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alma-lusa

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26
Out11

Semana Saramago em Nova Iorque

 

 

Começa hoje, em Nova Iorque, a semana dedicada a José Saramago, onde o Nobel da Literatura será homeageado através de sessões de cinema, conversas e debates, exposições, concertos e leituras de excertos de obras do escritor português.

 

Hoje haverá um jantar de abertura, que terá a presença de Pilar del Río, viúva do escritor e presidente da Fundação José Saramago, que organiza o evento em parceria com o Arte Institute.

 

Um dos destaques desta grande semana dedicada a Saramago será a exibição do filme "José e Pilar", candidato português à nomeação para os Óscares de Melhor Filme Estrangeiro. O filme será exibido a 1 de Novembro, último dia da Semana Saramago, no MoMA, e será seguido de um jantar no restaurante português Alfama. Já amanhã, o realizador do filme, Miguel Gonçalves Mendes, estará na Rooster Gallery para uma sessão de perguntas e respostas aberta ao público. Também amanhã, 5ª feira, haverá uma Mostra de Cinema Ibérico, com curtas-metragens portuguesas e espanholas, no Anthology Films Archive.

 

Entre outros eventos, destaque ainda para uma tertúlia dedicada a José Saramago, no dia 30, na galeria Sonnabend, dirigida pelo galerista português António Homem, e o concerto do português Noiserv, que compôs a banda sonora do filme "José e Pilar", no dia 1, no restaurante português Pão.

 

Todos os eventos da Semana Saramago serão transmitidos na página do Arte Institute: http://www.arteinstitute.org/live 

 

 
25
Out11

ISTO É PORTUGAL! - Guava

 

 


Origem: Lisboa (design)/ São João da Madeira (fábrica)

 

 

«Acabou de receber as peças para a Primavera-Verão de 2012 e já está a trabalhar no Outono-Inverno desse ano. Na cabeça, vai magicando uma linha de calçado para homem e os acessórios que se hão-de seguir. Com o seu ar tímido, Inês Caleiro, 27 anos, tem a força da idade e a maturidade de quem já fez muito. Em Julho passado, lançou uma marca de sapatos só sua, a que chamou Guava (goiaba, em inglês). Os seus primeiros modelos estão nas lojas desde finais de Agosto e já andam pelas ruas de Lisboa, Porto, Coimbra, Viseu, Madrid, Barcelona e Roterdão. Deve seguir-se Londres e, talvez, o Japão.

 

Inês sempre gostou de trabalhos manuais. Desde pequena que fazia origamis, postais animados e bijutaria para oferecer, no Natal. A veia artística, herdada do avô João, carpinteiro de alma e profissão, levou-a a tirar Design Gráfico no IADE. Foi lá que, pela primeira vez, sentiu o chamamento para o mundo da moda. Inscreveu-se, então, na London School of Fashion, onde frequentou uma formação de três meses em acessórios de moda.

 

Melhor aluna desse curso, abriram-se-lhe as portas da famosa marca de sapatos Jimmy Choo. Seis meses bastaram para se destacar. Convidaram-na para ficar mais dois anos, em estágio, mas trabalhar sem ganhar, em Londres, era um convite envenenado. Recusou. Seguiu para Washington, com o programa Inov Contacto, ao qual se tinha candidatado uns anos antes. Esteve seis meses nos EUA, a desenhar móveis. Mas era a ideia de sapatos que lhe fervilhava na cabeça. Foi lá que, impulsionada pela sua chefe, incubou a Guava. Desenhou uma colecção completa (com sabrinas, sapatos, botas e botins), trabalhou a imagem da marca, contactou com fornecedores. Quando, em Julho último, regressou a Portugal, foi só passá-los da cabeça... para os pés.

 

Uns quantos "nãos" depois, chega, através de amigos, a uma fábrica em São João da Madeira. Outros amigos estavam a lançar a Elétrico Studios e estabeleceu-se uma parceria: ela ficou com um catálogo fotográfico feito por profissionais e eles ganharam produto novo, arrojado, para engordar o portfólio. O slogan da marca, esse, faz jus ao contraste que Inês gosta de pôr na sua peça: Sedução Geométrica.

 

A sua primeira colecção - Archi.TEC - foi inspirada na arquitectura. Pixel, a segunda, no mundo virtual. A que se segue (chegará às montras no próximo Outono) ainda não tem "história". Mas Inês soma e segue. A rapariga para quem as botas ortopédicas, que usou, anos a fio, já só são uma má recordação, está nomeada para arrecadar, na categoria de Design de Acessórios, um Fashion Award, o mais cobiçado prémio internacional da especialidade. Touché!»

 

(retirado do artigo "Ela calça Guava" publicado na edição nº 972 da revista VISÃO)

 

http://www.guava.pt/

 

 

 

 

 

 

 

25
Out11

"Loanda - Escravas, Donas e Senhoras", de Isabel Valadão

 

 

« "No século XVII, duas mulheres deixaram o seu rasto na história da cidade de Luanda. À sua volta teria gravitado um sem-número de indivíduos, fidalgos, traficantes, degredados, escravos e libertos. Uns, foram personagens marcantes do seu tempo, outros, simplesmente anónimos no papel de figurantes, todos eles fazendo parte de um específico contexto historiográfico da colónia angolana. Se existiram realmente ou se foram, apenas, o retrato fugaz de uma época, não há certezas, embora tenham perdurado de alguns vestígios de memórias escritas."

Através do retrato de Maria Ortega e Anna de São Miguel, somos levados até Luanda do século XVII, ao encontro do percurso, queda e ascensão dos escravos exilados do reino português. Cruzando a História num ritmo narrativo forte e surpreendente, Loanda é um retrato vivo, marcado pela força das mulheres que deixaram o seu rasto nesse território.»

 

Um livro muito interessante que narra a história de vida de duas mulheres fascinantes, ao mesmo tempo que acompanha a história da capital angolana no século XVII, e nos permite viajar até uma época pouco conhecida da cidade de Luanda. Quem gosta de história não deve deixar de ler!

 

 

 

«Isabel Valadão nasceu na pequena vila de Paço de Arcos (Oeiras), mas foi para Angola em 1951, com seis anos de idade, tendo aí vivido até 1975, pouco antes de aquela antiga colónia portuguesa se tornar independente. Acompanhando os pais no seu périplo angolano, passou por diversas regiões, desde o Lobito a Malange, até se fixar em Luanda, cidade onde viveu a adolescência, casou e onde nasceram as suas duas filhas. Durante alguns anos foi analista química dos Serviços de Geologia e Minas em Luanda e secretária da revista angolana Notícia. Regressou a Portugal em 1976, depois de uma breve passagem pela África do Sul, onde a sua família se refugiou, na sequência dos graves acontecimentos que antecederam a independência de Angola. Viveu em Macau, regressando definitivamente a Portugal em 1986. Cascais foi o local escolhido para se fixar e aí viveu durante mais de trinta anos. Licenciou-se, aos 49 anos, em História da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Em privado, dedicou-se à investigação na área da Defesa e Conservação do Património, paralelamente à conservação e restauro de pintura. Vive actualmente na região saloia de Mafra, na companhia do marido, nove gatos e dois cães, uma doce Golden Retriever chamada Daisy e o Rudolph, um Samoyedo fantástico!»

 

 
25
Out11

Portugueses de A a Z: Teófilo Braga

 

Nome: Joaquim Teófilo Fernandes Braga (1843 - 1924)

Profissão: Ex - Presidente da República/Escritor

Naturalidade: Ponta Delgada (São Miguel - Açores)

 

Teófilo Braga foi um dos mais importantes intelectuais portugueses do último quartel do séc. XIX e do 1º do séc. XX. Evidenciou-se como professor, escritor e político republicano.

 

O ambiente familiar hostil em que viveu, devido à morte prematura da mãe, tornaram-no um inconformista, como a sua vida política veio a confirmar. Matriculou-se em Direito, na Universidade de Coimbra, em 1861, e doutorou-se em 1868. Depois disto, e por razões políticas, foi preterido para professor catedrático, facto que se repetiu na candidatura à Escola Politécnica do Porto. Entretanto, participou na Questão Coimbrã, ao lado de Antero de Quental e dos críticos do ultra-romantismo de Castilho e Pinheiro Chagas. Já em Lisboa, leccionou, de 1872 até à implantação da República, Literaturas Modernas no curso superior de Letras. Destacou-se na luta contra a Monarquia e bateu-se pela implantação da República. Foi um dos fundadores do Partido Republicano Português, sempre com uma clara tendência socializante e nitidamente anticlerical.

 

Aquando da revolução de 1910, é escolhido para presidente do seu directório, cargo que o leva a chefiar o Governo Provisório da I República, até Setembro de 1911. Em Maio de 1915, substituiu Manuel de Arriaga como Presidente da República, cargo que desempenhou até 5 de Outubro desse ano.

 

Como escritor, tentou a poesia logo aos 15 anos com "Folhas Verdes", mas faltavam-lhe predicados para se afirmar como poeta, como ficou demonstrado com os livros seguintes. Maior destaque merece a sua actividade como historiador de literatura, onde teve papel pioneiro pela forma como interpretou figuras e movimentos literários.

 

 

 

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