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O escritor português valter hugo mãe está a causar furor na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), no Brasil. O seu último romance "a máquina de fazer espanhóis" esgotou na Livraria da Vila, uma conhecida cadeia de livrarias de São Paulo que todos os anos monta um espaço na FLIP, durante os dias em que decorre o festival literário. Foram levados para Paraty 500 exemplares do romance do escritor português que foi o único autor a ter um livro esgotado na FLIP, até agora.
Mas não é só pelo romance esgotado que valter hugo mãe tem dado que falar por terras brasileiras. No passado dia 8, 6ª feira, o escritor português emocionou todos aqueles que o escutavam, na Tenda dos Autores. valter hugo mãe cativou com as suas intervenções divertidas e emotivas e o momento mais emocionante foi quando leu um texto sobre a sua relação com o Brasil e a importância que o país teve na sua formação, o que fez correr lágrimas nos rostos de muitas das pessoas presentes. A escritora argentina Pola Oloixorac, que era apelidada de "musa da FLIP" antes da participação na mesa ao lado de valter hugo mãe, foi completamente ofuscada pelo escritor português que passou a ser chamado de "o muso da FLIP". Após a sessão de debate, o autor luso deu autógrafos a cerca de 2000 pessoas durante 4 horas e meia.
No dia a seguir à intervenção de valter hugo mãe na FLIP, o escritor português surgiu na capa dos principais jornais brasileiros. Na capa do "Folha de São Paulo" podia ler-se "Português comove Paraty ao falar do fascínio pelo Brasil"; "O Globo" escreveu "Escritor português leva público às lágrimas"; e "O Estado de São Paulo" realçou a diferença entre as participações do escritor português e da escritora argentina, que terá frustado as expectativas dos leitores, ao contrário do português, que arrebatou a plateia com o seu texto sobre o Brasil.
valter hugo mãe tem 39 anos e nasceu em Angola. Passou a infância em Paços de Ferreira e, em 1980, mudou-se para Vila do Conde, onde vive até hoje. Já publicou 4 romances - "o nosso reino" (2004), "o remorso de baltazar serapião" (2006), "o apocalipse dos trabalhadores" (2008) e "a máquina de fazer espanhóis" (2010) - e é um dos nomes mais importantes da nova geração da literatura portuguesa.
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