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A produtora de cinema e teatro JumpCut, em parceria com a Dedicated Store Lisboa e com o apoio da Galeria de Arte Urbana do Departamento do Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, promoveu uma intervenção urbana num prédio devoluto de Lisboa, junto ao Campo das Cebolas. Esta intervenção está ligada ao filme "José e Pilar", de Miguel Gonçalves Mendes, que retrata o dia-a-dia do Nobel da Literatura José Saramago e da sua mulher, Pilar del Río, em casa e nas viagens constantes por todo o mundo.
O projecto foi realizado pelos "writers" portugueses Ayer, Nomem, Nark e Pariz, que desenharam imagens e citações dos protagonistas do documentário. Algumas das citações do Nobel português que foram desenhadas: "Sempre chegamos aonde nos esperam."; "Mais vale fazer asneira mas avançarmos do que não fazermos nada."; "Sabemos muito mais do que achamos e podemos muito mais do que imaginamos."
Sem dúvida, uma bela iniciativa!

Nome: José Maria Eça de Queiroz (1845 - 1900)
Profissão: Escritor
Naturalidade: Póvoa de Varzim
A escrita de Eça de Queiroz modernizou a literatura portuguesa. Dono de uma língua feroz e de um humor cáustico, escreveu romances fundamentais como «Os Maias» e «O Crime do Padre Amaro». Foi um observador atento da sociedade do século XIX e, com a força das palavras, lutou contra a ferrugem nacional. Viveu durante anos fora do País, o que lhe aprimorou a inabalável lucidez. Morreu em Paris. A sua obra está traduzida numa vintena de línguas. Eça de Queiroz era - ainda é - um antídoto contra o tédio. No meio de tanta literatura soturna do seu tempo, a sua escrita era um refresco. Os textos de Eça criaram o português moderno. A sua obra revelou uma capacidade de análise e distanciamento notáveis. É importante para o entendimento da sociedade, hábitos e costumes do século XIX.
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