O artista português Julião Sarmento inaugurou, no passado fim-de-semana, duas exposições em Madrid, Espanha. As duas mostras, "Distancias Cortas" e "Papel" são compostas por vídeos, desenhos, esculturas, performances e obras sobre papel.

"Distancias Cortas", que estará patente na Casa Encendida até 5 de Junho, reúne maioritariamente trabalhos desconhecidos do público espanhol, criados pelo pintor ao longo dos últimos 20 anos, focando temas íntimos e provocadores. Em "Papel", patente na galeria Ivorypress até 28 de Maio, Julião Sarmento apresenta 24 obras sobre papel, entre as quais colagens, fotografias e desenhos recentes.

Julião Sarmento, de 62 anos, é natural de Lisboa e reside no Estoril. Em 1997, representou Portugal na Bienal de Veneza. As suas obras encontram-se em colecções nacionais na Fundação Calouste Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos e Fundação de Serralves, e também em colecções internacionais em Espanha, Estados Unidos, França e Alemanha.

Dois temas de dois grupos portugueses são finalistas no International Songwriting Competition (Concurso Internacional de Composição), ambos na categoria Instrumental.

Os temas seleccionados são "Balkan", composto por Marina Pikoul e Natalia Pikoul, que formam as Pikoul Sisters, de São João da Madeira, e o tema "Root Sounds from Earth", composto por Zork, dos NOIDZ, banda de Torres Vedras.

O estilo musical das Pikoul Sisters, formado por duas irmãs compositoras e pianistas, pode ser descrito como new age/world music/neo-clássico. Os NOIDZ são uma banda composta por 5 criaturas galácticas cujas músicas têm gerado um enorme interesse devido à fusão dos géneros trance e rock com as sonoridades tradicionais portuguesas e instrumentos da cultura popular como a gaita-de-foles.

Os vencedores serão divulgados até ao início de Maio.

O jornalista da TSF João Francisco Guerreiro recebeu hoje, das mãos do rei espanhol Juan Carlos, o prémio de jornalismo internacional Rei de Espanha com um trabalho feito no Haiti depois do sismo de Janeiro de 2010. João Francisco Guerreiro foi o vencedor na categoria de rádio com o trabalho "Missão Haiti", emitido pela TSF a 11 de Fevereiro de 2010. O jornalista português foi premiado a par com profissionais da Colômbia, Argentina, México e Espanha.

João Francisco Guerreiro disse à Agência Lusa que ainda guarda os sons daquela reportagem na cabeça. "A minha principal intenção foi recriar os ambientes sonoros com que fui confrontado: gritos de alguém em sofrimento ou com fome e sede." A "grande riqueza de vozes" do trabalho do jornalista português foi elogiada aquando do anúncio dos vencedores.

Podem concorrer a estes prémios jornalistas dos países ibero-americanos, Estados Unidos, Filipinas, Guiné Equatorial, Israel e Marrocos, com trabalhos publicados em português ou espanhol. Este ano, a 28ª edição do certame, concorreram 170 trabalhos. Esta é a 2ª vez que a TSF recebe este galardão depois de, em 2006, a jornalista Cláudia Henriques também ter ganho este prémio para a categoria de rádio com uma reportagem sobre as vítimas do atentado de 11 de Março, em Madrid, um ano depois da tragédia.

Os prémios foram entregues na Casa da América, em Madrid.

http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=917979&audio_id=1492643

Nome: Infanta D. Isabel (1397-1471)

Profissão: Estadista

Naturalidade: Évora

Durante os seus 71 anos de vida, revelou inteligência, lucidez, bom senso e pragmatismo inabaláveis. Hoje, como ontem, seria sempre uma mulher excepcional. Filha de D. João I e D. Filipa de Lencastre, foi educada com sentido de Estado. Casou com Filipe III, "O Bom", duque da Borgonha e conde da Flandres. Foi em sua honra que foi criada a célebre ordem do Tosão de Ouro. Participou na polícia externa do ducado desde 1435. Além disto, foi uma mãe longe das convenções da época em que viveu: amamentou o filho e orientou sempre a sua educação. Desempenhou importante papel na colonização do arquipélago dos Açores, sobretudo por flamengos. Foi sempre descrita como uma mulher de personalidade forte, orgulhosa e irónica.