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alma-lusa

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15
Mai25

CINE ESTREIA: "Hanami", de Denise Fernandes

 

Realização: Denise Fernandes

Argumento: Telmo Churro, Denise Fernandes 

Direcção Fotografia: Alana Mejía González (Espanha)

Música: Rahel Zimmermann (Suíça)

Produção: O Som e a Fúria (Portugal), Alina Film (Suíça), Ventura Film (Suíça) 

Local Filmagens: Ilha do Fogo (Cabo Verde)

 

Elenco (Cabo Verde): Sanaya Andrade, Daílma Mendes, Alice da Luz, Yuta Nakano (Japão) , Nha Nha Rodrigues 

 

Sinopse: Numa remota ilha vulcânica, de onde todos querem partir, a pequena Nana aprende, entre marés, a querer ficar. Nia, a sua mãe, que sofre de uma doença misteriosa, foi embora depois do nascimento da menina. Acometida por uma febre alta, Nana é enviada ao pé do vulcão para ser curada. Lá, ela encontra um mundo que mistura sonho e realidade. Anos depois, quando Nana já é uma adolescente, Nia regressa.

 
 

Prémios: Melhor Realizador Emergente, Prémio Boccalino de Melhor Argumento e Menção Especial do Júri "Primeia Longa-Metragem" no Festival de Locarno 2025 (Suíça)

Prémio Ingmar Bergman no Festival de Cinema de Gotemburgo 2025 (Suécia)

 

O filme "Hanami" é uma co-produção entre Portugal, Suíça e Cabo Verde. Rodado integralmente na ilha do Fogo, em Cabo Verde, o filme conta com um elenco de actores não profissionais. 

 

 

Realizadores » Agência

 

Denise Fernandes nasceu em Lisboa, em 1990, filha de pais cabo-verdianos, e foi criada no sul da Suíça. Em 2011 graduou-se em Realização e Produção Cinematográfica no Conservatório Internacional de Ciências Audiovisuais, em Lugano (Suíça). No mesmo ano, a sua curta de diploma "Una Notte" estreia na 64ª edição do Festival de Locarno. De 2011 a 2013, estuda Realização na Escola Internacional de Cinema e TV (EICTV) de Cuba, onde dirige as curtas "Pan sin Mermelada", que merece a nomeação de Upcoming Talent no Solothurn Festival e "Idyllium", premiada no Festival Internacional de Winterthur. A sua última curta-metragem, "Nha Mila", foi apresentada no Festival de Locarno (Suíça), na secção Pardi di Domani. "Nha Mila" foi finalista dos European Film Awards 2020 e exibida em mais de 40 festivais internacionais de cinema. Foi nomeada na categoria Melhor Curta-Metragem nos Prémios Sophia 2021 e convidada pelo MoMA e pelo Lincoln Center de Nova Iorque para o festival New Directors/New Films. "Hanami" é a sua primeira longa-metragem e já conquistou mais de 10 prémios em festivais de cinema. 

 

Filmografia: 

Hanami (2025)

Nha Mila (curta-metragem, 2020)

The Nothingness Wandering out of the Self (curta-metragem, 2015)

Idyllium (curta-metragem, 2013)

Pan sin Mermelada (curta-metragem, 2012)

Una Notte (curta-metragem, 2011)

 

15
Mai25

CINEMAX CURTAS: A Luta do Povo - Alfabetização em Santa Catarina (RTP2 - 23h25)

Watch A LUTA DO POVO Online | Vimeo On Demand
 
 
O 18º Festival Internacional de Santarém começa no Cinemax Curtas com um documentário inserido na programação dos 50 anos da Reforma Agrária.
 
 
"A Luta do Povo - Alfabetização em Santa Catarina", do colectivo Grupo Zero, revela como a alfabetização e a intervenção social junto às populações rurais era essencial para novas formas de organização e de consciencialização política e social, em 1976.
 
 

15
Mai25

TV: Rali de Portugal (RTP2, RTP3, RTP Play, Sport TV1, Sport TV4, Sport TV+ - 15 a 18 Maio)

Imagem de Vodafone Rally de Portugal

 

De 15 a 18 de Maio, realiza-se mais uma edição do Rali de Portugal. Diogo Salvi, de 55 anos, empresário da área das tecnologias de informação, é o único piloto português a competir na categoria principal do WRC.

 

Todas as emoções do Rally de Portugal são para acompanhar na RTP Play e na RTP2 numa cobertura non-stop, e em directo, durante os 4 dias da competição. Acompanhamento de todos os troços, directos no final de cada classificativa, reportagens, entrevistas aos pilotos, comentário especializado e actualização das classificações.


Uma equipa da RTP e da Antena 1 leva a cabo esta operação multiplataforma. Na rádio toda a análise da competição é feita com Jorge Alexandre Lopes, Pedro Castelo, Joaquim Amândio Santos, Paulo Almada e Paulo Solipa. Na estrada, contamos com os repórteres Noémia Gonçalves, Luís Frajoso e Valentina Jesus para acompanhar todos os momentos decisivos da prova. Tudo para seguir na emissão conduzida por Paulo Rocha e Paulo Sérgio. Na televisão, a reportagem é de João Pedro Mendonça e os comentários são de Paulo Solipa.


De destacar que, ao longo dos dias de competição, a Antena 1 terá na sua emissão a actualização de resultados sempre após os noticiários e os espaços de desporto no decorrer das etapas. Todos os momentos que marcam o dia também têm lugar nos blocos informativos da RTP3, com directos e reportagens especiais.

 

Da emissão em permanência na RTP Play, quatro das classificativas têm também emissão em directo na RTP2:


15-mai-2025 - 19h00-20h00 - Figueira da Foz Street Stage
17-mai-2025 - 19h00-20h00 - Super Especial - Lousada
18-mai-2025 - 08h30-09h30 - Fafe 1
18-mai-2025 - 13h10-14h30 - SS 24 Powerstage - Fafe 2

 

A Sport TV vai transmitir em directo as 24 provas especiais de classificação, bem como o shakedown, a parada de pilotos e a cerimónia de abertura em Coimbra. Vai ainda apresentar resumos diários e ter programas em estúdio, na Exponor, em Matosinhos, com vários convidados. Ao todo, serão quase 50 horas de transmissão nos canais Sport TV1, Sport TV4 e Sport TV+. 

 

14
Mai25

LETRAS LUSAS: "Gaza está em toda a parte", de Alexandra Lucas Coelho

 

 

Editora: Caminho

 

Sinopse: «Este livro reúne reportagens, crónicas, alguns textos nunca publicados e 148 fotografias a cores, quase todas inéditas. Ao começar a organizá-lo fui em busca da revista com a última ida a Gaza. Tinha pensado talvez pô-la em anexo, já que o livro seria pós-7 de Outubro de 2023 e a reportagem era seis anos anterior. Mas quando a li, do título à última linha, parecia a véspera do 7 de Outubro. Nunca estivera online, não circulara. E dias depois achei na nuvem as 282 fotografias dessa última ida. Não podia ser um anexo. Então é assim que o livro abre, dentro de Gaza, onde os jornalistas do mundo estão impedidos de entrar desde 7 de Outubro: primeiro a reportagem, depois uma sequência de 37 imagens. Seguem-se os textos pós-7 de Outubro, sempre por ordem cronológica. A parte II — reportagens na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e em Israel — também fecha com imagens: uma série de 111 (de entre as mais de 4000 que fiz lá entre fins de 2023, início de 2024). Todas as fotografias estão legendadas no fim. Editei os textos para limpar repetições fastidiosas de contexto e coisas toscas de escrever em cima da actualidade, até ao limite em que o jornal tinha de ir para a gráfica. Acrescentei notas de rodapé com actualizações, referências, fontes. A data por cima dos títulos é a da publicação (no caso de um texto ter ficado online antes do papel, conta essa data). As origens dos textos estão indicadas. Há quatro mapas, o primeiro na Introdução, os restantes na parte II. A história que leva ao 7 de Outubro remonta ao século XIX. Escrevi sobre partes dela em três livros anteriores (Oriente Próximo; E a Noite Roda; Líbano, Labirinto). Todos os outros textos sobre Israel/Palestina desde 2002 continuam por compilar. Este é um livro pós-7 de Outubro, com a excepção dessa última ida a Gaza.» (Alexandra Lucas Coelho, Março de 2025)

 

Alexandra Lucas Coelho | Escritora e jornalista | PÚBLICO

 

Alexandra Lucas Coelho nasceu em Lisboa, em 1967. Tem vários livros publicados, entre romances, não-ficção e infanto-juvenis. Estudou Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, Teatro no IFICT e foi mestranda no Centro Arqueológico de Mértola (Portugal Islâmico e o Mediterrâneo). Trabalhou dez anos em rádio e vinte no jornal Público como repórter, cronista, editora e correspondente (em Jerusalém e no Rio de Janeiro). Recebeu vários prémios de jornalismo e de literatura. Fez, para a RTP3, o programa Volta ao Mundo em Cem Livros. Desfilou pela Mangueira no Carnaval de 2019, ano em que a verde-e-rosa foi campeã com um samba sobre os indígenas, os negros, as Marielles que lutaram nestes 500 anos.

14
Mai25

REPORTV - All Stars (Sport TV+ - 00h30)

Pode ser uma imagem de televisão, multidão e a texto
 
 
 
A NBA vive uma das temporadas mais intensas e imprevisíveis dos últimos anos. Nesta fase da época, luta-se pelo anel e procura-se também a glória e a conquista de um dos títulos mais desejados no desporto mundial.
 
 
No Reportv "All Stars", vamos aos Estados Unidos da América e aos bastidores do basquetebol que apaixona as madrugadas na Sport TV, com as estrelas, as polémicas e as ambições do campeonato onde joga o português Neemias Queta. E fazemos ainda o paralelo com o basquetebol nacional.
14
Mai25

CINE TV: A Arte de Morrer Longe (RTP1 - 23h25)

Imagem de A Arte de Morrer Longe

 

Ano: 2023

Realização: Júlio Alves 

Argumento: Júlio Alves (a partir da novela de Mário de Carvalho)

Direcção Fotografia: Paulo Castilho

Música: João Alves

Produção: Ukbar Filmes

 

Elenco: Ana Moreira, Pedro Lacerda, Custódia Gallego, João Lagarto, Luísa Cruz, Miguel Nunes, Jorge Paixão da Costa, David Almeida, Hugo Bettencourt, Leonor Biscaia, Maria d'Aires, Mário de Carvalho, Rita Marrafa de Carvalho, Bruno Corte-Real, Nuno Fernandes, Lurdes Fonseca, Margarida Honório, Sara Levezinho, Miguel Maia, José Neto, Sandra Paulo, David Pereira Bastos, Miguel Pereira, Hugo Santiago, África Sobrinho

 

Sinopse: Arnaldo (Pedro Lacerda) e Bárbara (Ana Moreira) estão em pleno processo de separação conjugal. O motivo desta separação talvez nem o próprio casal o saiba e, na verdade, não interessa. Seria um divórcio fácil se não fosse a existência de uma tartaruga, de que ninguém quer saber. Nas tentativas de se verem livres do animal, entre peripécias e mal entendidos, a separação vai sendo adiada. Quando Arnaldo e Bárbara decidem finalmente que destino dar à tartaruga, percebem que já não há razão para se desfazerem dela. Mas é tarde demais. A tartaruga segue o seu caminho.

 

Prémios: Melhor Actor (Pedro Lacerda), Melhor Argumento Adaptado e Melhor Figurino no Festival Caminhos do Cinema Português

 

 

 

mario carvalho.jpg A Arte de Morrer Longe - Mário de Carvalho - Compra Livros na Fnac.pt

 

Mário de Carvalho nasceu em Lisboa, em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico. Desde então, tem praticado diversos géneros literários – Romance, Novela, Conto, Ensaio, Crónica e Teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance de actualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão de uma prosa endiabrada e surpreendente. Nas diversas modalidades de Romance, Conto, Crónica e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance e Novela, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube Português e o prémio internacional Pégaso de Literatura). Em 2020, foi distinguido com o Grande Prémio da Crónica e Dispersos Literários, da APE, pela obra O que Eu Ouvi na Barrica das Maçãs,e, em 2022, o seu De maneira que é claro... foi galardoado com o Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga, da APE. Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas. Obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, A Liberdade de Pátio, Quando o Diabo Reza, A Arte de Morrer Longe ou Epítome de Pecados e Tentações são a comprovação dessa extrema versatilidade.

 

 

14
Mai25

PRIMEIRA PESSOA - Luís de Matos (RTP1 - 21h00)

Imagem de Luís de Matos

 

Nunca nenhum mágico português alcançou tão amplo reconhecimento mundial. Ele antecipa o futuro e cria ilusões que a ciência vai confirmando.


Para lá do talento é exigente no saber, no exemplo de cidadania, na capacidade empreendedora, sempre repleto de humanidade. Criou uma obra desafiante de arte e genialidade e está sediada em Portugal.


O impossível Luís de Matos é o protagonista deste Primeira Pessoa.

 

13
Mai25

NOVO ÁLBUM: "Mar" - Sofia Leão

 

"Mar" é o álbum de estreia de Sofia Leão, nova e singular voz da música portuguesa. A jovem cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora tem 18 anos e contava apenas 13 quando gravou pela primeira vez com o seu pai, Rodrigo Leão. Participou em "Bailarina", tema do álbum "O Método" em que se escutava também o Coro da Associação Musical dos Amigos das Crianças. Foi nessa instituição, a AMAC, que estudou piano clássico com a professora Sara Fernandes, tendo aí concluído o 8º grau desse instrumento. Esses estudos e o piano são algumas das ferramentas de que agora se socorreu neste "Mar", mas não as únicas. 

 

Neste álbum, além de compor e cantar (voz solo e vozes corais), Sofia Leão toca piano, sintetizadores, guitarra, percussões e harmónio. Em quatro dos temas, a jovem artista conta com a participação de três músicos: João Eleutério (baixo em "Não seria tão triste" e "Umineu"), Bruno Silva (viola de arco em "Não me conheço") e Gabriel Gomes (acordeão em "Mar"). Nas 12 canções que nos mostra agora, feitas de melodias transparentes e simples desenhadas ao piano, envoltas em cordas ou ambientes electrónicos fugazes, elevadas por harmonias que cria com a sua voz, puzzles vocais em que encaixa as peças que a sua imaginação lhe oferece, Sofia Leão descobre-se a si e ao mundo, faz-se ao Mar com a bravura de quem cria porque tem que ser. E mais um mistério nasce, feito de canções, palavras, vozes e melodias – matérias invisíveis que só a alma compreende.

 

 

13
Mai25

CINE TV: O Nosso Cônsul em Havana (RTP1 - 00h00)

Imagem de O Nosso Cônsul em Havana

 

Ano: 2020

Realização: Francisco Manso

Argumento: António Torrado e José Fanha

Direcção Fotografia: José António Loureiro

Música: Luís Cília

Produção: Francisco Manso Audiovisuais

Locais gravações: Penafiel, Ílhavo, São Pedro do Sul, Castelo de Vide, Espanha, Cuba

 

Elenco: Elmano Sancho, Mafalda Banquart, Rodrigo Santos, Jorge Pinto, Luísa Cruz, Pedro Frias, António Capelo, Joana Carvalho, Joaquim Nicolau, João Lagarto, Ivo Arroja, Zirui Cao, Júlio Martín, José Eduardo, António Neiva, Bruno Schiappa, Manuel Estêvão, Paulo Freixinho, Adriano Reis, Fátima Reis, Marques d'Arede

 

Sinopse: "O Nosso Cônsul em Havana" é uma ficção que se inspira livremente no período em que o escritor Eça de Queiroz foi Cônsul de Portugal em Cuba, à época colónia espanhola.

 

Em 1871 caiu o Governo que proibira as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, lideradas por Antero de Quental, onde Eça de Queiroz interviera. No ano seguinte, Eça (Elmano Sancho) é nomeado Cônsul em Havana, por Andrade Corvo, Ministro dos Negócios Estrangeiros do novo Governo de carácter mais liberal.


Em Cuba, colónia espanhola, continua a escravatura. Existem cerca de cem mil contratados chineses que saem da China, através de Macau, com documentos portugueses. Eça segue para Havana com o encargo de tentar resolver o problema dos chineses, tratados como escravos nas plantações de cana-de-açúcar. Seguiremos a história de Lô (Zirui Cao), uma menina chinesa que embarca clandestinamente para Cuba e que é ajudada por um marinheiro de bom coração, que a entrega às freiras do Convento de Santa Clara. Para ajudarem Lô a escapar das garras do grande traficante de escravos da ilha, Don Zulueta (Júlio Martín), vão convergir pessoas de bem e defensoras da liberdade: o jornalista e livre-pensador Vicente Torradellas (Rodrigo Santos), D. Antónia Morales (Joana Carvalho), proprietária de terras, a Madre Filomena (Fátima Reis), o próprio Eça de Queiroz e o seu amigo Juan (Ivo Arroja), um rapazito engraxador cheio de manhas e artimanhas necessárias à sobrevivência numa cidade como Havana.

 

Durante o tempo em que lá permanece, Eça não deixa por mãos alheias os seus méritos de sedutor e vive um amor escaldante com Mollie (Mafalda Banquart), filha do General americano Bidwell (Jorge Pinto), uma jovem moderna e apaixonada que se sente tão à vontade à mesa de póquer como no jogo da sedução.

 

 

 

Eça de Queiroz

 

José Maria Eça de Queiroz  nasceu a 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, e é considerado um dos maiores romancistas de toda a Literatura Portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária. Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal O Distrito de Évora, em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu, que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa, e de onde se destacam O Primo BasílioO Crime do Padre AmaroA Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de Agosto de 1900, em Paris.

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