Faleceu, aos 65 anos, o cronista social Carlos Castro, encontrado morto, esta madrugada, num quarto do Hotel Intercontinental, em Nova Iorque.

Carlos Castro nasceu a 5 de Outubro de 1945, em Moçâmedes, Angola, e, desde muito novo, mostrou interesse pela leitura e vocação para a poesia. Aos 15 anos, vai para Luanda, onde colaborou em diversos jornais, revistas e rádios. Em 1973, venceu o Festival de Luanda com o poema "Feitiço de Tinta". Em 1975, chega a Lisboa.

Carlos Castro foi o primeiro colunista social português e dedicou a sua vida à realização de inúmeros espectáculos e à escrita, tendo uma das carteiras profissionais de jornalista mais antigas do País. Foi autor, realizador e intérprete de inúmeros espectáculos e tinha colaborações assíduas em várias publicações. Assinou ainda a biografia "Ruth Bryden-Rainha da Noite" e a compilação de crónicas "As Mulheres que Marcaram a Minha Vida".

O principal suspeito do homicídio de Carlos Castro é o modelo português Renato Seabra, que já foi detido pelas autoridades norte-americanas. Um crime macabro que chocou o País... !

Um fim negro para alguém que sempre mostrou o lado "cor-de-rosa" da vida!