha nova dimensão. Sente que vale a pena arriscar perder o mundo até então conhecido para conquistar um universo desconhecido, onde surdos e ouvintes possam descobrir-se num mesmo gesto.
O filme foi realizado no Centro de Educação e Desenvolvimento Jacob Rodrigues Pereira, vocacionado para a integração de alunos surdos. Foi neste colégio, que remonta ao reinado de D. João VI, que se desenvolveu a Língua Gestual Portuguesa, reconhecida na Constituição da República desde 1997. O colégio passou a estar integrado na Casa Pia de Lisboa, em 1834, e está actualmente instalado num edifício distinguido com o Prémio Valmor e continua vocacionado para o ensino de crianças surdas, integrando igualmente alunos ouvintes.
Gravado no Spock Café Bar, em Lisboa.
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