"Toca e Foge" c/ Aurea (Canal Q)
Gravado no Teatro São Luiz, em Lisboa.
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Gravado no Teatro São Luiz, em Lisboa.
A Francesinha, um dos pratos mais típicos da cidade do Porto, foi eleita uma das 10 melhores sanduíches do mundo, pelo site Aol Travel. A acompanhar a Francesinha, surgem as sanduíches Roujimao (China), Smorrebrod (Dinamarca), Kati Roll (Índia), Pan Bagnat (França), Gelato Sadwich (Itália), Indian (navajo) Taco (EUA), Chip Butty (Reino Unido) e Cemita (México).
Em relação à iguaria portuense, o site Aol Travel diz que, apesar do diminutivo, de «pequena tem muito pouco». O site conta a origem da Francesinha, criada por um emigrante português em França que, quando regressou à sua terra natal, o Porto, decidiu adaptar o famoso Croque Monsieur à cultura nacional. Esta especialidade portuense surgiu na década de 60, pelas mãos do português Daniel Silva.
A Francesinha é uma sanduíche recheada com linguiça, salsicha fresca, fiambre e bife, coberta de queijo, e leva um molho picante, que tem por base tomate e cerveja. Existem várias variantes da Francesinha: com outras carnes no recheio, com ovo estrelado ou camarão por cima, por exemplo. É, sem dúvida, um dos pratos mais típicos da Cidade Invicta e muito apreciado por portugueses e estrangeiros.
O futebolista português Raul Meireles foi eleito Jogador do Ano pelos adeptos da liga inglesa, que votaram no prémio da Associação dos Futebolistas Profissionais "PFA Fans «Player of the Year«". Este foi o ano de estreia de Raul Meireles no campeonato inglês, depois de se ter transferido do FC Porto para o Liverpool no início da época.
Raul Meireles, de 28 anos, é natural do Porto e internacional A. Como futebolista profissional, representou o Boavista, o Desportivo das Aves, o FC Porto e, actualmente, representa o Liverpool.
«Um documentário produzido pela delegação portuguesa da Red Bull Music Academy que é um passeio pelas sonoridades luso-africano-brasileiras que possuem, em comum, o facto de se expressarem na língua de Pessoa. Do hip-hop ao rock, passando pelo fado e pelos ritmos de Angola e Cabo Verde, como o kuduro e a morna, este documentário articula diversas manifestações musicais lusófonas, da época da colonização até aos dias de hoje.»
O documentário «Lusofonia: A (R)EVOLUÇÃO» é exibido hoje, às 22h00, no Canal 180.
Começa hoje a 2ª edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, que irá decorrer no Cinema São Jorge, em Lisboa, até ao dia 1 de Maio. Este ano, a organização recebeu 180 filmes, três vezes mais do que no ano passado, tendo seleccionado 72, dos quais 53 estão em competição (13 na secção de longas-metragens e 40 na secção de curtas-metragens). No festival, há filmes dos 8 países da CPLP, sendo que Portugal e Brasil continuam a liderar a produção, seguidos de Moçambique e Angola.
Na 1ª edição, o país homenageado foi Moçambique e, este ano, será Portugal o país homenageado no festival, cuja programação contará com diversas actividades específicas para divulgar e promover a cultura portuguesa. Haverá ainda uma retrospectiva do realizador português João Botelho, com a exibição de quatro dos seus filmes (3 longas e 1 curta-metragem). O realizador Manoel de Oliveira, de 102 anos, receberá também uma homenagem. O centenário realizador português dará o seu nome à Sala 1 do Cinema São Jorge numa cerimónia que contará com a presença do homenageado e do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa. Esta cerimónia irá decorrer na próxima 5ª feira, dia 28.
A cerimónia de abertura do FESTin 2011 será às 21h00 e, às 21h30, será exibido "Lixo Extraordinário", uma co-produção brasileira e inglesa nomeada para o último Óscar de Melhor Documentário. A estreia comercial deste filme será na próxima 5ª feira.
Palavras Interditas
Os navios existem, e existe o teu rosto
encostado ao rosto dos navios.
Sem nenhum destino flutuam nas cidades,
partem no vento, regressam nos rios.
Na areia branca, onde o tempo começa,
uma criança passa de costas para o mar.
Anoitece. Não há dúvida, anoitece.
É preciso partir, é preciso ficar.
Os hospitais cobrem-se de cinza.
Ondas de sombra quebram nas esquinas.
Amo-te... E entram pela janela
as primeiras luzes das colinas.
As palavras que te envio são interditas
até, meu amor, pelo halo das searas;
se alguma regressasse, nem já reconhecia
o teu nome nas suas curvas claras.
Dói-me esta água, este ar que se respira,
dói-me esta solidão de pedra escura,
estas mãos nocturnas onde aperto
os meus dias quebrados na cintura.
E a noite cresce apaixonadamente.
Nas suas margens nuas, desoladas,
cada homem tem apenas para dar
um horizonte de cidades bombardeadas
Eugénio de Andrade
1923-2005
Poesia
Eugénio de Andrade
Fundação Eugénio de Andrade
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