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Naturalidade: Moçambique/Lisboa
Filha de pai português e mãe moçambicana, Mariza nasceu em Moçambique. Aos 3 anos, a família veio para Portugal tendo-se instalado em Corroios (Seixal). Um ano depois, mudaram-se para Lisboa, cidade onde a fadista cresceu, mais concretamente no bairro da Mouraria.
«Auto-intitula-se como "cantadeira de fados". O jornal britânico The Guardian chamou-lhe "uma diva da música do mundo".»
(retirado da reportagem "1000 Motivos do nosso Orgulho" publicada na 1000ª edição da revista Notícias Magazine)
«Mariza é hoje a intérprete mais reconhecida do fado contemporâneo. O patamar a que chegou está muito perto daquele que consagrou para sempre Amália Rodrigues. É dela que se fala em todo o mundo quando Portugal é tema de conversa, quer no café, no hotel, na rádio ou na televisão. Subiu a pulso, degrau a degrau, desde 1998, quando entregou a sua voz ao fado em espectáculos internacionais. Só gravou em 2002, e não foi nenhuma editora portuguesa a dar-lhe a mão. Lá fora as plateias de palcos como o Carnegie Hall, em Nova Iorque, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, a Salle Pleyel, em Paris, a Ópera de Sidney ou o Royal Albert Hall, em Londres, renderam-se à sua voz e à sua dramatização do fado. Foi ela, de resto, a colocar o fado no topo da world music. Aos 37 anos espera um filho (entretanto já foi mãe) e está no auge da sua carreira. É uma mulher madura, ciente do chão que pisa e consciente da cultura que representa. Uma mulher que é a um tempo a imagem de marca de um país e a sua própria imagem de marca: autêntica, genuína, segura e genial!»
(retirado da reportagem Os 100 Mais Influentes, categoria "Consagrados ou Conservadores", publicada na revista Única)
Portugal Genial: Mariza - A nossa Madonna
«A 14 de Setembro de 2005, no Pavilhão Atlântico, enquanto esperávamos pela diva americana, a plateia virou-se repentinamente para a bancada e, num espontâneo movimento colectivo, saudou a nossa diva, que discretamente chegava com João Pedro, seu marido. Por todas as razões, Mariza não passa despercebida, mas, sobretudo, porque é genuína e isso não se vê, sente-se.
"Ingenuína", irrepreensivelmente trabalhada em todos os pormenores, Madonna é um produto da fábrica de si própria, pronto a ser consumido por milhões de fãs. A nossa grande diva é, pelo contrário, um escultura viva, genuína como uma estrela-do-mar. "Mariza e cantora", como seu pai profetizou que seria, se tudo corresse bem, quando nasceu prematura.
Aquela que, no início da carreira, só lhe falta ganhar um Grammy, aquela que diz que foi o fado que a escolheu e que aprendeu a cantar na rua para o vizinho do terceiro andar.
Aquela que come sempre uma sopa duas horas antes de cada espectáculo e que leva os estendais da Mouraria às suites dos grandes hotéis do mundo.
Aquela que emana charme e carisma, que tem o mar esculpido no topo da sua silhueta imaculada.
Aquela que tem uma voz forte e sensual, que diz que o fado não é uma música, é um sentimento, e que ela própria não é uma cantora, mas sim um instrumento.
Aquela que brilha pelo mundo fora, que improvisa e precisa da energia do público para exprimir intensamente a sua.
Aquela que, na mítica Union Chapel, em Londres, no Walt Disney Concert Hall (de Frank Gehry) ou no Hollywood Bowl, arrasa plateias e esgota salas com meses de antecedência.
Aquela que chama e a quem a guitarra responde, aquela que reinventou o fado...
Aquela que canta em português ao lado de Sting (no disco oficial dos Jogos Olímpicos de Atenas), aquela que é o exército português em si própria.
Perdoa-me, Mariza, mas começam a faltar-me as palavras e o talento para conseguir expressar o que todos os portugueses te devem. A nossa Mariza é uma das maiores embaixadoras do País, da nossa História e da nossa contemporaneidade, capaz de levar a palavra Portugal ao topo do mundo, com o imenso orgulho que tem em ser portuguesa.»
(Setembro 2005)
(Excerto do texto "Mariza - A nossa Madonna", in "Portugal Genial", de Carlos Coelho)
Post Mariza:
http://alma-lusa.blogs.sapo.pt/85815.html
Portugal conquistou ontem duas medalhas de bronze na etapa alemã da Taça do Mundo de Ginástica, disputada em Salzgitter, através da dupla Nuno Merino/Diogo Ganchinho e de Ana Rente.
Nuno Merino e Diogo Ganchinho conquistaram o 3º lugar na final de trampolim sincronizado e, com esta posição, asseguraram os pontos necessários para manterem a liderança no ranking mundial da especialidade.
Ana Rente ganhou a medalha de bronze na final de trampolim individual e Nuno Merino ficou em 4º lugar na mesma especialidade, mas na final masculina.
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