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alma-lusa

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10
Jan12

ISTO É PORTUGAL! - Espumantes Raposeira e Murganheira

 

 

Origem: Lamego (Raposeira)/ Ucanha - Tarouca (Murganheira)

 

 

De França importaram o saber que os tornou mestres na arte de produzir espumantes, mas bem português é o sabor da história de dois dos mais tradicionais frutos da casta vitivinícola nacional.

 

Uma Região Demarcada pelo gosto dos vinhos e dos espumantes marcou o destino de duas casas vitivinícolas históricas, hoje unidas sob o mesmo tecto empresarial. Aos pés da Serra da Nave, o Vale do Varosa dá abrigo à Raposeira, criada em Lamego, em 1898, pela família Teixeira Vale, e à Murganheira, que Tarouca viu brotar, em 1947, pela mão do empresário têxtil Acácio Fonseca Laranjo. O nascimento da "irmã" do meio da actual Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa surgiu do repto de uma comitiva francesa, ao provar a qualidade do vinho da garrafeira do senhor Laranjo: "porque não fazia espumante?" . A resposta pronta, "porque não sabia fazer", valeu-lhe a visita de um técnico da Moet & Chandon, mas a estadia, que se previa durar três meses, prolongou-se por nove anos. Entretanto, em 1987, coube ao professor Orlando Lourenço, presidente do Conselho de Administração, ir a Champagne aprender com os melhores e dar continuidade, com a mesma exigência de rigor e excelência, à marca na qual chegara a vindimar quando ainda jovem. Já em 2002, ao ser posta à venda a sua concorrente de anos, por uma multinacional canadiana a quem a família Teixeira Vale vendera as suas caves, a Murganheira entrou no capital da Raposeira, completando a aquisição a 100%, em 2009. Fazendo gosto de não abandonar o método champanhês de produção, a casa familiar onde tem também lugar a marca alentejana Tapada do Chaves conhece bem o paladar do mercado português de espumantes, o qual lidera com uma quota de 60% e um volume de negócios de 13 milhões de euros.

 

Na Região Demarcada Távora-Varosa, a uma altitude média de 600 metros, e com um microclima e solo que servem de berço aos vinhos que o segredo da "alquimia" vinícola transforma em espumante, estendem-se os 30 hectares de vinhas da Murganheira e os 8 da Raposeira. A estes somam-se perto de 1000 hectares de produtores da região que também fornecem as duas casas. 15 milhões de garrafas guardam-se nas caves da Murganheira (cinco) e da Raposeira (10), onde se "semeia hoje para colher depois". Quem o diz é Pedro Dias Costa, vice-presidente do Conselho de Administração da Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa, explicando que o estágio prolongado dos espumantes, que nunca é inferior a dois (na Raposeira) ou três anos (na Murganheira), justifica que tenham em stock o equivalente a cinco vezes o volume de vendas num ano.

 

Quando Setembro traz as vindimas, a colheita é feita em caixas de madeira de 25 quilos, de origem nacional. De Portugal chegam também as garrafas, as cápsulas, os rótulos e as rolhas. Só mesmo os muselets, os arames que sustentam as rolhas, vêm de fora,"mas apenas porque não se vendem cá". Depois de escolhidas e colhidas à mão, as uvas são prensadas no mesmo dia, em cubas pneumáticas, onde se efectua a primeira fermentação por controlo da temperatura. Passados cinco a seis meses, no loteamento ou assemblage executa-se a composição dos vinhos, juntando as diversas castas. Logo em seguida, o método champanhês dita que se faça a segunda fermentação em garrafa, com fermentos naturais, durante mais oito a nove meses. O estágio nas belas caves das montanhas de granito azul pode durar de 2 a 20 anos. Quando se quer que o espumante saia para o mercado, realiza-se o rémuage e as garrafas levam todos os dias um oitavo de volta, até ficarem na vertical a acumular os fermentos naturais junto do gargalo. Rara em todo o mundo - são poucas as casas que mantêm este processo tradicional - é a etapa do degourgement à la vollée, em que é retirada a cápsula de inox e os fermentos são expulsos, graças aos mais de 6 quilos de pressão. No final, e porque ao retirar os fermentos é perdido algum espumante, adiciona-se vinho da mesma casta, no caso dos espumantes bruts, ou licor, no caso dos espumantes secos, meio-secos ou doces. E está pronto a rolhar, a rotular... e provar.

 

http://cavesdaraposeira.com/ascaves.htm

 

 

 

 

 
 

 

 http://www.murganheira.com/contactos.htm

 

 

 
10
Jan12

Algarve entre os destinos preferidos do New York Times para 2012

Praia da Marinha, Lagoa, Algarve

 

 

O Algarve é um dos 45 destinos sugeridos pelo jornal norte-americano The New York Times para as viagens dos seus leitores em 2012. A região mais a sul de Portugal é descrita como a "Riviera portuguesa" e é destacado o facto de, embora já sendo um destino turístico por excelência há muito tempo, estar a trabalhar para atrair um público mais abrangente. Para tal, o jornal diz que o Algarve "reciclou-se a si próprio" com "novos ou renovados hotéis de luxo que enfatizam o estilo, a autenticidade e a ecologia", destacando o Hotel Bela Vista, em Portimão, que considera um "exemplo perfeito" com um "design incrível" da autoria de Graça Viterbo.

 

Outro dos factores da escolha da região algarvia são as zonas mais sossegadas, como Sagres ou Olhão, e as atracções naturais algarvias, nomeadamente a Ria Formosa, que permitem desfrutar da "beleza pura das praias de areia branca".

 

 

10
Jan12

Elisabete Jacinto termina Africa Eco Race em 2º lugar

 

A piloto portuguesa Elisabete Jacinto terminou a Africa Eco Race em 2º lugar na categoria de camiões e em 4º na classificação geral, que junta automóveis e camiões. Além da excelente classificação, a piloto do Montijo trouxe ainda um feito inédito de África: foi a primeira mulher a vencer uma etapa de uma prova de rali raid em camião. Foram 10 dias de competição nas pistas de Marrocos, Mauritânia e Senegal ao longo de mais de 4 mil quilómetros.

 

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