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O ciclista português Rui Costa, da equipa espanhola Movistar, venceu ontem a 8ª etapa da Volta a França, a mais importante e mítica prova do ciclismo mundial. Na etapa de 189 km, que ligou Aigurande a Super-Besse Sancy, o português esteve quase sempre em fuga e, nos últimos 5, 7 km esteve sozinho, tendo terminado a tirada em 4.36'46 horas, numa montanha de 3ª categoria.
Rui Costa tem apenas 24 anos e é natural de Aguçadoura (Póvoa de Varzim). Com a vitória de ontem, torna-se o 5º português a vencer uma etapa do "Tour" depois de Acácio da Silva (1987, 1988 e 1989), Paulo Ferreira (1984), Joaquim Agostinho (1969 - 2 etapas; 1973 - 1 etapa; 1977 - 1 etapa; 1979 - 4 etapas) e Sérgio Paulinho (2010). A Movistar é a terceira equipa profissional de Rui Costa, depois de se ter estreado no Benfica, em 2007, passando depois pela francesa Caisse d'Epargne, até se ter transferido, esta temporada, para a actual equipa.
A Volta à França pode ser vista diariamente, em directo, na RTP2, RTPN e Eurosport.
Rui Costa é o novo herói do ciclismo nacional!
Faleceu, no passado dia 6 de Julho, a deputada social-democrata Maria José Nogueira Pinto, com 59 anos.
Maria José Pinto da Cunha de Avillez Nogueira Pinto nasceu a 23 de Março de 1952, em Lisboa. Irmã da jornalista Maria João Avillez e da especialista em moda e imagem Maria Assunção Avillez, era casada com o jurista Jaime Nogueira Pinto.
Jurista de fomação, Maria José Nogueira Pinto destacou-se na vida política, para onde entrou pela mão de Cavaco Silva, de quem foi sempre apoiante, tendo integrado, recentemente, a comissão de honra da sua recandidatura a Presidente da República, na campanha eleitoral no final do ano passado. Entrou para a política em 1991 como sub-secretária de Estado da Cultura, tendo-se demitido em 1993 em ruptura com Pedro Santana Lopes, então secretário de Estado da Cultura. Entre 1993 e 1995, foi Consultora da Fundação Gulbenkian, tendo depois transitado para presidente da Fundação para a Saúde. Nas eleições legislativas de 1995, foi eleita deputada independente por Lisboa, nas listas do CDS, com Manuel Monteiro como líder, mandato que cumpriu até 1999, tendo-se destacado no Parlamento pelo seu estilo culto e contudente.
A eleição de Paulo Portas como líder do CDS leva ao afastamento de Maria José Nogueira Pinto do partido e, em 2002, assume a direcção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde fora adjunta da Mesa e Provedora interina entre 1986 e 1988. Também aqui deixou o seu forte cunho, ao criar projectos inovadores no acompanhamento de idosos e no acolhimento de crianças. Em 2005, deixa a Misericórdia e candidata-se, pelo CDS, à Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido eleita vereadora, responsável pela Habitação Social. A reeleição de Paulo Portas como líder do CDS leva à ruptura definitiva com o partido e a uma nova aproximação ao PSD.
Em 2009, é convidada pela líder social-democrata de então, Manuela Ferreira Leite, a candidatar-se pelo PSD em Lisboa. É eleita deputada e volta assim ao Parlamento. Este ano foi novamente convidada, desta vez por Pedro Passos Coelho, para se candidatar a deputada por Lisboa. Maria José Nogueira Pinto foi reeleita deputada, no passado dia 5 de Junho. Já muito debilitada pela doença que a vitimou - câncro no pâncreas - Maria José Nogueira Pinto fez questão de aparecer ao lado de Pedro Passos Coelho nas acções de campanha no distrito de Lisboa, manteve os seus comentários habituais na SIC Notícias e continuou a escrever a sua crónica no jornal "Diário de Notícias", a última das quais foi publicada no dia a seguir à sua morte, escrita poucas horas antes de falecer.
Portugal perde uma grande figura da vida política e civil!
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